Cultura e Pastoral da Cultura - Actualidade
Novas sugestões de leitura
Oliveira
Transcrevemos, com a devida vénia, do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura:
Se amas, a tua vida será sempre conseguida
O amor é sempre maravilhosamente complicado, e sempre imperfeito, isto é, incompleto. Sempre artesanal, e como todo o trabalho artesanal pede mãos, tempo, cuidado, regras: se observardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor. Mas como é que Tu, Senhor, enclausuras dentro dos mandamentos a única coisa que não se pode mandar? Desencorajo-me: o mandamento é regra, constrangimento, sanção. Uma trela que me puxa. O amor, pelo contrário, é liberdade, criatividade, divina loucura… Mas Jesus, o curador do desamor, oferece a sua pedagogia segura em dois tempos.
O valor do fracasso
«É necessário educar as novas gerações para o valor da derrota. Para a sua gestão. Para a humanidade que dela brota. Para construir uma identidade capaz de percecionar uma comunhão de destino, onde se pode falhar e recomeçar sem que o valor e a dignidade sejam atacados. Para que não se tornem conquistadores sociais, para que não passem sobre o corpo dos outros para chegar primeiro.» Também os cristãos perseguem uma espécie de êxito, de sucesso no mundo, e portanto tornaram-se incapazes de entrever a possibilidade da fraqueza e do consequente fracasso.
O melhor ainda está para vir
Julgo que não damos o devido valor à lição dos “quarenta dias” do Ressuscitado para a nossa aprendizagem da ressurreição da vida. Se deixamos à morte a última palavra, esta vida está perdida para sempre. A vida – a vida que temos, a vida que somos, a vida pela qual acreditamos, esperamos e amamos – acabou desta maneira por ser dividida em duas. A vida antes da morte e após a morte. A vida eterna prometida com a ressurreição não é pós-humana. Permanece humana. E para a fé, esta vida é a semente, não a floração.
Agradecimentos: