Cultura e Pastoral da Cultura - Actualidade
Novas sugestões de leitura
Oliveira
Dos ricos conteúdos do site do SNPC, respigamos, com a devida vénia o que segue:
(A. G. Pires)
Em louvor da paz: Sermão de Santo Agostinho
«Tu, amigo da paz, reflete, e saboreia, primeiro, o encantamento da tua amada. Ergue-te em amor, para que possas atrair outros para o mesmo amor, para que eles possam ver o que vês, amar o que amas, possuir o que possuis. É como se a paz, a vossa amada, vos falasse e dissesse: “Amai-me e ter-me-eis sempre. Convence todos aqueles que puderes a amar-me com um amor casto, integral e permanente; cativa todos os que puderes. Encontrar-me-ão, possuir-me-ão, encontrarão em mim a sua alegria”.»
A guerra sou eu: essência ética da guerra
O que falta é vontade. É a vontade e apenas a vontade que é determinante. Sem esta vontade, não pode haver guerra, pois esta não é um acontecimento natural, não é um acontecimento fortuito, não é um acontecimento mecânico. Está para surgir na humana história o arco que disparou por si próprio a flecha.
Da resignação à conformação
Na tradição cristã, talvez se tenha confundido “conformação” com “resignação” quando, na realidade, são dois movimentos opostos. Na conformação o sujeito procura uma «nova forma» (com forma) através da proximidade com alguém que estima e admira, nomeadamente, no âmbito espiritual, com o Mestre que segue. O aspirante nunca se resigna. Anseia alcançar uma performance e, por isso, não cruza os braços, nem encolhe os ombros, nem se autojustifica com sentenças definitivas que se assemelham a um ponto final na evolução de uma personalidade: «eu sou assim».
Música: Um grito chamado Isaías
Em tempos de ruínas e guerra, escutar Isaías, profeta do nosso tempo, pela voz de Duarte Rosado, será um sinal de pacificação e um convite a reaprender a escutar a vida. Em tempos de resignação e desistência, este concerto será um apelo à esperança.