Cultura e Pastoral da Cultura - Actualidade
Sugestões de leitura de hoje
Oliveira
O perene paradoxo de perder para ganhar
Deus é amor, e o coração do paradoxo é que, ao perdermo-nos a nós mesmos nos outros, tornamo-nos em quem somos supostos sermos, imagens de Deus. Quem é que ainda não entreviu esta realidade? Um único ato de genuíno amor vale o mundo inteiro. Não há maior amor do que dar a sua vida por outra. Por outro lado, um ato de traição, desonestidade, violência ou ódio afasta-nos não só do mundo, mas de nós mesmos.
Vai de férias? Vaticano tem sugestão
para o seu destino e pede aos bispos
para apoiarem turismo [Imagens]
«Pequenas aldeias, estradas e caminhos pouco conhecidos e menos frequentados; lugares mais escondidos a descobrir ou a redescobrir precisamente porque mais encantadores e incontaminados»; deixar-se surpreender; desacelerar; aprender novos estilos de vida; privilegiar a periferia. Este é o mapa para as férias que o Vaticano propõe, respeitando um «turismo sustentável e responsável» concretizado segundo «princípios de justiça social e económica, e no pleno respeito do ambiente e das culturas», favorecendo «a interação positiva entre a indústria turística, a comunidade local e os viajantes».
Que futuro para uma teologia
exclusivamente eclesiástica?
Que estímulos pode receber uma teologia constituída unicamente entre os muros eclesiásticos? Uma teologia que não habita outros lugares do saber é inevitavelmente conduzida a não se aperceber do sopro de outras instâncias de pensamento. E será que o teólogo deve continuar a deslocar-se entre vários compromissos, ou deveria concentrar os seus esforços, além da docência, sobretudo no estudo e na investigação, ajudando assim a comunidade cristã a deixar-se provocar pelas instâncias da nossa cultura, definitivamente marcada por um pluralismo que impele os próprios crentes a viver na unidade da fé, mas não na uniformidade do pensamento?
O Batismo nasce do próprio Jesus
«Em nome do papá e da mamã, do padrinho e da madrinha, dos avós, dos familiares, dos amigos, em nome da comunidade, nós te batizamos em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.» Esta é a fórmula – a quanto parece em circulação – que foi pronunciada, em substituição da litúrgica, na celebração do sacramento do Batismo. Se se trata de dar valor à participação ativa e comunitária do ato sacramental, as Notas do Ritual confirmam-na já explicitamente de maneira correta. Mas se o próprio ato é alterado, imprimindo a perceção de um sacramento sob comissão, que lhe impõe a marca de uma titularidade que precede a de Jesus e supera a da Igreja, então é outra religião.
(Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura)