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CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DE ANTIGOS/AS ALUNOS/AS DO ENSINO CATÓLICO

Espaço aberto a comunicações de antigos alunos do ensino católico em Portugal.

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10
Fev25

SUBLIMIDADE HUMANA SOBRE A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL


Oliveira

Pelo que contêm de muito actual e oportuno, a COPAAEC propõe para leitura e reflexão mais um artigo do jornalista A. Cunha Justo. Oportuno e conveniente, apesar de tudo…

(A. G. Pires)

Ferramentas como o DeepSeek e o ChatGPT são, na verdade, apenas ajudas criadas para facilitar a vida das pessoas. A Inteligência Artificial (IA) é poderosa, mas não consegue sentir, sonhar ou amar. Ela pode ajudar-nos a enxergar para além do que vemos da nossa janela, mas nunca será capaz de substituir o ser humano que é único e insubstituível.

É uma ferramenta útil, mas não é um fim em si mesma. Ela só consegue reproduzir ou combinar ideias que já existem, usando as informações que recebe. Por outro lado, os seres humanos têm a capacidade de criar coisas completamente novas, inspirados por emoções, experiências e intuições. A IA não tem consciência de si mesma nem do mundo ao seu redor. Ela não reflecte sobre sua existência ou sentimentos, algo que os humanos fazem naturalmente.

Por exemplo, a IA não consegue entender sentimentos profundos como amor, compaixão ou alegria, porque não tem emoções. Ela pode até simular esses sentimentos, mas nunca os sentirá de verdade. Além disso, a IA não tem intuição nem capacidade de improvisar. Ela segue regras pré-programadas e não consegue lidar com situações que exigem interpretações subjectivas ou decisões baseadas em emoções.

Outra diferença importante é que a IA não tem criatividade verdadeira. Ela pode gerar conteúdos impressionantes, mas sempre com base em padrões já existentes. Já as pessoas são capazes de criar arte, música, literatura e inovar de formas completamente inesperadas. A criatividade humana foi o fogo que o criador comunicou e vem da intuição, dos erros e das emoções – coisas que a IA não experimenta.

A IA também não tem espiritualidade nem sente a necessidade da busca do sentido da vida nem do seu significado. Ela não tem desejos, crenças ou uma procura existencial, como os humanos têm. Além disso, a IA não pode assumir responsabilidade por suas ações, pois não tem consciência. Ela pode tomar decisões com base em dados, mas a responsabilidade ética e moral sempre será das pessoas que a criam e usam.

Em resumo, a IA é uma ferramenta incrível, mas nunca será como o ser humano. A capacidade de sentir, criar, amar e buscar significado é o que nos torna únicos e insubstituíveis. Por isso, o homem sempre manterá a supremacia sobre a Inteligência Artificial.

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=9839

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