Cultura e Pastoral da Cultura - Actualidade
Mais algumas sugestões de leitura
Oliveira
Leitura do dia: Quem é a minha mãe? Quem são os meus irmãos? Somos família
Muitas passagens das Escrituras sobre o relacionamento de Jesus com a sua Mãe são intrigantes. No Evangelho de hoje, Jesus diz que os seus discípulos são a sua família, por fazerem a vontade do Pai celestial. Antes de considerarmos exageradamente esta e outras passagens similares como sendo pessoais, a sua importância teológica pode ajudar a explicar o salto qualitativo implícito na identidade batismal em comparação com a identidade física nos Evangelhos. O significado desta distinção era tal, que os Evangelhos arriscaram ofender as nossas naturais sensibilidades sobre o amor da família, ao preservar todas estas citações.
Covid-19: Bispo partilha em livro experiência pessoal de sofrimento, fé e esperança
«Gostei sempre muito de uma pungente recolha de dez poesias, escritas por Cesare Pavese entre 11 de março e 10 de abril de 1950. Intitula-se “Virá a morte e terá os teus olhos”. Hoje, pensando naquilo que vivi e no quanto desejo fazer, animado por um premente sentido de restituição, posso, por minha vez, dizer: “Virá a vida e terá os seus olhos”, incluindo nesse olhar Deus, que esteve junto de mim, e todos aqueles a que conseguirei chegar com a minha pobre voz.»
O laborioso primado da consciência
Os cristãos não esqueçam a realidade da consciência, porque é nela que Deus pode falar: quando lê a Escritura, saiba que na sua consciência elas podem tornar-se Palavra endereçada pessoalmente a ele; quando pensa, exercite-se no discernimento, interrogando-se longamente, em vez de procurar respostas fáceis; quando reza, procure antes de tudo escutar mais do que falar a Deus. A voz de Deus é um «silêncio subtil», e, por vezes, se Ele parece mudo, é porque a surdez do crente se torna impedimento a uma verdadeira escuta; quando tem de fazer escolhas, invoque o «Espírito de sabedoria e de discernimento.