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CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DE ANTIGOS/AS ALUNOS/AS DO ENSINO CATÓLICO

Espaço aberto a comunicações de antigos alunos do ensino católico em Portugal.

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CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DE ANTIGOS/AS ALUNOS/AS DO ENSINO CATÓLICO

02
Mai25

FESTA DA LIBERDADE


Oliveira

Vale a pena proporcionar aos leitores da COPAAEC e amigos alguns textos inspirados.
Oxalá os leitores leiam mesmo e comentem também. Seria gratificante.

ABRAÇO grande e votos de um MÊS DE MAIO – Mês de MARIA, muito florido e proveitoso para todos, TODOS, TODOS!...

AGPires

O 25 de Abril do Povo

A revolução do 25 de Abril não inventou a liberdade, mas ensinou-a a dobrar-se — humildemente— tanto à luz que liberta quanto à sombra que corrompe.

Antes do 25 de abril, já sabíamos - conservadores e progressistas - que o sol não se ajoelha perante senhores! Todo o regime é espelho dos que nele caminham e vício dos que nele se acorrentam ou temem.

Assim me foi ensinado, na escola de Jesus - pela boca e exemplo de meus pais - aquela escola que liberta, e nunca submete.

Num mundo de senhores e arregimentados, é de afirmar um Abril sem credenciais e que não pede licença: onde a chuva lava o pó de tronos e a traça dos ministérios e onde a soberania nasce de cada passo e não de bandeiras nem de postos, mas em cada peito que ousa avançar!

Liberdade política liberta os corpos, mas a verdadeira liberdade - aquela que é soberana e ecoa nas almas; só o vento a reconhece, só o espírito a governa!

Quem clama por liberdade e justiça não pode repetir o vício dos opressores: não pode ser espelho de prepotentes; não pode erguer monopólios de bem ou de mal!

Liberdade é este canto nascido quando um homem desperta e descobre que traz o céu no próprio sangue. Ela é a memória do céu gravada em cada homem, em cada mulher, em cada criança que nasce para a esperança!

Abril é este grito: de pé, povo livre! Que nunca mais o medo vos dobre! Que nunca mais a sombra vos cale! Que nunca mais o céu deixe de arder em vós!

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=10028

 

FESTA DA LIBERDADE

 

Antes do Abril roubado aos calendários,

eu já bebia a liberdade nos rios —

aquela que não se verga a relógios de senhores,

nem se vende em parlamentos vazios.

 

O que Abril trouxe foi o dente do tempo

a roer tanto as grades como as mãos:

fez-se luz nos cárceres, sim,

mas também sombra nos corações.

 

Eu quero o Abril que não cabe em feriados,

o que incendeia sem pedir licença,

onde a chuva lava os nomes dos Estados

e a liberdade é raiz, não cerca.

 

Sol para o justo e o velhaco, 

terra sem dono, céu sem rédea —

que a verdadeira revolução

começa quando um homem se ergue

e descobre que nunca precisou de soberano.

 

Liberdade é o canto que nasce

quando um homem descobre

que traz o céu no próprio sangue.

 

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=10026

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