JMJ - JOVENS CRISTÃOS VINDOS DO MUNDO FESTEJAM A VIDA EM PORTUGAL
"QUE ROTA SEGUES, OCIDENTE, SE INVESTES EM ARMAS E NÃO NO FUTURO DOS FILHOS?"
Oliveira
Pelo que contém de muito actual e oportuno, a COPAAEC propõe para leitura e reflexão mais um artigo do jornalista A. Cunha Justo. Oportuno e conveniente, apesar de tudo…
(A. G. Pires)
A 37ª Jornada Mundial da Juventude (JMJ) começou na terça-feira (01/08/23) em Lisboa com mais de 250 mil peregrinos de todo o mundo na cessão de abertura pelo cardeal-patriarca. Esta festa da fé dura até sábado e conta-se que congregará 2 milhões de peregrinos jovens.
A celebração de abertura feita pelo cardeal-patriarca teve a presença de 7.120 padres, 500 bispos e 20 cardeais. Na celebração de abertura participaram também 200 artistas. Na distribuição da comunhão estiveram 1.800 pessoas e 7.000 voluntários apoiantes e havia 150 confessionários disponíveis.
A cidade tem mais de 100 espaços para 480 eventos de 55 países. Os jovens também têm oportunidade de se encontrarem com os seus bispos. Há mais de 90 palcos com 600 eventos e 2.500 artistas. Há também 16.000 agentes e 2.500 bombeiros a garantir a segurança.
Como é natural num mundo dividido, as forças agressivas aproveitam-se de tais eventos para mostrarem a sua presença destrutiva que, doutro modo, estaria destinada a morrer na privacidade do seu dia-a-dia. Para muitos, numa Europa envelhecida e materializada constitui afronta o facto de uma Igreja que desejariam ultrapassada encontre tanta ressonância no mundo jovem. Grupos interessados em explorar o homem pelo homem revelam-se contra a espiritualidade, porque esta é o âmbito privado que dá força aos muitos que são desprovidos dela. Havia iniciativas do estrangeiro em vir perturbar os eventos da JMJ com cenas de colagem de corpos e corpos nus em certos lugares onde o Pontífice passaria; serviços secretos internacionais colaboram com os serviços portugueses que pensam ter tudo sob controle.
O Papa ao chegar a Portugal (02.08.2023) pediu à Europa envelhecida que se mostre capaz de acabar com “o descarte dos idosos, os muros de arame farpado, as mortandades no mar e os berços vazios”.
Uma “boa política” deve “corrigir os desequilíbrios económicos dum mercado que produz riqueza, mas não a distribui empobrecendo os recursos e os ânimos”.
Lisboa, que nas descobertas levou o cristianismo ao mundo, hoje, bastante envelhecida e esquecida, recebe de volta o cristianismo de brilho nos olhos vindo de todo o mundo. Surge uma brisa de sonho e de eterna juventude. Citações do SUMO Pontífice no discurso ao corpo diplomático em nota (1).
António CD Justo
Nota em Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=8701
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UM EXEMPLO A PÔR-SE EM PRÁTICA NO MUNDO RELIGIOSO E POLÍTICO
Foto in [FORUM] Há que mudar mentalidades: judeus, muçulmanos e cristãos num abraço de paz