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CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DE ANTIGOS/AS ALUNOS/AS DO ENSINO CATÓLICO

Espaço aberto a comunicações de antigos alunos do ensino católico em Portugal.

Espaço aberto a comunicações de antigos alunos do ensino católico em Portugal.

CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DE ANTIGOS/AS ALUNOS/AS DO ENSINO CATÓLICO

27
Mai23

AS CANAS DA FESTA DA GOVERNAÇÃO


Oliveira

Pelo que contém de muito actual e oportuno, a COPAAEC propõe para leitura e reflexão mais um artigo do jornalista A. Cunha Justo. Oportuno e conveniente, apesar de tudo…

(A. G. Pires)

Os portugueses deixam os políticos andar na ramboia festiva quase todo o ano e depois admiram-se dos foguetes dela e do foguetório da imprensa.

No meio de tudo isto o debate público português, faz-me lembrar a criançada da minha terra e de outros tempos que se deitava a correr atrás das canas dos foguetes sem se preocupar com as sementeiras!

O inquérito à TAP além da poeira que levanta não dá para tapar os gastos da boémia política! No fim ficam as canas que servem para fazer alguns tapumes!

E viva a Festa!!!

                                                   António CD Justo

                                                   Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=8539

27
Mai23

NÃO EM MEU NOME!


Oliveira

Pelo que contém de muito actual e oportuno, a COPAAEC propõe para leitura e reflexão mais um artigo do jornalista A. Cunha Justo. Oportuno e conveniente, apesar de tudo…

(A. G. Pires)

Frequentemente ouve-se e também se lê na imprensa europeia: “A Ucrânia luta por todos nós”.

Sou contra que um único ucraniano ou ucraniana lute por mim. Essa é uma estratégia de formar consciências apropriando-se do povo para o pôr ao serviço dos interesses e das querelas do poder económico-político em detrimento do mesmo povo.

A Ucrânia são jovens que morrem e cuja saúde está arruinada física e psiquicamente, envenenados pelo ódio ou por um dever de obediência alheia; são paisagens, lares e sonhos destruídos; são rios de sangue e gritos sem eco que se prolongam no vazio do horizonte! É o vírus do ódio que também se espalha cada vez mais nas massas populares europeias e embota o nosso olhar para a realidade.

A defesa da democracia deve ser alcançada com outros meios. O tempo de hoje e dos nossos governantes está cheio de contradições. Ninguém se mostra interessado em negociações de paz porque todos querem ganhar de maneira total; daí as vozes que clamam por conversações não serem ouvidas dos dois lados!

A política está a funcionar com uma visão errada do mundo!

Não em meu nome, mas sim em nome da barbárie! Em nome da barbárie, russos, europeus e americanos são o testemunho de que os fins justificam os meios quando usados contra os povos! Não há barbarismo mau nem menos mau; na falta de uma cultura do bem e da paz, barbarismo encontra sempre desculpas para se justificar e espalhar!

António CD Justo

Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=8544

27
Mai23

INICIATIVA DE PAZ DO VATIVANO


Oliveira

Pelo que contém de muito actual e oportuno, a COPAAEC propõe para leitura e reflexão mais um artigo do jornalista A. Cunha Justo. Oportuno e conveniente, apesar de tudo…

(A. G. Pires)

PAPA NOMEOU O CARDEAL ZUPPI

PARA LIDERAR MISSÃO DE PAZ PARA A UCRÂNIA

O Papa Francisco nomeou o cardeal Zuppi para preparar e liderar uma missão de paz "para ajudar a aliviar as tensões do conflito na Ucrânia e iniciar caminhos de paz"; nomeação que o cardeal confirmou em 22/05/2023.   

Já em abril, o Papa Francisco falou de uma iniciativa secreta de paz. Entretanto, o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy rejeitou tal missão, depois de se encontrar com o Papa em meados de maio.

Seis países africanos também estão lançando uma iniciativa porque a África está a ser atingida pelo conflito que causa a carência dos cereais da Ucrânia. A China e o Brasil também já se tinham mostrado interessados em iniciativas de conversações de paz, mas os beligerantes das duas partes (EUA-NATO-Ucrânia e a Federação russa) mantêm-se caturras nas suas posições.

Em tempo de guerra torna-se difícil uma diplomacia de paz que agrade a todos. O compromisso indispensável terá de desagradar necessariamente a todas as partes!

O Vaticano, interessado na paz dos povos e grande perito em diplomacia, tem de manter-se neutro a nível internacional. Só assim poderá possibilitar sucesso em missões de paz. O vaticano tem sido pressionado e criticado por parte dos parceiros da NATO por não ter tomado partido contra a Rússia. Por razões de vocação pacífica e de conhecimento das cumplicidades de um e do outro partido, o Papa não o fez!

O Pontífice confia em negociações e na via diplomática a longo prazo. Neste conflito são necessárias iniciativas de paz a todos os níveis: especialmente a nível político e a nível interconfessional. O Vaticano está na boa posição de incluir as vertentes religiosa e estatal política!

António CD Justo

Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=8549

27
Mai23

SOLENIDADE DO PENTECOSTES - ANO A


Oliveira

Sugestão da homilia para a Solenidade do Pentecostes - Ano A - 2023 

Espírito Santo enviado para vida da Igreja 

Domingo, 28 de Maio de 2023

     Irmãs e Irmãos, quem é o Espírito Santo, enviado aos apóstolos e a Nossa Senhora? Uma pergunta existencial, que tem a ver com todos nós.

  1. Espírito Santo manifestado no vento e no fogo

     Primeira Leitura

     Como se manifestou o Espírito Santo no dia de Pentecostes? São Lucas indicou-nos os sinais: “fez-se ouvir uma forte rajada de vento; e viram aparecer uma espécie de línguas de fogo sobre cada um dos apóstolos e Nossa Senhora“Todos ficaram cheios do Espírito Santo”.

     O vento, sinal de respiração e de vida; e línguas de fogo, sinal de luz e calor para a evangelização; a língua, sinal para a Igreja falar. No dia de Pentecostes, todos ouviram as palavras de Pedro, cada um na sua própria língua. 

     Esta graça acontece na Igreja de modo particular no Sagrado Crisma. Diz o bispo, aplicando o óleo do crisma consagrado: “Recebe, por este sinal, o Espírito Santo, o Dom de Deus”. Vida nova; Lei nova; comunidade nova.

        2. Quem é o Espírito Santo?

     Evangelho

      Irmãs e Irmãos, neste dia de Pentecostes, rezamos com toda a confiança: “Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis, e acendei neles o fogo do vosso amor”. Quem é o Espírito Santo?  Nós rezamos no sinal da cruz: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. O Evangelho mostra-nos Jesus que apareceu aos Apóstolos e disse-lhes:“A paz esteja convosco. Assim como o Pai me enviou, também Eu vos envio a vós. Jesus enviou os Apóstolos a anunciarem a vida nova de Jesus ressuscitado. Uma missão também para todos os cristãos.

    O Espírito Santo é uma Pessoa da Santíssima Trindade. Como se manifestou a nós? Diz-nos São Lucas nos Actos dos Apóstolos: “Viram então aparecer uma espécie de línguas de fogo, … e poisou uma sobre Nossa Senhora e sobre cada um dos Apóstolos.   “O Espírito Santo — diz Cristo — vos ensinará tudo o que Eu vos tenho dito” (João 14, 26).  

      O Evangelho de São João mostra-nos Jesus no dia de Páscoa. Apareceu aos Apóstolos: “soprou sobre eles e disse-lhes: “recebei o Espírito Santo”. Deu-lhes o poder de perdoar os pecados: “A quem perdoardes… ficarão perdoados”; e enviou-os em missão: “Como o Pai me enviou, também Eu vos envio”.     

       Jesus, com os Apóstolos, forma uma comunidade viva, nova, animada pelo Espírito Santo, pronta para a missão: o começo da Igreja.   

  1. Espírito Santo, unidade e amor.

      Segunda leitura

      Quando nós rezamos a doxologia “Glória ao pai e ao Filho e ao Espírito Santo”, adoramos as três pessoas da Santíssima Trindade. Quem é o Espírito Santo? É o Amor do Pai e do Filho. Deus é Trindade. “Ó Deus, Tu és três”, assim rezavam uns cristãos simples e sábios (José Tolentino de Mendonça, Elogio da Sede). O Espírito Santo é o Amor na Santíssima Trindade.

     Um fruto do Espírito Santo é a união: todos entendiam a linguagem dos apóstolos. O contrário é o pecado, que provoca a desunião: caso da torre de Babel, com a confusão das línguas. Acontece hoje nos conflitos.  

     São Paulo explica-nos: “Assim como o corpo é um só e tem muitos membros, e todos os membros… constituem um só corpo, assim também sucede com Cristo… Todos nós fomos baptizados num só Espírito, para constituirmos um só corpo”. O que une os esposos? O Amor. Um professor perguntou a um estudante do 6º ano, no seu aniversário natalício: - “Que te vai oferecer a tua mamã?” - “Amor”, respondeu ele.   

     Os apóstolos receberam o Espírito Santo, sentiram o amor de Deus, e inflamados por esse amor, entraram no caminho da evangelização: de Jerusalém à Judeia, à Samaria, à Grécia,  a Roma,  ao mundo…. O Espírito Santo faz de nós profetas, homens novos, mundo novo.

     A presença de Maria

     São Lucas (1,12-14), narra: “todos estes (Apóstolos), unânimes, perseveravam na oração com algumas mulheres, entre as quais, Maria, a Mãe de Jesus”(AT. 1, 12-14). Maria pertence, desde o início, à vida da igreja. Viveu a experiência do Espírito Santo, que tinha realizado nela o milagre da Encarnação de Jesus.

    O Papa Francisco recorda-nos: “No tesouro do coração de Maria estão também todos os acontecimentos de cada uma das nossas famílias, que ela guarda solicitamente” (A Alegria do Amor n. 30). Já Paulo VI tinha dito: “Que Nazaré nos ensine o que é a família, a sua comunhão de amor, a sua austera e simples beleza, o seu carácter sagrado e inviolável…»[1]  Com Maria, defendamos a família, no matrimónio cristão.

Pe. António Gonçalves, SDB

_________________

[1] Paulo VI, Alocução em Nazaré, 05.01.1964; cit. em A Alegria do Amor, n. 66.

24
Mai23

DIGNIFICAR A EDUCAÇÃO É CUIDAR O FUTURO


Oliveira

Ed-JusticaePaz.jpg

Nota da Comissão Nacional Justiça e Paz

“É no problema da educação que assenta o grande segredo do aperfeiçoamento da humanidade.” Immanuel Kant

 

        Vivemos um momento delicado em que a realidade da educação não pode ser ignorada e em que estão a ficar bem visíveis diversas problemáticas que à escola dizem respeito. Está a terminar um ano lectivo muito marcado pelas greves dos professores. O tempo dirá os resultados desta contestação. 

 

         As reclamações dos professores são conhecidas: melhoria dos salários e dos acessos a escalões de progressão na carreira de forma transparente e com equidade; a inclusão de 6 anos, 6 meses e 23 dias na contagem do tempo de serviço para progressão na carreira; o fim ou o atenuar das deslocações anuais para leccionar por esse país fora “de casa às costas”; maior clareza nas novas formas de recrutamento; menor burocracia. Reclamam-se medidas concretas que evitem que a fascinante carreira docente se transforme numa sucessão de tarefas burocráticas e pouco claras que em nada se conjugam com contextos de sala de aula cada vez mais complexos e desafiantes. Ficam ainda questões como a indisciplina, a autoridade do professor e a avaliação. E uma questão de fundo: está a escola a dar respostas àquilo que a cultura, a ciência, a economia, as empresas e as comunidades esperam dela?

 

       Em todos estas questões, ressalta um denominador comum: a necessidade de olhar com outros olhos para os professores e reconhecer a dignidade e a importância da sua missão. Esta é uma classe profissional cuja dignidade e importância têm sido esquecidas, ou até desprezadas, nas últimas décadas. Importa agora reverter este esquecimento. Como? Certamente serão necessárias medidas mais sistémicas, de longo alcance, e outras mais imediatas e pragmáticas.

 

     No curto prazo, urge dar respostas positivas às exigências actuais dos professores e criar um quadro de responsabilidades. É preciso revalorizar 'exteriormente' e socialmente esta profissão; isso passa por um conjunto de medidas que incluem certamente melhores salários e condições de trabalho. Há que garantir aos professores a possibilidade de uma efectiva formação ao longo da vida, que promova mais reflexão e permita encarar os desafios da inovação sem que se transformem os meios informáticos em fins em si mesmo.

 

        No médio prazo, vale a pena ir introduzindo pequenas reformas, adaptadas a cada realidade escolar, sempre objecto de avaliação, evitando o experimentalismo gratuito. Essas reformas só serão possíveis no quadro de uma efectiva autonomia e responsabilização escolar. Uma verdadeira flexibilização curricular implica meios e mais docentes capazes de dar corpo a uma diversidade de acompanhamento educativo e não pode ser uma forma de reduzir custos nem fabricar sucessos.

 

        No longo prazo, haverá que repensar seriamente modelos de escola e formatos didácticos e pedagógicos. Há experiências e ensaios muito interessantes em lugares de ensino por esse país e mundo fora: quase todos pouco conhecidos. Importa promover e testar modelos de organização e gestão escolar mais flexíveis, mais orgânicos, que respeitem a individualidade e a autonomia de professores e alunos. Modelos que tornem a vida dos professores mais interessante, vibrante e realizada. Espaços mais cativantes para o desenvolvimento pessoal e académico dos alunos, onde estes possam crescer no compromisso com o bem comum e no cuidado do outro.

 

        O Papa Francisco tem estado atento a esta realidade e, no Dia Mundial dos Professores de 2021, depois de manifestar a sua «proximidade e gratidão a todos os professores» e, ao mesmo tempo, a sua «solicitude pela educação», lançou o Pacto Educativo Global para «unir esforços numa ampla aliança educativa para formar pessoas maduras, capazes de superar fragmentações e contrastes e reconstruir o tecido das relações em ordem a uma humanidade mais fraterna». Não há tempo a perder. Não há educação sem professores. E o futuro de um país depende do que for hoje a educação. 

          Lisboa, 22 de maio de 2023

          A Comissão Nacional Justiça e Paz

____________________________________

CNJP - Comissão Nacional Justiça e Paz

Conferência Episcopal Portuguesa
Quinta do Bom Pastor, Estrada da Buraca, 8-12 

1549-025 Lisboa

20
Mai23

SOLENIDADE DA ASCENSÃO DO SENHOR - ANO A


Oliveira

Sugestão da homilia para a Solenidade da Ascensão do Senhor - Ano A - 2023 

Jesus introduz a nossa humanidade no Céu

Domingo, 21 de Maio de 2023

     Irmãs e irmãos, que nos diz o mistério de Jesus na sua Ascensão ao Céu, ficando os apóstolos a olhar para o alto? Que relação tem connosco este mistério? Interessa-nos meditar.

  1. Ascensão de Jesus: dá a missão aos apóstolos:    

     Evangelho

     O Evangelho de São Mateus mostra-nos Jesus ressuscitado a aparecer e a falar aos Apóstolos, na Galileia. Confirmou a sua ressurreição, e deu-lhes a missão, dizendo: “Ide e ensinai todas as nações…a cumprir o que vos mandei”. É um momento de Jesus com os Apóstolos antes da Ascensão, antes da sua elevação ao Céu: “Ide e ensinai a cumprir o que vos mandei”.

     O que deviam os Apóstolos ensinar? Quem é Jesus; o que ele disse; o que ele fez; ensinar o Evangelho; ensinar que Ele é o nosso Salvador. E é isso que também nós devemos ensinar.

     O mundo precisa de Jesus; quem é Jesus para o mundo, para nós? Ele disse: “Eu sou O Caminho, a Verdade e a Vida” (João 14, 6). O desejo de Jesus é que o mundo tenha caminho…Verdade…Vida.  

     Este mistério da Ascensão de Jesus ao Céu é o seu triunfo pleno. Queremos confiar no seu poder, mais do que em tudo no mudo, e sobretudo mais do que confiar nas armas.  

  1. Ascensão de jesus introduz a humanidade no Céu

    Primeira Leitura

    São Lucas narra-nos que Jesus, quarenta dias após a Páscoa, mostrou-se aos Apóstolos a subir ao Céu por entre as nuvens. “Elevou-se   à vista deles e uma nuvem escondeu-O a seus olhos”. Os Apóstolos ficaram a olhar para o alto. Mas tornaram-se suas testemunhas.

    Que significa para a Igreja, para nós, este mistério da Ascensão de Jesus ao Céu? Algo maravilhoso. Jesus, com a sua humanidade, elevou ao Céu a nossa humanidade. As portas do Céu abrem-se para nós.   

     Lembremos outra verdade maravilhosa: a Igreja continua hoje a ser a presença de Jesus entre nós. A Igreja é Jesus vivo no mundo. A Igreja é santa, embora com pecadores. Jesus disse expressamente: “Eu ficarei sempre convosco” (Mateus 28,20). É preciso guardar isto no coração. A Igreja, sobretudo pela Eucaristia, é Jesus ressuscitado no meio dos seus irmãos, uma presença salvadora. A terra não pode existir sem o Sol; e nós não podemos existir sem Jesus na Eucaristia. Jesus presente também na sua Palavra; presente na Comunidade reunida: “Eu estarei no meio deles” (Mateus 18, 20), disse Jesus.

  1. Ascensão de Jesus, nossa esperança

     Segunda leitura

     Na Carta aos Efésios, São Paulo exprime este desejo: “que Deus ilumine os olhos do vosso coração, para conhecerdes a esperança a que fostes chamados”.  E recorda-nos que Jesus é “a cabeça da Igreja, que é o seu corpo”.

     O nome de Jesus é Emanuel (Mt 1, 23), quer dizer, “Deus connosco”». Santa Teresa dizia: «sinto a presença de Jesus junto de mim, mais do que uma pessoa que eu vejo e posso tocar». 

      Refiro um facto histórico: em 1939, Hitler invadiu a Polónia. A casa salesiana de Poznan foi ocupada. Em setembro de 1940, Francisco Kesy e mais quatro companheiros do Oratório (Centro Juvenil Salesiano) foram acusados de pertencer a uma organização ilegal (o Centro Juvenil). Foram torturados e condenado à morte. Enquanto estavam na prisão rezavam, com fé, animando os presos. A Sua fé jamais vacilou. jovens estudantes. Foram martirizados no dia 24 de agosto de 1942. O relato deste martírio e as fotos dos jovens encontram-se na internet com as palavras: jovens da Polónia mártires na última guerra.

     Por que foram corajosos? Jesus estava com eles. É Jesus na Igreja, a Igreja em Jesus.  Coragem, irmãos, com Jesus no meio de nós.

Pe. António Gonçalves, SDB

07
Mai23

5.º DOMINGO DA PÁSCOA - ANO - A


Oliveira

Sugestão da homilia para o QUINTO DOMINGO DA PÁSCOA - Ano A - 2023 

Igreja com Jesus: Caminho, Verdade e Vida

Domingo, 7 de Maio de 2023  

          Irmãos, o Evangelho deste domingo começa com uma palavra muito bela de Jesus: “Não se perturbe o vosso coração”. Por que disse Jesus aos apóstolos esta palavra de animação?

  1. Igreja, sinal de Cristo: Caminho, Verdade e Vida

     Evangelho

     “Não se perturbe o vosso coração”. Jesus disse estas palavras na última Ceia. Estava a despedir-se dos Apóstolos, animando-os a terem confiança. Jesus confortou-os, porque ia deixá-los, pois estava a pensar na sua morte. Mas também ficaria com eles, connosco, após a ressurreição. 

     Disse também: Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim”. Jesus ressuscitado ficaria na sua Igreja, como caminho, verdade e vida. A Igreja não vem a seguir a Cristo para ficar em lugar d’Ele. É Jesus que continua na sua Igreja, sendo nosso Salvador.

     Um outro ensinamento de Jesus na última Ceia foi este: “Quem Me vê, vê o Pai”. Isto significa: Jesus conduz-nos ao Pai. Por meio de Jesus temos a união plena de nós com Deus.  

    Um voto que podemos fazer:  oxalá se possa dizer: quem vê a Igreja, vê Jesus, está com o Pai: Aqui podemos repetir que Jesus é Caminho: que conduz ao Pai, e quem está com Jesus está no caminho certo. Jesus é Verdade: estar na verdade é bom, para evitar os erros do mundo. Jesus é Vida: Jesus transforma a vida, dando-nos a vida d’Ele.

  1.       Igreja, comunidade servidora

     Primeira leitura

     Escolheram sete homens cheios do Espírito Santo. O livro “Atos dos Apóstolos” mostra-nos a Igreja logo no início, com alguns problemas: os apóstolos deviam estar disponíveis para evangelizar e orar. Disseram: “Não convém que deixemos de pregar a Palavra de Deus”.

     A comunidade sentia outras necessidades: o serviço das mesas, a ajuda às viúvas e outras tarefas materiais. Para isso pareceu bem escolher outros homens, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, para lhes confiarem esses cargos. A comunidade escolheu 7 homens, e os apóstolos aprovaram-nos impondo as mãos sobre eles.

     A iniciativa foi importante, e os nomes dos sete ficaram registados por S. Lucas no seu livro “Atos dos Apóstolos”. Um deles foi Estêvão, cheio de fé e do Espírito Santo. Assim os sete escolhidos faziam as várias atividades em favor da comunidade, e os Apóstolos ficaram mais disponíveis para a oração e para a Palavra de Deus.

     A Igreja segue essa mesma orientação: os ministros ordenados mais dedicados à evangelização, aos sacramentos, à liturgia; e os cristãos leigos servem a comunidade de várias formas. Conhecemos formas de participação da Igreja e da sociedade:   Caritas, Banco alimentar, Cruz Vermelha, visita a doentes, Santa Casa da Misericórdia, Bombeiros voluntários, e outras formas de voluntariado. “A misericórdia é expressão da essência divina” (Walter Kasper, Misericórdia, p. 68). A Igreja, manifestação de Jesus Caminho, Verdade e Vida.

     E agora, na proposta do Papa Francisco, com a Igreja sinodal, a participação dos leigos será ainda maior.  Sinodal significa caminhar juntos.

  1. Igreja, povo sacerdotal

     Segunda leitura 

     Todos os cristãos participam do sacerdócio de Cristo, o sacerdócio comum dos fiéis, como nos esclarece S. Pedro na segunda leitura.  Uma carta cheia de esperança. São Pedro revela-nos o sentido sacerdotal do povo. É povo sacerdotal.

     São Pedro usa estas expressões acerca do povo cristão: “sacerdócio real, nação santa” (Primeira Epístola de São Pedro 2, 9). Esta leitura reflete a vida concreta do cristão, à luz do mistério pascal: o cristão, unido a Cristo pela Fé. Que o Senhor esteja connosco neste caminho.

Pe. António Gonçalves, SDB

02
Mai23

Cultura e Pastoral da Cultura - Actualidade

Nova sugestão de leitura


Oliveira

Dos ricos conteúdos do site do SNPC, respigamos, com a devida vénia, o que segue:

(A. G. Pires)

Pastoral da Cultura nos 20 anos

do IndieLisboa

Para o Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, o prémio Árvore da Vida pretende também ser uma forma de olhar adiante na produção portuguesa, acompanhando o que de mais recente se faz e as abordagens que maior interesse despertam nas gerações do futuro. Este ano, o júri, que inclui Pedro Mexia, antigo subdiretor e diretor interino da Cinemateca Portuguesa, poeta, escritor, crítico, decidirá entre seis longas e dezanove curtas-metragens.

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