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CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DE ANTIGOS/AS ALUNOS/AS DO ENSINO CATÓLICO

Espaço aberto a comunicações de antigos alunos do ensino católico em Portugal.

Espaço aberto a comunicações de antigos alunos do ensino católico em Portugal.

CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DE ANTIGOS/AS ALUNOS/AS DO ENSINO CATÓLICO

08
Jun22

RECOMEÇAR TODAS AS VEZES


Oliveira

Hoje (foi na 2ªf) rezamos o terço pela paz, 
pelo Santo Padre 
e pelo Cardeal Tolentino de Mendonça 
na Capela do Rato às 20:00.
(Ir. Manuel Silva)

Partilho o texto da meditação de segunda-feira para a meditação e oração do terço, do Cardeal José Tolentino de Mendonça, enviado pelo Ir. Manuel Silva.

(A. Oliveira)

Ensina-nos, Senhor, a recomeçar todas as vezes que forem necessárias, aceitando que é no aberto da vida, mesmo com as suas indefinições, impasses e surpresas, que em certas estações somos chamados a buscar o Teu Rosto.

Ensina-nos, Senhor, a não nos tornarmos prisioneiros do que foi, como os que escolhem ser apenas administradores do passado; nem nos instales nas certezas de ontem como se elas nos dispensassem da procura que o hoje reclama de nós.

Ensina-nos a chorar sem permanecer no pranto, a fazer o luto sem enlutar demasiado tempo o coração, a visitar as nossas feridas sem perder a esperança.

Ensina-nos, Senhor, a depender não tanto da segurança que oferecem os celeiros, mas da alegria e do risco que experimentam os que ousam novas sementeiras.

Ensina-nos a tornarmo-nos viajantes e não apenas pessoas que olham para os mapas; a deixarmo-nos de novo enamorar da vida em vez de a querermos a todo o custo comandar; a abandonarmo-nos como crianças no infinito dos Teus braços em vez de vivermos paralisados pelo cálculo dos pequenos interesses.

Ensina-nos, Senhor, a substituir os nossos medos e as nossas exigências, tantas vezes exasperadas, por uma atitude de confiança generosa no prodígio da vida, que nos excede e nos cura.

Ensina-nos, Senhor, a não medir o tempo unicamente pelo critério da utilidade, pois se pensarmos assim não agradeceremos jamais às rosas o seu perfume, nem ao bosque a sua sombra, nem aos céus o seu azul, nem a Ti o Teu amor.

Cardeal José Tolentino de Mendonça
6.6.2022

08
Jun22

EUTANÁSIA+Viana do Castelo, no próximo fim de semana (10-12 Junho 2022), acolhe um grande CONGRESSO!+Vinha de Raquel


Oliveira

Partilho mais algumas informações enviadas pelo Dr. António Pinheiro Torres sobre actividades à volta da malfadada eutanásia e pela equipa do Congresso Popular Sobre Direitos e Liberdades Fundamentais, em Viana do Castelo.

A. Oliveira

Caros amigos: durante esta semana teremos diversas Vigílias contra a Eutanásia no dia 8 de Junho, conforme cartazes juntos (Almada-Aveiro-Braga-Coimbra-Lisboa-Viseu) e depois no dia 9 de Junho, uma manifestação ás 13h00 em S. Bento, em Lisboa, seguida para os que puderem de assistência ao plenário da Assembleia da República (recomenda-se roupa preta). E, depois, um fim-de-semana em cheio como o nosso Congresso Popular sobre Direitos e Liberdades Fundamentais, em Viana do Castelo (vejam email abaixo).

Finalmente, chamo à vossa oração (e alguma inscrição de última hora?) para o retiro da Vinha de Raquel destinado a pessoas que passaram pelo drama do aborto. O convite está em anexo, mas há um dirigido a todos e a cada um de nós: rezar pelos frutos deste retiro (há inclusivamente quem se comprometa com uma Adoração de que não conheço os pormenores mas no site e no cartaz têm os contactos).

Um grande abraço a todos do

Antonio Pinheiro Torres

__________________________________________

Boa tarde!

A poucos dias do Congresso Popular Sobre Direitos e Liberdades Fundamentais a organização vem agradecer o apoio que tem merecido das entidades que se dedicam à promoção e defesa dos direitos e liberdades fundamentais – Família, Vida e Dignidade, e ainda solicitar a colaboração na divulgação do congresso em seu mailingsite redes sociais. 

Para obter informações sobre todos os detalhes do Congresso poderá aceder o sítio electrónico: https://direitoseliberdades.pt/pt_pt/A organização recomenda a inscrição prévia no site para facilitar aspectos logísticos.
Ninguém está dispensado! Até lá!

Equipa de organização do evento:

Artur Mesquita Guimarães, Cibelli Almeida, Glória Miranda, Jerónimo Fernandes, Maria Helena Costa e Paula Veiga

imagem-cabecalho-cdlf.jpg

Retiro Vinha de Raquel 10-12-Jun-2022.jpeg

Vigília Aveiro 8-Junho-2022 21h30.jpeg

Vigília Coimbra 8-Junho-22 19h00.jpeg

Vígilia Lisboa contra a Eutanásia 8-Junho 21h00+

Vígilia Nacional pela Vida Braga 8-jun-2022 21h30

Vigília Viseu 8-Junho 21h15.jpeg

Manifestação contra a Eutanásia Lisboa 9-Junho-

 

05
Jun22

NÃO NOS ARREPENDEMOS E NÃO DESISTIMOS


Oliveira

Segue abaixo o artigo do Dr. Pedro Vaz Patto, já publicado no jornal Voz da Verdade, mas que a COPAEC transcreve, com a devida vénia para os seus leitores.

Um abraço.

AGPires

             A publicação de um projeto de acórdão do Supremo Tribunal norte-americano que poderá corresponder à opinião da maioria dos juízes e que aponta no sentido da alteração da jurisprudência iniciada pelo acórdão do caso Roe v. Wade (que veio afirmar o aborto como direito decorrente do respeito pela privacy e impedir os Estados federados de limitar a sua prática até ao momento da viabilidade do feto) tem levado a muitos protestos contra tal alteração, como se de um inaceitável retrocesso se tratasse, e a reflectir sobre até que ponto essa alteração virá a repercutir-se noutros países, designadamente na Europa.

            Na Europa, ainda recentemente se ouviu a proposta do Presidente francês Emanuel Macron de incluir o pretenso direito ao aborto entre os direitos consagrados na Carta Europeia dos Direitos fundamentais. Ao contrário do que sucede nos Estados Unidos, esta questão não ocupa a agenda política da generalidade dos países europeus (com excepção da Polónia). Há dias um jornal português destacava declarações do atual Presidente da República (que se opôs à lei hoje vigente que liberalizou o aborto antes das dez semanas da gravidez) no sentido de que a questão está hoje entre nós encerrada (será uma “não questão”). Com isso parece querer dizer-se que nem sequer os que se opuseram à legalização do aborto lutam agora contra ela, aceite pacificamente na sociedade portuguesa.

            Pela minha parte, e de muitos que se empenharam contra essa legalização sobretudo nos dois referendos onde ela foi discutida, quero dizer que em nada me arrependo dos combates que então travei, que em nada enfraqueceu a convicção com que o fiz e que nunca desistirei de continuar esse combate, por muito isolado que esteja e por muito longínqua que pareça estar a vitória.

Na verdade, está em jogo a protecção da vida humana mais inocente e vulnerável e aquela que é a causa de morte mais numerosa entre nós e no mundo inteiro. Não se trata de uma morte inevitável, como são muitas mortes por doença ou catástrofes naturais. Trata-se até de uma morte com a colaboração activa do Estado. O aborto em caso de deficiência do feto leva, em muitos países, à eliminação de mais de noventa por cento dos nascituros em que é detectada a trissomia 21 (um autêntico genocídio). Nunca poderei arrepender-me de ter dado algum pequeno contributo para evitar tudo isso. E como poderemos algum dia resignar-nos a isso e considerar que nada pode ser feito para alterar essas tristes realidades?

            Não deve tranquilizar-nos a ideia de que o número de abortos em Portugal se estabilizou e até vem diminuindo (sobretudo porque também diminui o numero de mulheres em idade fértil e a natalidade). Continua a ser a mais numerosa causa de morte. Esse conformismo e essa tranquilidade não se nota em nenhuma outra causa de morte evitável. 

            A provável deliberação do Supremo Tribunal norte-americano não vem proibir o aborto (como por vezes se tem dito), vem devolver ao poder legislativo dos vários Estados federados, democraticamente eleito, a faculdade de regular a questão num sentido mais ou menos restritivo. Vários Estados limitarão a prática do aborto e isso há de traduzir-se, de acordo com vários estudos, num assinalável número de vidas de nascituros que serão salvas.

 O exemplo norte-americano revela como vale a pena não desistir e remar contra a maré, antes de mais no plano da formação das consciências. Apesar dos protestos (por vezes violentos e sempre exaltados) a que assistimos, foi crescendo no povo norte-americano ao longo destes quase cinquenta anos a consciência da nocividade do aborto e isso reflete-se também no pano político.

Não é de esperar que a legislação da generalidade dos países europeus venha, de imediato, a restringir a prática do aborto por efeito das leis restritivas que venham a ser aprovadas em Estados norte-americanos (em Espanha será o contrário e em Portugal também poderá vir a ser proposto o alargamento da licitude do aborto quanto ao prazo de gravidez), Mas esse exemplo mostra como numa democracia não há (não pode haver) leis irreversíveis e indiscutíveis (como -parece- há quem queira que seja a lei vigente em Portugal).

Quanto à ideia de progresso ou retrocesso, importa recordar como ao longo do tempo muitas mudanças apresentadas como efeito do sentido inexorável da História se vieram a revelar desastrosas e autênticos retrocessos civilizacionais -veja-se a história do século XX. E como os verdadeiros progressos surgiram de vozes durante séculos minoritárias, como eram as dos primeiros cristãos.        

Há a frente de batalha da política legislativa de que não devemos desistir, além do mais porque a Lei tem sempre uma mensagem cultural subjacente, de onde resulta uma sua função pedagógica, ou antipedagógica. Mas há outras frentes dessa batalha, não menos importantes.

Uma, é a da formação das consciências. Para que a lei vigente um dia seja revogada, há que preparar as mentalidades para aceitarem tal revogação. E a prática do aborto também pode ser reduzida se a consciência do seu mal se difundir, mesmo sem alteração dessa lei.

Outra frente é a do apoio às mulheres grávidas que experimentam dificuldades. Os centros de apoio à vida, muitos deles surgidos depois dos referendos, e as vidas que têm salvo, mostram como, também neste aspeto, não nos arrependemos e não desistimos.

Pedro Vaz Patto.

04
Jun22

SOLENIDADE DE PENTECOSTES - ANO C


Oliveira

Sugestão da homilia para a Solenidade do domingo de Pentecostes - ANO C - 2022

O Espírito Santo na vida da Igreja

Domingo, 5 de Junho de 2022

  1. Espírito Santo na Igreja enviada em missão

     Evangelho

     Jesus comunica o Espírito Santo aos Apóstolos, no próprio domingo da Ressurreição: Estando fechadas as portas da casa onde os discípulos se encontravam, com medo dos judeus, veio Jesus, … e disse-lhes: Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós… Recebei o Espírito Santo. E deu-lhes o poder de perdoar os pecados.

     A Igreja é enviada em missão, para um mundo novo, de vida com Jesus ressuscitado. É enviada tendo a força do Espírito Santo. Isto aconteceu no domingo de Páscoa. Cinquenta dias após a Páscoa, aconteceu o Pentecostes, com a vinda do Espírito Santo de forma mais plena, para os Apóstolos e para a Mãe de Jesus.

  1. Espírito Santo: Igreja nascente

     Primeira leitura

     Irmãos, quem é o Espírito Santo? Como é Espírito? Não temos ideia material desta Pessoa divina. Recorremos a imagens ou figuras apresentadas por São Lucas como: vento e fogo. O evangelista narra que os apóstolos estavam reunidos, num mesmo lugar, com medo dos judeus. “Subitamente  fez-se ouvir vindo do céu um rumor semelhante a forte rajada de vento.

     Que pensamos sobre esta imagem de vento? O vento é sinal de vida, como a respiração da pessoa é fonte e condição de vida. O Espírito Santo faz nascer a Igreja, princípio de vida nova.

     São Lucas serve-se de outra imagem: o fogo: “Viram então aparecer uma espécie de línguas de fogo… e poisou cada uma sobre cada um deles”. Em que sentido o fogo é imagem do Espírito Santo? Noutro lugar da Bíblia o fogo é sinal de Deus; lembremos a chama que ardia sem se consumir, que levou Moisés a sentir a presença de Deus. A chama é também luz e calor: símbolo da Igreja para um mundo novo. O fogo significa a paixão por Deus, no coração de cada fiel.

     O Espírito Santo transformou os Apóstolos. Após o discurso de Pedro, inflamado pelo Espírito Santo, pediram o baptismo cerca de três mil pessoas. O mundo precisa que a Igreja tenha esta força do Espírito Santo.

  1. Espírito Santo: Formamos um só corpo

     Segunda leitura

     Na primeira carta aos Coríntios são Paulo apresenta o Espírito Santo como princípio de unidade da Igreja: “Assim como o corpo é um só, e tem muitos membros, …assim também sucede com Cristo…Na verdade, todos nós… fomos baptizados num só Espírito, para constituirmos um só corpo”.

     A unidade da Igreja é o sinal que o mundo espera para a sua adesão a Jesus Cristo. Para esta unidade fez Jesus uma oração na última Ceia: “Pai, que eles sejam um, com tu e Eu somos um” (Jo 17,21). Irmãos, saibamos invocar o Espírito Santo, pedindo-lhe que nos ilumine, que nos inspire, que nos anime para a vida da nossa fé.

Pe. António Gonçalves, SDB

03
Jun22

EUTANÁSIA: VIGÍLIAS+ADESÕES À CONVOCATÓRIA MANIF 9-JUNHO+PEDIDO AUDIÊNCIAS PARLAMENTO


Oliveira

Partilho mais algumas informações enviadas pelo Dr. António Pinheiro Torres sobre actividadesà volta da malfadada eutanásia.

A. Oliveira

Caros amigos das organizações Vida e Família e/ou que tem estado mais no centro das campanhas contra a eutanásia

Enviei anteontem email com datas do processo em referência e noticia/apelo à organização de Vigílias nas 18 capitais de distrito (já temos 5 confirmadas [Aveiro-Braga-Coimbra-Lisboa-Viseu] das quais junto os cartazes já existentes [Aveiro-Braga-Lisboa]), manifestação em Lisboa no dia 9 de Junho (cartaz em anexo) e assistência ao plenário, na tarde dessa 5ª feira (como explicado no cartaz da Vigília de Lisboa.

Pelo presente convido as organizações da sociedade civil de que fazem parte a aderir à convocatória da manifestação de Lisboa (manifesto junto). Basta um simples email de resposta a este. Alguns dias antes daremos noticia das adesões recebidas.

Finalmente: com a provável aprovação dos projectos em discussão no dia 9, iniciar-se-á o debate na especialidade e com este haverá a oportunidade de pedir audiências ao parlamento. A partir de sexta-feira, os que necessitarem, peçam-me a respectiva minuta da carta a endereçar à Assembleia da República. Também, idealmente, dêem-me noticia se o pedirem, para podermos acompanhar esses pedidos a partir de dentro do parlamento.

Um forte abraço

Antonio Pinheiro Torres

Manifestação contra a Eutanásia Lisboa 9-Junho-

Vígilia Nacional pela Vida Braga 8-jun-2022 21h30

Vígilia Lisboa contra a Eutanásia 8-Junho 21h00+

Vigília Aveiro 8-Junho-2022 21h30.jpeg

 

01
Jun22

EUTANÁSIA: DATAS, VÍGILIAS E MANIFESTAÇÃO EM LISBOA


Oliveira

Partilho informação enviada pelo Dr. António Pinheiro Torres sobre os últimos desenvolvimentos da lei da eutanásia (a morte a pedido) no sentido de lançar um apelo a todos os leitores do blogue da COPAAEC para que participem na nossa luta a favor da vida.

A. Oliveira

Caros amigos

No próximo dia 9 de Junho (quinta-feira) da parte da tarde (a partir das 15h00), na Assembleia da República, debate-se e votam-se na generalidade (é a primeira fase do processo legislativo) os projectos de lei do PS e do BE. Para mais tarde deverão ficar os dois projectos do Chega (dos quais um propondo um referendo sobre a matéria) e não é de excluir que outros partidos venham ainda a apresentar projectos próprios, embora com o ritmo de corrida que aqueles dois primeiros partidos estão a imprimir, comece a faltar margem para isso. A quem me pedir poderei enviar os 4 projectos atrás referidos.

Além daquelas formas clássicas de intervenção a que apelamos (artigos nos jornais, sessões de esclarecimento, cada um mexer-se dentro do seu próprio partido) há duas propostas para as quais pedimos o vosso empenho:

Vigílias em todas as 18 capitais de distrito (já estão confirmadas as de Aveiro-Braga-Coimbra-Lisboa-Viseu) na quarta-feira, 8 de Junho. Quem mais toma a iniciativa? Quem precisar de apoio ou tiver dúvidas pode ligar para o 910871873 ou f.p.p.vida@gmail.com. Mais adiante na semana enviarei os cartazes das que já estiverem confirmadas (segue já o de Braga).

Manifestação silenciosa em Lisboa, no dia 9 de Junho com concentração ás 13h00 no Largo de São Bento. Recomenda-se o preto como dress-code e no fim (pelas 14h00) quem o desejar poderá encaminhar-se para depois assistir à sessão plenária (dura cerca de duas horas e meia, mas pode sai-se à hora que se quiser). Em anexo a este email encontram o Manifesto-Convocatória da manifestação.

Esta é por ora, a “ordem de batalha”. Contamos com todos!

Um abraço decidido e confiante do

Antonio Pinheiro Torres

Vígilia Nacional pela Vida Braga 8-jun-2022 21h30

                                                       FederacaoVida.jpg

Eutanásia: um silêncio de morte

Dia 9 junho, pouco mais de quinze dias depois de dar entrada na Assembleia da República, será votado o projeto de lei do Partido Socialista (juntamente com o do Bloco de Esquerda) que procura legalizar a morte a pedido. Será votado semaudições públicas, sem pareceres, sem sequer ter havido qualquer simulacro de debate. O Partido Socialista procura aprovar aquela que é provavelmente a lei mais grave desta legislatura no meio de um total silêncio.

O projeto de lei socialista é o 13º apresentado no Parlamento. Até ao momento nenhum dos projetos mereceu um parecer positivo dos organismos públicos chamados a pronunciar-se. Todos os projetos tiveram parecer negativo do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida, da Ordem dos Médicos, da Ordem dos Enfermeiros e da Ordem dos Advogados. Tomaram posição contra a legalização da eutanásia a Associação Nacional de Cuidados Paliativos, a União das Misericórdias, os maiores grupos de saúde, o Grupo de Trabalho Inter-Religioso | Religiões-Saúde, todos os bastonários da Ordem dos Médicos, a maioria dos professores catedráticos
de Direito Publico, dois Presidentes da República, para além de diversas personalidades de todos os sectores da sociedade. Nos últimos quatro anos a legalização da morte a pedido foi chumbada na Assembleia da República, considerada inconstitucional pelo Tribunal Constitucional e vetada pelo Presidente da República.

A Assembleia da República em 11 tentativas (já levadas a votação) não conseguiu produzir um único projeto de lei que merecesse um parecer ou decisão positiva por parte dos especialistas. Fica claro que o problema não é formal, mas material: não é possível fazer uma lei boa para um acto errado.

O silêncio dos partidos sobre a votação de 9 de junho é fruto desta recusa de ouvir os especialistas, a recusa de aceitar que legalizar a morte a pedido é um erro. A legalização da eutanásia, contra a opinião dos especialistas e contra a vontade da sociedade, é um ato de despotismo de alguns partidos, que procuram impor a eutanásia a Portugal.

Já não há palavras para descrever a arrogância dos defensores da morte a pedido, que impõem pelo poder aquilo que os especialistas recusam. A Federação pela Vida rejeita a falsa piedade da morte a pedido e defende uma sociedade que cuida, não mata. Por isso convocamos uma manifestação silenciosa para dia 9 de junho às 13h na escadaria da Assembleia da República e convidamos todos a juntar-se a nós. Reina sobre a legalização da eutanásia um silêncio de morte.

Federação Portuguesa Pela Vida, Lisboa, 31 de Maio de 2022.

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