Cultura e Pastoral da Cultura - Actualidade
Outras sugestões de leitura
Oliveira
Transcrevemos, com a devida vénia, do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura:
Quanta alegria nos é possível?
Como cantava Leonard Cohen, «love is not a victory march: it’s a cold and it’s a broken “Halleluja”». A exultação pascal é filha do amor, e o amor, quando verdadeiro, não é uma marcha triunfal. Ainda não, por agora. O amor é empastado de felicidade e de sacrifício, em simultâneo, incindivelmente. O tempo da História é ainda o tempo de um aleluia muitas vezes «frio e despedaçado». Um aleluia firmemente desejado, consciente, ferido pelas provações da vida, e todavia pleno de confiança, porque animado por uma esperança invencível.
Leitura: “O coração do mundo – Antologia de escritos" de John Henry Newman
«A modéstia, a paciência e a prudência são disposições da mente quase tão necessárias à investigação filosófica como a seriedade e a honestidade, apesar de não tão obviamente necessárias. A imprudência nas asserções, a pressa em tirar conclusões, a confiança resoluta na nossa própria perspicácia e capacidades de raciocínio são incompatíveis com a homenagem que a natureza exige àqueles que gostariam de conhecer as suas maravilhas ocultas. Ela recusa-se a revelar os seus mistérios àqueles que se aproximam com outro espírito que não o humilde e reverente de aprendizes e discípulos.»
Arquitetura: Livro assinala 50 anos da igreja do Sagrado Coração de Jesus em Lisboa [Imagens]
«Uma peça de arquitetura maior na História de arquitetura do século XX em Portugal que não merecera até agora um livro dedicado, vê hoje a sua valia destacada por um guião expressamente preparado, cuidadoso e revelador de novos aspetos, por Cátia Santana; por um ensaio fotográfico por um jovem estudioso da arquitetura religiosa, Hugo Casanova; e por um aturado estudo histórico por dois dos investigadores mais conhecedores no país da arquitetura da Igreja Católica, João Alves da Cunha e João Luís Marques.»
Educar não é domesticar
A diferença entre educar e domesticar depende da colocação desta pergunta. Domesticar alguém não requer perguntas de sentido, mas apenas objetivos de comportamento. Se nos basta que um filho “se comporte bem”, é suficiente encontrar instrumentos que se mostrem adequados à necessidade; entre estes, telemóveis e computadores com infinitas variedades de jogos e programas à disposição tornaram-se hoje o recurso mais fácil, eficaz e sempre ao alcance da mão: em casa como no restaurante, no automóvel como na casa dos amigos. A partir do primeiro ano de vida, graças a estes instrumentos é possível obter o seu silêncio, neutralizá-los, estar um pouco em paz. Mas será que, realmente, nos basta domesticá-los?
Agradecimentos: