GANHE-SE A PAZ NÃO A GUERRA
Oliveira
Pelo que contém de muito actual e oportuno, a COPAAEC propõe para leitura e reflexão mais um artigo do jornalista A. Cunha Justo. Oportuno e conveniente, apesar de tudo…
(A. G. Pires)
Dado todos os políticos querem ganhar a guerra sacrifica-se a paz!
Os tanques alemães estão novamente no antigo território soviético ucraniano como há 80 anos na última grande guerra....
O progressivo armamento dá a impressão que os políticos têm em mente uma guerra mundial entre a Rússia e a OTAN...
O conceito de Gorbachev da construção de uma Casa Comum na Europa após a reunificação das Alemanhas era muito voltado para o futuro em termos de garantir a paz na Europa...
Pela política que se tem seguido depois da segunda guerra mundial e que agora ganha maior expressão, a Europa estará condenada a ser uma mera província dos EUA ou da Ásia devido à ausência de um projecto próprio como sugeria o visionário Gorbachev...
É sintomática a subjugação dos políticos europeus ao projecto americano quando na expressão política europeia e nos meios de comunicação social ninguém se atreve a falar de um projecto europeu próprio em termos geoestratégicos. Parece ser mais oportuno continuar a decadência europeia iniciada na primeira guerra mundial, dado o respeito aos Estados Unidos ser maior do que o medo da Rússia...
Esta guerra embora estratégia não se pode reduzir a uma ocorrência nas mãos de Putin e de Biden.
António CD Justo
Texto completo em Pegadas do Tempo, https://antonio-justo.eu/?p=8280