CRIAÇÃO DE UMA FORÇA DE REACÇÃO MILITAR RÁPIDA DA UNIÃO EUROPEIA
Oliveira
Com devida vénia, transcrevemos o texto de A. Justo.
(A. G. Pires)
Portugal entre os primeiros na Iniciativa de Formação de um Exército da EU
Na Cimeira da EU desta semana, entre o assunto dos combustíveis e litígios com a Polónia, a Alemanha aproveitou para apresentar uma iniciativa de criação de uma tropa de intervenção europeia.
De facto, "os recentes acontecimentos no Afeganistão demonstraram, mais uma vez, que a UE deve ser capaz de ... agir com firmeza e rapidez", diz o documento elaborado pela Alemanha, Holanda, Portugal, Finlândia e Eslovénia. Em termos concretos, o conceito prevê um maior desenvolvimento dos Agrupamentos Táticos da UE em forças poderosas de resposta armada a crises, para que podem ser destacadas a curto prazo.
A iniciativa alemã, também no sentido de, a longo prazo, se formar um Exército da União Europeia, limita-se, para já, a abordagens bi- ou multinacionais. Isto porque as divergências políticas entre os membros da EU e à má coordenação europeia das forças militares não permitem ainda uma coordenação europeia conjunta das forças militares. Este é um impulso para a formação de uma força de intervenção coordenado agora pelos cinco países.
Agora, que os EUA se estão a retirar do seu papel de polícia mundial, a Europa sente-se obrigada a cuidar da sua própria segurança e estratégia geopolítica.
António CD Justo
Pegadas do Tempo, https://antonio-justo.eu/?p=6799