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CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DE ANTIGOS/AS ALUNOS/AS DO ENSINO CATÓLICO

Espaço aberto a comunicações de antigos alunos do ensino católico em Portugal.

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CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DE ANTIGOS/AS ALUNOS/AS DO ENSINO CATÓLICO

16
Set22

25.º DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO C


Oliveira

Sugestão da homilia para o vigésimo quinto Domingo do Tempo Comum - ANO C - 2022

Os bens materiais para uma vida fraterna

Domingo, 18 de Setembro de 2022

     Irmãs e Irmãos

     As leituras deste domingo chamam-nos a estar vigilantes, com relação aos perigos da riqueza.

  1. Os bens materiais para bens superiores

      Evangelho

     Não podeis servir a dois senhores: a Deus e ao dinheiro. Ouvimos esta reflexão no Evangelho de São Lucas. Ele ajuda-nos a pensar no bom uso das riquezas em nossa vida. Relata-nos uma parábola de Jesus: um mau administrador usou esperteza para ser rico, seguindo maus caminhos. Nós devemos usar a riqueza para o bem. Chama-nos o evangelho de hoje: “com o dinheiro deste mundo preparai amigos no céu”.  Quando é que um cristão usa bem o seu dinheiro? Quando abre os seus bens aos carenciados, quando se mostra amigo dos pobres, quando evita a corrupção. Quem assim procede, é amigo de Deus. Usa os bens terrenos para o Reino de Deus.

     Gostaria de trazer aqui um facto de Madre Teresa de Calcutá. Conta ela: "Era a minha primeira volta pelas ruas de Calcutá depois de ter deixado Loreto…

      “A certa altura aproximou-se mim um sacerdote pedindo-me um donativo para… a boa imprensa. Eu tinha saído de casa com cinco rúpias. Já tinha dado quatro aos pobres. Entreguei-lhe [ao sacerdote] a única rúpia que me restava.

     Ao entardecer, o mesmo sacerdote veio ao meu encontro com um envelope. Disse-me que lhe tinha sido dado por um senhor desconhecido que ouvira falar dos meus projectos e me queria ajudar. No envelope vinham cinquenta rúpias. Naquele momento tive a sensação de que Deus começava a abençoar a minha obra [em favor dos pobres] e que nunca me abandonaria. (Pe. Januário dos Santos, Madre Teresa…, p. 16); Teresa deu a única rupia que possuía e recebeu cinquenta.

     Cito o pensamento de um filósofo grego, anterior a Cristo: «O grande segredo para a plenitude é muito simples: “compartilhar”» (Sócrates). Diz o Papa Francisco: “Deus ama a alegria dos jovens e convida-os a essa alegria que se vive em comunhão fraterna”. (Christo vive, n. 167).

  1. Os bens materiais e os seus perigos

     Primeira leitura

     A primeira leitura é de Amós. Este profeta mostra preocupação no campo social, ao verificar o abuso de ricos contra os pobres. Ele viu perigo: o dinheiro pode dominar o coração do homem e levá-lo a cometer injustiças. O profeta levanta a voz dizendo: “ai de vós que espezinhais o pobre”.  

      Amós viveu num tempo … em que o luxo dos grandes insultava os pobres e oprimidos. Isso era uma afronta. Tal injustiça representa ausência de uma religião verdadeira.   

     Olhando para a nossa história actual, temos presente a situação dos refugiados, das pessoas a fugirem da guerra ou da perseguição ou da fome… O dinheiro pode ser mau conselheiro. Deus não pode estar ao lado de quem escraviza os irmãos. Esta é a mensagem do profeta Amós.

  1. Os bens materiais e a oração

     Segunda leitura

     A segunda leitura é da carta de S. Paulo a Timóteo. O Apóstolo formou este animador de comunidade, Timóteo, e nesta carta fez apelo à oração universal. A oração é também uma forma de partilha. O apóstolo aconselha: “Recomendo que se façam súplicas para que possamos levar uma vida pacífica”. Paulo leva-nos a pensar nas alegrias e nas tristezas dos outros, e apela ao amor e à partilha. A oração é um diálogo com Deus através da confiança. Rezando em sentido universal, não pensando apenas em nós, mas em todos, leva-nos à partilha.

     Os nossos bens e a nossa oração a favor dos irmãos, a mensagem deste domingo.

Pe. Antonio Gonçalves, SDB

 

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