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CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DE ANTIGOS/AS ALUNOS/AS DO ENSINO CATÓLICO

Espaço aberto a comunicações de antigos alunos do ensino católico em Portugal.

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CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DE ANTIGOS/AS ALUNOS/AS DO ENSINO CATÓLICO

01
Jul20

PARTILHAR UM FICHEIRO que é mais do que isso...

...estamos em JULHO de 2020


Oliveira

O Sangue de Jesus é Misericórdia para todos

O mês de julho é tradicionalmente dedicado a refletir sobre o valor infinito do Sangue de Cristo como sinal de amor sem limites e como o verdadeiro remédio eficaz para vencer o pecado do homem. É o sinal por excelência da Divina Misericórdia.

Mas a fé sem obras é morta e por isso proponho-te que concretizes a tua fé escutando a

                Proposta do Papa Francisco:

«A misericórdia não abandona quem fica para trás.»

Ora, enquanto pensamos numa lenta e fatigante retoma da pandemia, insinua-se precisamente este perigo:

Esquecer quem ficou para trás. O perigo é que nos atinja um vírus ainda pior, o do egoísmo e da indiferença.

Transmite-se a partir da ideia de que a vida melhora se vai melhor para mim, que tudo andará bem se andar bem para mim. Parte-se daqui e chega-se a selecionar as pessoas, a descartar os pobres, a imolar no altar do progresso quem fica para trás.

Esta pandemia recorda-nos, porém, que não há diferenças e fronteiras entre quem sofre. Somos todos frágeis, todos iguais, todos preciosos. O que está a acontecer sacode-nos por dentro: é tempo de acabar com as desigualdades, de curar a injustiça que mina na raiz a saúde da humanidade inteira! Aprendamos da comunidade cristã das origens, descrita no livro dos Atos dos Apóstolos.

Havia recebido misericórdia e vivia com misericórdia: «Todos os crentes viviam unidos e possuíam tudo em comum. Vendiam terras e outros bens e distribuíam o dinheiro por todos, de acordo com as necessidades de cada um» (At 2,44-45). Não é ideologia, é cristianismo.

Aproveitemos esta prova como uma oportunidade para preparar o amanhã de todos, sem descartar ninguém: de todos. Porque sem uma visão de conjunto não haverá futuro para ninguém». (19 abril 2020)

                Dar de comer aos que têm fome

Sobre quase 850 milhões de habitantes do planeta Terra (dos mais de 7 mil milhões que a habitam) pesa ainda a fome crónica (definida como a assunção de pelo menos 1.800 quilocalorias por dia), 1,3 mil milhões encontra-se numa situação completamente diferente, em condições de obesidade e excesso de peso.

Na Europa 79 milhões de pessoas vivem ainda abaixo do limiar de pobreza.

Na Itália há cinco milhões as pessoas que não conseguem ter uma alimentação adequada, uma casa com aquecimento e o mínimo necessário para se vestir e cuidar.

Mais de um milhão de novos pobres precisam de ajuda mesmo para comer em consequência das limitações impostas para travar o contágio e consequentemente a perda de oportunidades de trabalho, mesmo ocasional.

                Dom Benzi escreveu:

«O pobre que encontras é um coração a compreender, não é um estômago a encher.

Se o tratares como um estômago com fome em que deitas massa e carne assada, um dia vomitar-ta-á.

O pobre é uma pessoa com dons extraordinários que traz consigo, com uma missão a realizar.

O pobre aguarda a tua mão antes de lhe pores em cima vestuário usado.

Se o tratares como um manequim sobre o qual colocar vestes mais ou menos usadas,

um dia atirar-te-á com elas com violência, rejeitando a tua pessoa.

Ele quer que tu lhe peças perdão porque tu tens tudo:

Ele foi privado de tudo por aquela sociedade que a ti te deu tanto

que te permite dar-lhe as migalhas, ferindo-o na sua dignidade, humilhando-o.

Detém-te junto do barbudo à beira da estrada: fala com ele antes de lhe dar dinheiro.

Dialoga com o lava-vidros, não o vejas como um importuno,

Fala-lhe na sua humilhação e compreenderá».

                Manda-me alguém para amar de Madre Teresa de Calcutá

Senhor, quando tiver fome, dá-me alguém que precise de alimento,

quando tiver um desgosto, dá-me alguém para consolar;

quando a minha cruz se tornar pesada, faz-me compartilhar a cruz de outra pessoa;

quando não tiver tempo, dá-me alguém que eu possa ajudar por algum tempo;

quando estiver humilhado, faz com que eu tenha alguém para elogiar;

quando estiver desanimado, envia-me alguém para encorajar;

quando precisar de compreensão, dá-me alguém que precise da minha;

quando precisar que se ocupem de mim, manda-me alguém de quem eu me ocupe;

quando pensar só em mim, atrai a minha atenção sobre outra pessoa.

Torna-nos dignos, Senhor, de servir os nossos irmãos

que em todo o mundo vivem e morrem pobres e com fome.

Dá-lhes hoje, usando as nossas mãos, o seu pão quotidiano,

e dá-lhes, por meio do nosso amor compreensivo, paz e alegria.

Padre Ferdinando Colombo

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