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CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DE ANTIGOS/AS ALUNOS/AS DO ENSINO CATÓLICO

Espaço aberto a comunicações de antigos alunos do ensino católico em Portugal.

Espaço aberto a comunicações de antigos alunos do ensino católico em Portugal.

CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DE ANTIGOS/AS ALUNOS/AS DO ENSINO CATÓLICO

31
Mai22

PENTECOSTES


Oliveira

Partilho o texto da meditação de ontem, segunda-feira, para a meditação e oração do terço, do Cardeal José Tolentino de Mendonça, enviado pelo Ir. Manuel Silva.

(A. Oliveira)

Vem Espírito Santo desimpedir em nós a visão e ensinar-nos a olhar de novo todas as coisas, tanto o próximo como o distante, tanto o interior como o externo, tanto o fragmento como a imensidão.

Vem Espírito Santo iniciar-nos na escuta de todas as línguas, de todos os gestos, de todos os signos, sem nada excluir.

Vem Espírito Santo desmentir a transcrição monocórdica que fazemos de Deus, e tornar-nos sim apaixonados pela polifónica diversidade onde o divino se escuta.

Vem Espírito Santo soprar dentro de nós a paixão pelo aberto do caminho e da viagem, em vez da instalação na inútil certeza decretada pelos mapas.

Vem Espírito Santo encorajar-nos a acreditar mais no fogo que vem de Deus do que no peso das cinzas que ciclicamente nos embaraça.

Vem Espírito Santo ajudar-nos a compreender a vida que nos cabe viver não apenas com as nossas forças ou com o nosso conhecimento, mas com uma inteligência transfigurada pelo amor revelado na Pessoa de Jesus.

Vem Espírito Santo recriar-nos para que os nossos movimentos se alarguem, revivificados e livres, em todas as direções.

Vem Espírito Santo refundar e fortalecer os trabalhos da esperança em nós mostrando-nos que o instante presente é apenas uma etapa – e é uma preciosa etapa – do interminável parto que a nossa vida é em Deus.

Cardeal José Tolentino de Mendonça

30.05.2022

26
Mai22

A ARTE DE LOUVAR


Oliveira

Partilho o texto da meditação de segunda-feira para a meditação e oração do terço, do Cardeal José Tolentino de Mendonça, enviado pelo Ir. Manuel Silva.

(A. Oliveira)

Ensina-nos, Senhor, a arte de louvar,

pois ela conecta a nossa pequena vida

com o vasto, o ilimitado dom que,

de tantas direções diferentes, nos alcança.

 

Não permitas que o nosso coração se endureça

na contabilidade de cada dia,

desatento ao prodígio

                  que está mais próximo de nós do que pensamos.

 

Não nos deixes a folhear o léxico das lamúrias,

fiscalizando as linhas da vida de modo contrariado, mortiço e ressentido,

mais inclinados a nos fixarmos naquilo que considerámos um dano,

              em vez de saudar com generosidade

              o bem que incessantemente nos visita.

 

Ensina-nos, em vez disso, a louvar:

e não só quando com sucesso atingimos as metas,

mas também

            nas travessias demoradas,

            nas passagens ásperas e trémulas,

            nas viagens que de repente se tornam mais longas ou mais incertas

            do que aquilo que previmos.

 

Ensina-nos a louvar

             o incompleto,

             o vulnerável

             e o imperfeito, pois sem eles

não entraríamos em confidência connosco mesmos, nem com o amor ou com

a incondicional esperança que nos dedicas.

 

Ensina-nos a louvar não só porque vimos,

            mas também porque desejámos sem ver;

não só porque encontrámos,

           mas porque nos desafias neste momento

com mais intensidade a buscar;

não só porque descobrimos finalmente a fonte,

mas porque no caminho tomámos consciência da nossa sede.

 

Ensina-nos, Senhor, que o louvor nos torna artesãos

           da transparência,

           da leveza

           e da alegria

           que veem de Ti.

Cardeal José Tolentino de Mendonça

23.05.2022

21
Mai22

Os inventores de nazis


Oliveira

(Partilho um texto de Alberto Gonçalves do "Observado", com a devida vénia.)

No fundo, a nossa extrema-esquerda faz hoje aos ucranianos o que faz connosco desde 1974: inventariar e denunciar nazis, que por regra são todos os sujeitos que não alinham na extrema-esquerda.

07 Mai 2022, ‘Observador Alberto Gonçalves

Antes da invasão russa, o PCP e o Bloco fartaram-se de avisar que a Ucrânia estava repleta de nazis. Quem lesse o “Avante!” e o site Esquerda.net conhecia o Batalhão Azov como os espectadores da RTP nos anos 1970 conheciam Badaró. Aliás, um dos leitores dos referidos órgãos informativos terá sido o sr. Putin, que indignado com tamanho regabofe enviou tropas para “desnazificar” o país vizinho. Os ingénuos tentaram notar que não é comum um regime nacional-socialista organizar eleições livres, ser presidido por um judeu e manter boas relações com Israel. Felizmente, o sr. Putin não se deixou iludir pelas aparências e preferiu confiar na “inteligência” portuguesa, constituída por dois partidos leninistas, meia-dúzia de comentadores isentos e 35 generais, mumificados no PREC, que vão às televisões desmascarar a submissão ucraniana ao Terceiro Reich.

Dois meses e meio depois, constata-se que a “desnazificação” daquilo não é fácil. E não é fácil porque a “nazificação” não é óbvia. A ideia de que as ruas de Kiev eram possuídas por multidões a gritar “Heil, Zelensky!” não se confirmou. O pressuposto, sensato, de que haveria no Donbass campos de extermínio cheiinhos de separatistas pró-russos também não. Os ucranianos são nazis, não são burros: as provas das suas pérfidas convicções primam pela subtileza subtis e exigem investigação minuciosa e peneira fina. Felizmente, as “redes sociais” dispõem de investigadores e peneirentos em abundância. Num ápice, iniciou-se a caça à suástica e à Cruz de Ferro.

A partir de apartamentos no Cacém e em Gaia, caçadores argutos procederam à análise das imagens do conflito em busca dos nefastos símbolos. E, sem surpresas, encontraram-no com frequência, quer na parafernália militar, quer em manifestações de civis, quer até numa camisola desportiva nas mãos do próprio Zelensky. É verdade que, nuns casos, a suástica fora acrescentada mediante Photoshop, e noutros a Cruz de Ferro não era bem a Cruz de Ferro e sim o emblema do exército ucraniano. Porém,  os pormenores não beliscam o essencial. Um repórter da TVI descobriu numa casa abandonada um exemplar do “Mein Kampf”, no original alemão para que o sumo não se perdesse na tradução. Pelo amor de Deus: eu mesmo vi as filmagens de uma criança ucraniana a prometer matar russos enquanto esticava o bracinho. Embora a criança envergasse um lenço “fedayin” e berrasse “Alá é grande”, e o vídeo fosse de 2015 e divulgado pelo Estado Islâmico, é impossível restarem dúvidas: a Ucrânia é nazi.

De resto, a percentagem de nazismo é irrelevante. Ainda que houvesse uma única “t-shirt” de Goebbels em Donetsk, a invasão estaria plenamente justificada. À luz do direito internacional, versão revista e anotada por Mariana Mortágua, é perfeitamente legítimo que uma ditadura liderada por um ex-agente do KGB procure resgatar, através dos respectivos bombardeamentos e chacinas, cada povo que o ex-agente do KGB considera em risco de cedência ao jugo hitleriano. A Ucrânia, que quando acabar de enterrar os mortos saberá agradecer a ajuda, foi apenas o primeiro. Talvez se siga a Suécia, onde o Kremlin já detectou três proto-nazis: a criadora da Pipi das Meias Altas, o fundador do Ikea e o cineasta Ingmar Bergman. Com jeito, se vasculharem fotografias de Estocolmo, arranjam mais um ou dois, e desta vez vivos. Os suecos têm razões para andar receosos. E os portugueses têm razões para entrar em pânico – ou em êxtase, depende da perspectiva.

É um facto amplamente demonstrado que Portugal não há três nazis. Nem uma dúzia. Nem sete mil. Há quase meio século que a extrema-esquerda, algum PS incluído, fareja por cá quantidades incomensuráveis de indivíduos pertencentes a essa sub-espécie. Por educação ou cortesia, pode chamar-lhes “fascistas”, “capitalistas”, “imperialistas”, “colonialistas”, “neo-liberais” ou “bandalhos de extrema-direita”. Mas que ninguém se engane: trata-se de nazis, resmas de nazis, magotes de nazis a fervilhar, quais larvas, do Minho aos Algarves. Até agora, julgo que só a distância impedia que o sr. Putin nos salvasse. Agora, com a tecnologia “hipersónica” que tanto excita os generais na televisão, nada impede.

No fundo, a nossa extrema-esquerda faz hoje aos ucranianos o que faz connosco desde 1974: inventariar e denunciar nazis, que por regra são todos os sujeitos que não alinham na extrema-esquerda. E a nossa extrema-esquerda sonha desde 1974 que alguém faça connosco o que o sr. Putin faz hoje aos ucranianos. Por curiosa coincidência, o ódio às democracias, a desumanização do inimigo e o apetite de aniquilação são o que define os nazis que não temos e os comunistas, de seitas sortidas, que temos de sobra. Durante 48 anos, deixámos que os comunistas criassem as regras do jogo e o jogassem à vontade. Jamais suspeitámos o resultado do jogo caso eles o ganhassem. Espero que a invasão da Ucrânia nos tenha dado uma ideia.

21
Mai22

6.º DOMINGO DE PÁSCOA - ANO C


Oliveira

Sugestão da homilia para o sexto domingo da Páscoa - ANO C - 2022

Guiados pelo Espírito

Domingo, 22 de Maio de 2022

     Irmãs e Irmãos, temos caminhado com Jesus ressuscitado, de modo particular no tempo pascal. Podemos ver hoje o sentido que tem a nossa vida, iluminada pelo Espírito Santo.

  1. O Espírito Santo nos ensinará

     Evangelho

     O Espírito Santo vos ensinará…”. Que significam estas palavras de Jesus na última Ceia? Jesus está a despedir-se dos apóstolos, e promete-lhes:  “O Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos recordará tudo o que Eu vos disse. Ou seja: Jesus vai partir para o Pai. E quer dizer aos apóstolos: não tenham medo; não vos deixarei sós. E pronunciou estas palavras que escutamos: o “Paráclito vos ensinará todas as coisas”. Paráclito é uma palavra de origem grega e significa Consolador. O Espírito Santo continuará a animar os Apóstolos para a sua fé em Jesus Cristo.

     E nós precisamos dessa luz. Uma experiência de vida pode ajudar-nos a compreender: os estudantes nas universidades escutam os mestres, recebem deles cultura e saber. Assim, em sentido espiritual, precisamos da luz do Espírito Santo, que nos aproximará de Jesus.

  1. O Espírito Santo anima a Igreja

     Primeira leitura

     Os primeiros cristãos sentiram um problema em Antioquia, depois da primeira viagem de Paulo e Barnabé até Chipre e às costas da Ásia Menor. O assunto era este: deviam os pagãos convertidos ao cristianismo seguir as tradições dos judeus, a Lei de Moisés ou não? Era um assunto doutrinal importante para a salvação. Foi assim que Paulo e Barnabé subiram a Jerusalém para consultar os apóstolos. Ali, com Pedro e outros apóstolos, teve lugar o primeiro Concílio da Igreja, chamado Concílio de Jerusalém; e os apóstolos concluíram: “o Espírito Santo e nós decidimos”… E na carta enviada por eles a Antioquia estava declarado: Jesus veio trazer uma vida nova, e é n’Ele que está a salvação. Essa resposta dos Apóstolos é fruto do Espírito Santo.

  1. O Espírito Santo para a Nova Jerusalém

      Segunda leitura

      Irmãos, a segunda leitura, do livro do Apocalipse, é uma grande revelação de esperança. João viu a Cidade Santa, a nova Jerusalém…. Essa leitura eleva o nosso olhar para a Nova Jerusalém, resplandecente de glória. É a imagem da Igreja na glória do Céu, “A cidade que não precisa da luz do Sol nem da lua, porque a glória de Deus a ilumina …”.

     Assim, irmãos, sentimo-nos animados pelo grande projecto de Deus, a caminhar connosco, para que “Deus seja tudo em todos” (1 Cor 15,28).

     O essencial desta palavra de Deus resume-se na nossa fidelidade a Jesus Cristo, na abertura à luz do Espírito Santo, que veio a manifestar-se com grandes sinais no Pentecostes.

     Que o Senhor nos dê a sua mão salvadora para a nossa caminhada, com a luz do Espírito Santo: fé em Jesus ressuscitado e amor aos irmãos.

Pe. António Gonçalves, SDB

17
Mai22

REZAR O OLHAR


Oliveira

Partilho o texto da meditação de ontem, segunda-feira para a meditação e oração do terço, do Cardeal José Tolentino de Mendonça, enviado pelo Ir. Manuel Silva.

(A. Oliveira)

Ensina-nos, Senhor, a ver com o coração aquilo que os nossos olhos sozinhos não vêem.

Ensina-nos a passar da observação rápida e superficial da vida àquela forma de atenção que é já em si uma prática de hospitalidade e de respeito, e torna possível uma ética da relação.

Ensina-nos a transcender as visões parcelares, pois Tu criaste os nossos olhos para atenderem à complexidade e à inteireza que não devemos temer, mas aprender sim a abraçar progressivamente.

Ensina-nos a deixar de lado a rigidez do olhar que apenas julga, mas não reconstrói; que classifica depressa com uma etiqueta em vez de escutar em profundidade; que declara irremediável e perdido, quando o Teu chamamento é a procurar e salvar.

Ensina-nos a sabedoria de ver na fragilidade o que pode constituir uma alavanca, no sofrimento o que pode representar uma força, nas estações apagadas da nossa travessia o sítio onde se esconde o fogo.

Ensina os nossos olhos a se deixarem surpreender pelo espectáculo da vida – esse para quem souber ver é sempre novo -, conservando aquele quinhão de inocência que é o segredo incessante da gratidão e da alegria.

Ensina-nos, Senhor, a contemplar pacientemente, como uma coisa só, o visível e o invisível, a sonoridade da palavra que escutamos e a música do silêncio que nos visita, o que nos parece ser ainda o vazio e o que acreditamos ser já a indiscutível certeza de uma presença que nos acompanha e segura.

Cardeal José Tolentino de Mendonça
16.05.2022

14
Mai22

5.º DOMINGO DE PÁSCOA - ANO C


Oliveira

Sugestão da homilia para o quinto domingo da Páscoa - ANO C - 2022

Amai-vos como Eu vos amei

Domingo, 15 de Maio de 2022

     Irmãos, ouvimos Jesus a chamar-nos para uma vida de amor aos irmãos. E nós perguntamos: existe amor nas nossas comunidades? Sabemos que o coração do Evangelho é o amor?

  1. O Amor de Jesus é novo

    Evangelho

      Voltamos o nosso olhar para o Evangelho de S. João. Estamos no ambiente sagrado da última ceia. Jesus lava os pés aos Apóstolos; é o amor com o serviço; faz o seu testamento e a sua despedida. Em seguida, Jesus dá-nos o seu mandamento: É novo; é de Jesus: “Dou-vos um mandamento novo; é o meu mandamento: amai-vos como Eu vos amei”. E como nos amou Jesus? Servindo. A medida que Jesus nos propõe: “Como Ele nos amou”.

    Jesus mostra-nos um efeito maravilhoso do amor: “Nisto conhecerão que sois meus discípulos”. Então, com uma vida de amor, somos discípulos de Cristo. Este é o milagre que o mundo espera: o amor dos cristãos.

     Graças a Deus, nas nossas comunidades há gestos de amor: os evangelizadores; as associações; o voluntariado; os visitadores de doentes; os grupos de jovens; os ministros extraordinários,  e cada família, que vive a sua fé… É o sermão dado com a vida; o milagre que o mundo precisa de ver, para o dom da fé. “Amai-vos com o Eu vos amei”.

  1. O amor no coração dos apóstolos.

     Primeira leitura

     A primeira leitura dá-nos o testemunho dos apóstolos,  na missão realizada por eles. Depois de uns quatro anos, passando por várias cidades, os apóstolos regressaram, como refere o texto deste domingo. Passaram pelas comunidades e chegaram de novo a Antioquia, de onde tinham partido. E “contaram à Igreja o que Deus tinha feito com eles”.    

     O que vemos nestas viagens, sobretudo de Paulo e Barnabé? O amor a Jesus, à sua mensagem, e ao povo que iam evangelizando. Tudo isto é testemunho de amor.

     Os apóstolos, no meio das dificuldades, criaram comunidades fraternas, onde os irmãos se ajudavam, se fortaleciam, se amavam. Isso motivou Paulo e Barnabé nesse projeto, até aos confins da Ásia Menor (Turquia).

     Quando uma comunidade cristã é unida e se deixa animar pelo Espírito de Deus, torna-se fecunda no seu apostolado missionário. Os apóstolos, no meio das dificuldades, criam comunidades fraternas, onde os irmãos se ajudam, se fortalecem, se amam. Foi isso que motivou Paulo e Barnabé nesse projeto. Reparamos neste pormenor: regressando a Antioquia, os apóstolos atribuíram o seu apostolado ao Espírito: “Contaram à Igreja o que Deus tinha feito com eles”. Nós somos instrumentos de Deus.  Quem dá vida é o Espírito Santo.

     E hoje, as nossas comunidades são as nossas paróquias, com os seus organismos, grupos de jovens, associações, confrarias, ministérios, catequistas, visitadores de doentes… e mesmo cada família, que procura viver a sua fé, dá sinal desse amor.

  1. O amor de Cristo hoje

     A Igreja continua este amor. O Papa Francisco dá-nos um rosto do amor cristão. Peço licença para recordar uma experiência do Papa Francisco. No dia 16 de abril de 2016 visitou os refugiados na ilha grega de Lesbos. Recordou “experiências de dor e de esperança, de quem atravessa o mar para chegar à Europa”. Ele sentiu vontade de chorar”. “É preciso ver como irmão quem tem de fugir da sua terra por causa da opressão, da guerra… ou da injusta distribuição dos recursos do planeta”. E disse ainda: “Cada um de vós, refugiados, que bate à nossa porta, tem o rosto de Deus, é a carne de Cristo”. O papa recebeu desenhos das crianças. Um mostrava…o sol a chorar, com lágrimas a escorrer.

     Recordei este facto de há alguns anos, e ele tem mostrado até hoje esse amor pelos irmãos que sofrem. Irmãos, a palavra do Senhor fica nos nossos ouvidos e no nosso coração: “Dou-vos um mandamento novo; é o meu mandamento: amai-vos, como Eu vos amei”.

Pe. António Gonçalves, SDB

14
Mai22

MUITO IMPORTANTE! - Congresso Popular Sobre Direitos e Liberdades Fundamentais (10-12 Junho 2022)


Oliveira

Partilho informação do nosso amigo Dr. António Pinheiro Torres.

(A. G. Pires)

Caros amigos: o Congresso aqui anunciado tem como um dos seus grandes promotores, além das associações que subscrevem a convocatória, o nosso amigo Artur Mesquita Guimarães (a comissão organizadora é esta e aceitaram fazer parte da Comissão de Honra estas personalidades). O programa é muito bom, é uma grande ocasião de nos manifestarmos (pela Vida, pela Família e pela Liberdade de Educação)e, sendo em Viana do Castelo (e havendo o feriado do 13-Junho, para os de Lisboa) uma grande oportunidade de ir com a família e amigos ao Minho e passar uns belíssimos dias.

O site deste Congresso está aqui e tem mais informações em anexo e no email abaixo. Eu estarei lá!

Um abraço

Antonio Pinheiro Torres

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"Viana do Castelo que tem um coração do tamanho do Minho", foi o local escolhido para o congresso que vai tratar assuntos que a todos nos movem. Reservem já na vossa agenda, para marcarem presença.

 

INSCRIÇÕES (entrada gratuita)

 

DONATIVOS


Para saber mais sobre o Congresso:
https://direitoseliberdades.pt/

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10
Mai22

AGRADECER


Oliveira

Partilho o texto da meditação de ontem, segunda-feira para a meditação e oração do terço, do Cardeal José Tolentino de Mendonça, enviado pelo Ir. Manuel Silva.

(A. Oliveira)

Ensina-nos, Senhor, a arte de agradecer, pois ela inicia o nosso coração naquela sabedoria interior que provém de Ti.

Ensina-nos a agradecer o grandioso e o minúsculo, o horizonte desimpedido e vasto e a pequena fresta imprecisa, o ilimitado e o que nos parece neste momento dolorosamente circunscrito, pois em todos esses modos se exprime a complexa arquitectura da vida.

Ensina-nos a agradecer a noite, por vezes áspera, mas que estende acima de nós as estrelas. E aquele vazio que primeiro considerámos como um espinho, mas que depois surpreendentemente perfuma o mundo como se fosse uma rosa. E aquele silêncio que nos pesa como uma ausência e que veremos em seguida se transformar em oportunidade de caminho e em graça.

Ensina-nos a agradecer tudo aquilo que quotidianamente recebemos e que excede tanto as nossas cautelosas expectativas, pois sem que consigamos explicar, a vida que nos parece escassa é afinal de contas plena, radiosa e transbordante.

Ensina-nos a agradecer até os contratempos, os avanços e recuos, até as feridas, pois à Tua luz nos permitem chegar a uma consciência de nós próprios que não possuíamos ainda, e a um abandono à Tua vontade de que não nos julgávamos capazes.

Cardeal José Tolentino de Mendonça
9.5.2022

07
Mai22

4.º DOMINGO DE PÁSCOA - ANO C


Oliveira

Sugestão da homilia para o quarto domingo da Páscoa - ANO C - 2022

O Bom Pastor dá a vida eterna às suas ovelhas

Domingo, 8 de Maio de 2022

      Irmãs e irmãos, Jesus é-nos apresentado como o Bom Pastor, que dá a vida eterna às suas ovelhas. Compreendemos esta imagem de Jesus como Bom Pastor?

  1. As minhas ovelhas escutam a minha voz

     Evangelho

     Jesus apesentou-se aos Apóstolos dizendo: “As minhas ovelhas escutam a minha voz”. É bom conhecermos a voz do Senhor, na sua Palavra. Podemos pensar na revelação da Palavra no Antigo Testamento, através dos profetas, através da história do Povo, e agora pela Palavra de Jesus, o Verbo de Deus feito homem (Jo, 1,14).

    As minhas ovelhas escutam a minha voz, declarou o Senhor. E acrescentou: “Eu dou-lhes a vida eterna, e elas nunca hão-de perecer”. O Bom Pastor a salvar as suas ovelhas.

     O mundo precisa de ouvir esta Palavra, que dá sentido à existência humana e dá a vida eterna.  Escutando esta Palavra teremos a paz, o amor, o caminho certo, a verdade e a vida ( cf. Jo 14, 6).

     Recordamos, nesta reflexão, a transfiguração de Jesus perante Pedro, Tiago e João, ficando resplandecente a ponto de encantar e extasiar os apóstolos. E eles ouviram do Céu esta voz “Este é o meu Filho muito amado, escutai-O” (Mt 17 1-9). É tão importante escutar o Bom Pastor que é Jesus: na Eucaristia, na palavra da Bíblia, na voz da consciência. Se não escutamos a voz de Jesus, somos um cego e guiar outro cego (Lc 6, 39).

    Jesus disse ainda: “Eu conheço as minhas ovelhas e elas conhecem-Me”. Toda a nossa vida deve ser em comunhão com Jesus. N’Ele está toda a salvação. Mas precisamos de conhecer Jesus, saber que Ele nos ama. Diz um autor religioso: “Jesus sofreu muito, mas amou mais” (Afonso Maria de Ligório, Prática de amar a Jesus Cristo, p. 19).

  1. Reuniu-se quase toda a cidade para ouvir a Palavra do Senhor

     Primeira leitura

     Os Actos dos Apóstolos colocam diante de nós os primeiros Apóstolos a fazerem a sua missão também entre os pagãos… “Reuniu-se quase toda a cidade para ouvir a Palavra de Deus”. Era o dinamismo dessa Palavra a formar comunidades, e agora a formar a Igreja, como povo de Deus. A Palavra divulgava-se, e divulga-se hoje. Um apelo a termos Deus na nossa vida, por meio de Jesus Bom Pastor, com a sua Palavra.

  1. O Pastor as conduzirá às fontes das águas vivas

     Segunda leitura

     Lemos também hoje uma página do Apocalipse. O que viu São João, autor deste livro? “Eu, João, vi uma multidão imensa, de todas as nações, tribos, povos e línguas”. O Apocalipse apresenta-nos a multidão imensa dos mártires, que deram a vida por Jesus Bom Pastor, e da sua Palavra. “Uma multidão que ninguém podia contar”. A Palavra de Deus é força para mantermos a nossa fé, mesmo nas dificuldades. “E o Senhor enxugará todas as lágrimas dos seus olhos, daqueles que seguiram Jesus Bom Pastor, que leva o seu povo a viver em plenitude.

    Esta apresentação de Jesus como Bom Pastor é bela, e mostra-nos como o pastor de ovelhas na terra defende as ovelhas, leva-as a boas pastagens, como elas ouvem a sua voz e o seguem, é o que se passa com Jesus para connosco, como Bom Pastor, que nos dá a vida e a vida eterna. Nós, irmãos, unidos a Jesus, nosso Bom Pastor.

Pe. António Gonçalves, SDB

05
Mai22

OS AMIGOS também SÃO PARA AS OCASIÕES

CONVITE


Oliveira

Caros amigos

É com muita comoção que vos envio este convite da Ajuda de Mãe (email abaixo). Quando se iniciou, no final dos anos 90, a 2ª vaga das movimentações pro-vida (a 1ª foi em 1984 com a 1ª lei do aborto [foi então que nasceu o MDV]) a Ajuda de Mãe foi para nós, fundamental. Uma escola (pouco sabíamos do assunto [falo por mim…] e esta associação já levava uns anos de experiência), um apoio (mostrava que havia alternativas ao aborto e uma delas era o acolhimento às grávidas em aflição), um poderoso argumento (nos debates na comunicação social), um recurso (muitas vezes lhes pedimos, como aliás aos do MDV, para ir a debates e escolas) e um exemplo (as associações que nascem em 1997-1998 foi na Ajuda de Mãe que se inspiraram).

Por isso este aniversário é talvez dos mais importantes que temos para celebrar nos últimos e nos próximos anos! E uma ocasião de nos encontrarmos gratos e cheios de comoção pelo caminho que temos feito juntos e certos das alegrias que nos esperam nos anos que aí vem.

O programa, promete e dará por bem empregue o seu tempo quem for ao Grémio Literário ás 18h30 de 10 de maio (uma 3ª feira).

Forte abraço e parabéns Ajuda de Mãe!

Antonio Pinheiro Torres

Convite 30 anos da Ajuda de Mãe 10-05-2022 18h30

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