Cultura e Pastoral da Cultura - Actualidade
Novas sugestões de leitura
Oliveira
As férias ensinam a olhar, perguntar, pensar
É preciso encontrar tempo para ficar a sós, no silêncio, e demorar-se nas perguntas que nos habitam. Se nunca fizermos este “trabalho”, arriscamo-nos a viver à superfície, sem estarmos conscientes, sem conseguir ler a nossa vida e a avaliá-la nas suas expetativas e nos seus fracassos. Os latinos diziam que cada ser humano amadurecido deve conseguir “habitare secum”, a habitar consigo, a escutar-se. É uma necessidade para agarrar a própria vida nas mãos com um mínimo de lucidez, e assim aprender a amar-se a si e aos outros com inteligência e criatividade.
Igreja católica convida a rever Fellini, sem cortar as cenas dos desencontros
Federico Fellini é mestre neste jogo de desvelamento e reapropriação: o seu cinema está impregnado de recordações, raízes, pertença – “Os inúteis” (1953), “8 ½” (1963), “Amarcord” (1973) –, como também da necessidade de proteger a inocência interior e o sonho.» O olhar do realizador continua «atual, na leitura e interpretação do tempo», e «para além da receção nem sempre conciliante no quadro sociocultural ou religioso, Fellini demonstrou ser até “profético”».
Santa Clara de Assis
O extremo sacrifício pessoal de Clara e Francisco para afirmar a pobreza de Cristo mostra o quão urgente era a necessidade de reforma para restaurar a autêntica missão evangélica da Igreja. Como profetas, concretizaram a obediência exibida por Ezequiel na primeira leitura de hoje (2,8-3,4), ao consumirem um manuscrito que declararam doce como o mel, e que, na realidade, confrontou a Igreja com as suas falhas e a necessidade de conversão.
Dez igrejas quase desconhecidas em Portugal
que vale a pena descobrir [Imagens]
«Românicas, góticas ou barrocas. Locais de romaria ou humildes capelas. Igrejas-fortaleza ou ermitérios. Têm em comum a originalidade, o ambiente que as rodeia e o que nos ensinam sobre o nosso passado»: é com estas palavras que o jornalista Rui Cardoso abre, no “Expresso deste sábado”, o artigo “Dez igrejas (quase) desconhecidas”.
Leitura: “Nunca é tarde para começar a viver”
«O governo devia ter feito esta lei: a todos, uma vez por ano, caberia o direito de se poderem sentar em almofadas macias, antegostar um bom jantar à base de ravioli e vinho tinto, escutar as conversas de pessoas queridas, e sentir, mesmo que só por um breve lapso de tempo, que é importante para alguém.»
(Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura)