Cultura e Pastoral da Cultura - Actualidade
Novas sugestões de leitura
Oliveira
Dos ricos conteúdos do site do SNPC, respigamos, com a devida vénia o que segue:
(A. G. Pires)
Os dias do tempo : 15.7.2021 [Imagem+Vídeos]
«Vinde a Mim, todos os que andais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei»: Palavras, imagens e música para dar sentido às horas desta quinta-feira.
É preciso mais que voltar a abrir as portas das igrejas?
A suspensão da dispensa de participar na missa de domingo, após o final do confinamento obrigatório decretado pelas autoridades civis, não estará a ser suficiente para convencer todos os católicos que antes da pandemia iam à missa aos domingos a regressar às celebrações nas igrejas, pelo que algumas dioceses e paróquias estão a implementar medidas para levar as pessoas de volta às assembleias. Mas os fiéis não deviam voltar por motivação própria, sem necessidade deste acompanhamento e incentivo? «Teoricamente, sim, por causa da “obrigação” dominical, mas essa não é a nossa mentalidade, e temos de o reconhecer.»
O verdadeiro cristão sabe comunicar a alegria
Teófilo de Antioquia, um bispo do século II, aos pagãos que lhe pediam «mostra-me o teu Deus», invertia a pergunta: «Mostra-me o teu homem e eu te mostrarei o teu Deus», mostra-me a tua humanidade, e nós, cristãos, através da nossa humanidade, vos diremos quem é o nosso Deus. Os cristãos do século XXI podem dizer isto? Sabem mostrar uma fé que plasma a sua vida à imitação da de Jesus, ao ponto de fazerem mostrar neles a diferença cristã? De outra forma, como poderão ser credíveis no anúncio de uma “boa notícia”, se a sua vida não consegue manifestar a “beleza” do viver?
Ensina-nos a compaixão, misericórdia e ternura que esquecemos
Vivemos hoje numa cultura em que o rendimento que tem de crescer e a produtividade que deve estar sempre a aumentar nos convenceram que são os compromissos que dão valor à vida. Jesus ensina-nos que a vida vale independentemente dos nossos compromissos. Talvez tenhamos esquecido que há uma vida profunda em nós que continuamos a mortificar, a deixar à fome e à sede. É a esta que Jesus se dirige, como uma mão-cheia de luz lançada ao coração de cada pessoa, iluminando-lhe o caminho.
Os olhos de Francisco nos olhos de Maria
Há um gesto silencioso que acompanha continuamente o ministério do papa Francisco: a constante peregrinação a Santa Maria Maior, para se colocar em oração diante da imagem da “Salus populi romani”. Cada viagem, cada acontecimento importante da Igreja, ou como aconteceu nos últimos dias, cada provação pessoal, o papa Francisco leva-o aos pés da imagem de Maria guardada na basílica mariana mais antiga do mundo. Os olhos erguidos para o ícone recordam os olhos de uma criança que fixa o rosto da sua mãe. E é precisamente assim que o papa nos recorda que cada alfabeto da fé, incluindo a devoção mariana, é antes de tudo uma relação viva e verdadeira com alguém vivo e verdadeiro. Vendo o papa, ocorre-nos perguntar se para nós também é assim.