Cultura e Pastoral da Cultura - Actualidade
Outras sugestões de leitura
Oliveira
Transcrevemos, com a devida vénia, do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura:
A generosidade genial de Grigory Sokolov [Vídeos]
Há ainda muito de humano nos seres humanos! A música não é somente a arte dos sons e do seu equilíbrio formal. Não é apenas matemática e rigor métrico. É poética que torna dizível o Indizível! A música é a arte de fazer nascer de novo. Quem teve o privilégio de escutar recentemente o pianista russo Grigory Sokolov, “poeta do indizível” (Julian Sykes), na Casa da Música, sabe o que significa o poder da generosidade genial de sua presença minimal. Seduziu por inteiro o auditório ali presente, aliando o rigor técnico à abertura para o espanto, para a atendibilidade de um mistério mais fundo que o seu estilo musical deixa apenas entrever.
Deus ri com calma
Centrando-nos no aspeto mais espiritual, dizemos que o humor oculta um juízo implícito, fundado numa conceção do ser humano e da existência humana. Kierkegaard considera o humorismo como a extrema aproximação do humano àquilo que é propriamente religioso-cristão. Ainda que aparentemente seja verdadeiro o contrário: como é possível conciliar o absoluto de Deus e o sentido de humor? O humorismo constitui um elemento precioso para uma vida sã e equilibrada inclusive do ponto de vista espiritual, porque tem muito a ver, como se dizia, com o gratuito, a criatividade, a inteligência, tudo elementos indispensáveis para a relação com Deus.
Quem é Deus para ti?
Respostas de jovens de hoje
«Quem é Deus para ti?» Uma pergunta precisa, íntima, encadeante. A meio caminho entre o intelecto e o coração, as certezas e as dúvidas, a razão e a fé. Dada a minha jovem idade, não posso não me sentir envolvido. Um pensamento vai para os jovens que frequento. Como responderiam? A pergunta central deste artigo nasce precisamente da necessidade de compreender o pensamento que os jovens têm sobre Deus. Talvez uma busca deste género possa ajudar a conhecer a própria resposta. É uma forma de reciprocidade. Viajar na intimidade do outro para alargar as perspetivas sobre Deus. Escavar para respirar.
Como o papa escolhe os bispos: Critérios, métodos, orientações
O critério não é a busca da perfeição, de “santos” de nicho, mas de homens, certamente na posse de virtudes humanas e espirituais, sendo a primeira entre todas a prudência, que não significa «reticência ou timidez», mas «equilíbrio entre ação e reflexão no exercício de uma responsabilidade que exige muito empenho e coragem». O cardeal canadiano Marc Ouellet traça com nitidez o perfil-tipo de um candidato ao ministério de bispo. Em junho completa 11 anos à frente da Congregação para os Bispos, organismo do Vaticano que tem como objetivo ajudar o papa a escolher os pastores a que serão confiadas as comunidades eclesiais no mundo. Um trabalho, explica, conduzido de maneira colegial e «com espírito de fé, e não de cálculo».
Agradecimentos: