Cultura e Pastoral da Cultura - Actualidade
Novas sugestões de leitura
Oliveira
Transcrevemos, com a devida vénia, do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura:
Perdoar é amar com coragem
Os dias do tempo : 28.6.2021 [Imagem + Áudio ]
«Mestre, seguir-Te-ei para onde fores»: Palavras, imagens e música para dar sentido às horas desta segunda-feira.
O espetáculo tem de continuar
Toco, canto e escrevo música desde que tinha cerca de 12 anos, e nunca esperei que um dia me dissessem: em público, é proibido. Deixar de poder fazer música ao vivo: inconcebível, até há dois anos. Foi um verdadeiro e pequeno drama, ainda que no meio de outras tragédias bem mais graves. Diz-se «quem vive de música»… e escancara-se um mundo. Nessa galáxia estão as grandes estrelas, que apesar de terem sido obrigadas a renunciar, não tiveram grandes dificuldades; e depois uma miríade de grupos, grupinhos, bandas e “bandinhas” não muito conhecidas mas que, no entanto, tocam, cantam, ensaiam e organizam concertos, e que, de uma forma ou de outra, vivem da música. Aquilo que acomuna estas duas categorias são as pessoas desconhecidas.
Começar pelos últimos, amar o Evangelho, ser criativo
Se não somos capazes de olhar os pobres nos olhos, de olhá-los nos olhos, de os tocar com um abraço, com a mão, não faremos nada. É com os seus olhos que é preciso ver a realidade, porque ao olhar os olhos dos pobres vemos a realidade de uma maneira diferente daquela que provém da nossa mentalidade. A história não se vê da perspetiva dos vencedores, que a fazem aparecer bela e perfeita, mas da perspetiva dos pobres, porque é a perspetiva de Jesus. São os pobres que põem o dedo na chaga das nossas contradições e inquietam a nossa consciência de maneira salutar, convidando-nos à mudança.
Arquitetura: Igreja de Nossa Senhora de Fátima, Lagares, Felgueiras [Imagens]
Desde as primeiras visitas ao terreno os projectistas destacaram um papel basilar precisamente nas linhas curvas, para que criassem logo à primeira aproximação um convite a entrar no espaço litúrgico e a serem acolhidos, focalizando a entrada principal na igreja. No interior as curvaturas destes elementos murais colocam em relação os focos litúrgicos e celebrativos, constituindo um guia para os olhar do visitante e uma orientação espiritual para o fiel em busca de um misticismo que se expressa também através de elementos simbólicos claros. Símbolos que entram também na composição dos espaços, na forma do peixe, na água e no seu papel purificador no Batismo e nas bênçãos.
Papa expressa apoio a ação de padre junto de pessoas LGBTQ
«O nosso Pai do Céu aproxima-se com amor de cada um dos seus filhos, a todos e a cada um. O seu coração está aberto para todos e a cada um. É Pai.» Este é um excerto da carta redigida pela mão do papa ao padre norte-americano James Martin, no contexto do curso pela internet “Outreach LGBTQ Catholic Ministry”, por ele orientado neste sábado, contando com cerca de mil participantes. «Quero agradecer-te o teu zelo pastoral e a tua capacidade de estar próximo das pessoas, com essa proximidade que Jesus tinha e que reflete a proximidade de Deus», começa o papa por dizer.
O amor autêntico oferece tempo, presença, perdão
Quem tem um coração que sabe perdoar, tem um coração grande, habitado pelo amor, um amor que sabe acolher do outro não só a beleza, as virtudes, os dons, mas também os defeitos, as fragilidades, as quedas, inclusive as malícias. Por vezes o caminho de quem ama é gravemente ferido, quase impossível de percorrer: nestes casos é preciso parar, deter-se, não se mover, permanecer à espera do outro que se perdeu… Exige-nos muita paciência e depois, sim, a capacidade de perdoar, de retomar consigo o outro e recomeçar no amor. Esta é a vitória do amor sobre a morte que podemos experimentar aqui na Terra. Esta é comunhão que a Igreja, corpo de Cristo, pode viver e testemunhar ao mundo.
Agradecimentos: