Cultura e Pastoral da Cultura - Actualidade
Algumas sugestões de leitura
Oliveira
Com a devida vénia transcrevemos do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura...
Agostinho e Proust, pão de cada dia
Por nenhuma razão claramente definível, mas por diversos motivos pessoais e não efémeros, estou levando a cabo a leitura e releitura das “Confissões” de Santo Agostinho e “Em busca do tempo perdido”, de Proust. Destas leituras falo de vez em quando aos meus amigos mais ou menos jovens, não tanto para os surpreender e para me vangloriar, mas para mostrar que com um pouco de astúcia programática podem ler-se sem cansaço e com grande satisfação inclusive os clássicos mais exigentes e pesados, dos quais se sabe que existem mas dos quais se mantém a distância por timidez e preguiça, com o risco de nunca os ler.
Atriz Sofia Alves: «Sou apaixonada por Jesus Cristo», «a fé é fundamental para mim»
«Não há nada na minha vida que eu faça sem consultar Deus. Eu sozinha não posso nada. Eu digo sempre: “Ó Senhor, orienta-me, por favor”»: a fé em Jesus Cristo, a importância de uma «Confissão bem feita», o “seu” milagre de Fátima e a relação especial com Bento XVI foram alguns dos “segredos” pessoais que a atriz Sofia Alves revelou no programa “Alta Definição” transmitido este sábado na SIC. «Quando tive o problema oncológico, percebi: é o terceiro aviso, porque Deus esteve sempre lá; a primeira vez quando tinhas dois anos, a segunda vez quando o médico te operou e pagou do bolso dele porque os teus pais não tinham dinheiro, e agora que foi mesmo no limite – é um chamamento, “muda de vida, Sofia, muda de vida”». E a partir daí, «foi tudo acontecendo de forma absolutamente arrebatadora».
O nosso tempo não é o de Deus
O facto é que muito poucas coisas podem, realmente, ser forçadas antes do seu tempo. O amor não pode ser forçado. O crescimento não pode ser forçado. A compreensão não pode ser forçada. A aceitação não pode ser forçada. Tal como o nascimento, essas coisas germinam na escuridão até chegarem ao amadurecimento – quer delas, quer nosso. Conseguir apreciar a diferença entre o nosso tempo e o tempo de Deus é essencial para nos tornarmos pessoas espirituais.
Vencer a batalha entre virtudes e vícios
Se as virtudes são alimento para cada um de nós, alimento essencial para crescer e tornar-se adulto, os vícios opõem-se a isto, corroem-nos por dentro, devoram-nos, os ossos e a alma. Basta percorrer os dois elencos acima referidos para o compreender: as virtudes enriquecem, os vícios não são mais do que perdas de tempo, e tornam-nos mais pobres, secam-nos. E hoje, que uma pseudocultura que impele cada vez mais para os extremos considera as virtudes como supérfluas ou até insignificantes, e exalta os vícios, acaba-se por abrir um espaço infinito à superficialidade, e a viver em consequência dessa atitude.
Cinema: Treze filmes para ver e rever na Quaresma
Propõem-se treze obras, algumas explicitamente de matriz cristã, outras profanas, entre filmes clássicos e outros contemporâneos, que evocam elementos característicos da espiritualidade particularmente quaresmal, que podem aprofundar a meditação sobre questões como a conversão, o mal, a tentação, a passagem da morte à vida.
Outras sugestões em:
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