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CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DE ANTIGOS/AS ALUNOS/AS DO ENSINO CATÓLICO

Espaço aberto a comunicações de antigos alunos do ensino católico em Portugal.

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CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DE ANTIGOS/AS ALUNOS/AS DO ENSINO CATÓLICO

04
Nov23

31.º DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO A


Oliveira

Sugestão da homilia para o TRIGÉSIMO PRIMEIRO DOMINGO DO TEMPO COMUM - Ano A - 2023 

Vida cristã autêntica

Domingo, 5 de Novembro de 2023

    Irmãs e irmãos, quando as pessoas vão ao mercado, procuram ver se o produto é bom para adquirir: fruta de qualidade; tecido autêntico; calçado seguro. Assim também devemos procurar uma vida cristã autêntica, em plenitude.   

  1. Vida cristã na Aliança com Deus

     Na primeira leitura vemos o profeta Malaquias preocupado. Qual o motivo? É que o povo regressado do cativeiro da Babilónia tinha baixado o nível da sua vida moral. Havia corrupção, injustiça, perda da Aliança com Deus. E o mal de tudo onde estava? Nos sacerdotes. Diz assim o profeta: “Sacerdotes…, vós desviastes-vos do caminho, fizestes tropeçar muitos na lei… destruístes a Aliança”. E nós pensamos: os sacerdotes deviam ser os guias espirituais do povo, mas fizeram o contrário: “destruíram a aliança”.

     Nós, irmãos, pela misericórdia de Deus, não estaremos nesse caso? Queremos ser verdadeiros, autênticos cristãos nas palavras e nas obras?

       Temos histórias de famílias exemplares. Vou recordar uma, do século XIX: é a família de Tersa de Lisieux, ou Teresa do Menino Jesus. Os pais, Luís Martin e Zélia Gérin criaram um ambiente cheio de fé e amor na família. São declarados santos. Ambos levaram uma vida espiritual intensa, com missa diária, e algumas das suas filhas ingressaram na Ordem carmelita.

     Também em nossos dias conhecemos famílias de vida cristã autêntica, espelho de fidelidade a Deus. Têm em casa um pequeno lugar de oração, com um crucifixo, uma imagem, uma vela. Procuram viver a religião autêntica (cf.  Teresa Pawer, Em Tua Casa, Paulus 2017). O profeta aconselha-nos a seguir os caminhos do Senhor. É edificante o testemunho de muitas famílias, hoje, fiéis ao seu compromisso cristão.  Graças a Deus.

  1. Vida cristã na caridade e na fé

      Temos o bom exemplo narrado por São Paulo na segunda leitura, carta aos Tessalonicenses: Vós acolhestes a nossa palavra, não como palavra humana, mas como ela é realmente, palavra de Deus, que permanece activa em vós, os crentes. Paulo tinha bastante consolação nesta comunidade de Tessalónica, que era verdadeira na caridade, na fé: “em vós, os crentes”, diz a leitura. Esta página é muito bela, e Paulo mostra gosto em dizer à comunidade: eu fui para vós um pai e uma mãe. Diz assim: “Eu tive desvelo de mãe” (1 Tessalonicenses 2, 7). Sente-se feliz. Um bom exemplo para os pais, educadores, dirigentes, os que desempenham ministérios na Igreja: catequistas, ministros da comunhão: são como pais espirituais.

      Irmãos, se todos forem bons cristãos, não haverá corrupção, nem terrorismo, nem incendiários; nem desigualdades gritantes quanto aos bens do mundo.

  1. Vida cristã longe da hipocrisia

     Jesus, neste evangelho (Mateus, 23, 1-12), tem palavras contra a vida de maus fariseus, por motivo de um grande defeito que é a hipocrisia. Jesus disse estas duras palavras: “Tudo o que eles fazem é para serem vistos…”.  Ora isto é hipocrisia. São Paulo apresenta-se como humilde trabalhador: “Foi a trabalhar noite e dia …, que vos pregamos o Evangelho de Deus”

     Mas nós sabemos também que alguns fariseus eram bons: ofereciam a refeição a Jesus e aos apóstolos; o fariseu Nicodemos, membro do tribunal, procurava a verdade, foi ter com Jesus de noite, e os dois tiveram um belíssimo diálogo. Também Gamaliel: pertencia ao Sinédrio, foi mestre de Paulo. E quando os magistrados queriam condenar os apóstolos, Gamaliel levantou-se e disse: “Homens, vede bem o que estais a fazer…”. E os apóstolos foram libertados (Atos dos Apóstolos, 5, 33-38); José de Arimateia, membro ilustre do Sinédrio, tornou-se discípulo de Jesus, e quando Jesus morreu deu-lhe uma sepultura nova.    

      Nós queremos ser verdadeiros na prática da vida cristã. Que o Senhor atenda este nosso desejo.

Pe. António Gonçalves, SDB

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