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CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DE ANTIGOS/AS ALUNOS/AS DO ENSINO CATÓLICO

Espaço aberto a comunicações de antigos alunos do ensino católico em Portugal.

Espaço aberto a comunicações de antigos alunos do ensino católico em Portugal.

CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DE ANTIGOS/AS ALUNOS/AS DO ENSINO CATÓLICO

30
Out21

31.º DOMINGO do TEMPO COMUM - Ano B


Oliveira

Proposta de Homilia para o 31.º Domingo do Tempo Comum – ANO B - 2021

Amar a Deus, amar as pessoas

Domingo, 31 de Outubro de 2021

     Irmãos, quando desejamos chegar a um destino, escolhemos o caminho para lá chegar. Hoje, a Palavra de Deus abre-nos um caminho…

  1. O amor, caminho de um povo

     Primeira leitura

    “Escuta, Israel”. Olhamos para a primeira leitura, do Deuteronómio. Moisés conduzia o povo, do Egito para a Terra Prometida, e fez um discurso de orientação para esse povo. Uma expressão de fé, que ficou para sempre na história desse povo: “Escuta, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor…”. Shemá Israel são as duas primeiras palavras da secção da Torá que constitui a profissão de fé central do monoteísmo judaico. É o início da oração que os Israelitas rezavam todos os dias de manhã e à noite. Diz assim: «Escuta, Israel, e procura pôr em prática o que será bom para ti… O Senhor nosso Deus é o único Senhor. Portanto, ama o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças». 

     Os judeus continuam hoje a fazer essa oração e profissão de fé. Esta oração conserva o carácter especial de ser para todo o povo: a profissão de fé em Deus único, o resumo da lei no amor, a memória da aliança de Deus com o povo. Oração da família, sobretudo de manhã e à noite. A força de um povo na sua ligação com Deus. “Escuta, Israel… Deus em primeiro lugar: Ama o Senhor teu Deus”.

  1. O amor de Jesus pela humanidade

    Evangelho

     O Evangelho de Marcos dá-nos mais luz. Um escriba (doutor da Lei), aproximou-se de Jesus. Tinha boa intenção, e perguntou: “Qual é o primeiro de todos os mandamentos?”. Jesus repetiu-lhe o que tinha dito Moisés ao povo: amar a Deus e ao próximo. Mas acrescentou uma novidade: a medida do amor: amar como Ele amou: como Eu vos amei, disse Jesus (Jo 13,34). A resposta agradou ao escriva, que acrescentou: É mesmo assim. Foi então que Jesus viu no seu interlocutor um homem bom: “Não estás longe do Reino de Deus”.

     Lembro-me de um teste que nos deu o professor, no tempo da preparação para o sacerdócio, apenas com este título: “Um mandamento novo, o meu mandamento” (Jo 15,12). 

     É o vértice, o ponto mais alto da nossa vida com Deus e com os irmãos: “como Eu vos amei”. Como nos amou Jesus? Dando a vida.

  1. Amor no dia-a-dia

     Muitos cristãos aproximam-se deste caminho. Quando a família reza com os filhos, está a amar a Deus e ao próximo; quando pessoas gastam horas a embelezar o santuário; quando pessoas, com a vassoura, dão agrado ao ambiente; quando se prontificam a animar o canto; quando evangelizam com o catecismo, quando visitam um doente ou um isolado, todas essas pessoas estão a amar a Deus e ao próximo; quando se interessam pelas pessoas que encontram e as saúdam, quando criam um bom ambiente educativo na família, estas  pessoas  ouvem Jesus dizer: “Não estás longe do Reino de Deus”.

         A Igreja deve dar sinal deste amor vivido por Cristo e pelos irmãos. O próximo Sínodo, a realizar em 2023, tem esta grande abertura: comunhão – participação – missão. “Estamos sempre a caminho”, quando nos guia o amor.

P. António Gonçalves, SDB

30
Out21

ABUSOS SEXUAIS


Oliveira

Embora publicado no jornal digital «Sete Margens» vale a pena reproduzir mais este artigo do Dr. Pedro Vaz Patto no Blog da Copaaec. Oferecemos, assim, aos nossos associados e leitores amigos, assunto de reflexão.

(A. G. Pires)

A recente notícia sobre a investigação de abusos sexuais praticados na Igreja francesa nos últimos setenta anos, assim como outras semelhantes, fazem sempre com que me venha à mente a minha experiência profissional quase quotidiana. Na verdade, na minha função de juiz desembargador tenho ocasião de lidar com recursos de condenações (muitas delas em penas das mais graves) por abusos sexuais de crianças e adolescentes. Quase não há semana em que não passe por mim um desses recursos, ou venha ao meu conhecimento um recurso apreciado por um dos meus colegas.

Desta minha experiência, que obviamente não serve para tirar conclusões próprias de um estudo científico, pode retirar-se a evidência de que este fenómeno é, em todos os âmbitos da sociedade, mais frequente do que muitos imaginarão.

Não faço esta afirmação para de algum modo relativizar ou atenuar a gravidade da prática de abusos sexuais por parte de sacerdotes ou em ambientes eclesiais. Seria de esperar que neste âmbito esse fenómeno, pura e simplesmente, não existisse, não que existisse numa escala mais ou menos equiparável à que existe noutros âmbitos.

Também será de salientar que há especificidades ligadas à prática de abusos sexuais por parte de sacerdotes em âmbitos da Igreja que não se verificam nos casos que chegam ao meu conhecimento. Por outro lado, a grande maioria dos casos analisados na investigação solicitada pelos bispos franceses situa-se em épocas bastante recuadas no tempo, quando não havia uma tão clara perceção social da gravidade dos danos causados às vítimas. Os casos que chegam ao meu conhecimento são atuais, de uma época em que são mais do que evidentes esses danos e dizem respeito aos mais variados âmbitos sociais. Esta minha reflexão poderá alertar para a necessidade de alargar a toda a sociedade os esforços de prevenção e de cuidado para com as vítimas que têm sido empreendidos pela Igreja Católica em vários países nos tempos mais recentes.

Com isto quero dizer que o facto de este fenómeno não ser específico dos ambientes eclesiais não serve para relativizar a gravidade da sua existência nesses ambientes, mas serve para que outras instituições, e a sociedade em geral, não o descure, nem descure os danos que provoca nas vítimas, como na Igreja se procura fazer hoje.

Os casos que chegam ao meu conhecimento dizem respeito a pessoas (agentes dos crimes) de todos os extratos socias, de todos os graus de instrução e de todas as profissões (incluindo professores, médicos ou enfermeiros). A maior parte dos crimes ocorre em ambientes domésticos, praticada pelo pai, mais frequentemente pelo companheiro da mãe, ou por outro familiar. Mas não só. As modernas tecnologias de comunicação potenciam a prática de alguns desses crimes e a facilidade com que adolescentes partilham imagens íntimas até com desconhecidos leva ao seu aproveitamento por adultos. O tipo de práticas é indescritível e daria matéria para a mais sórdida pornografia. A posse de pornografia infantil muitas vezes coincide com a prática dos atos nela retratados.

Essas práticas denotam desequilíbrios psíquicos graves que exigem um acompanhamento especializado, que escapa aos meus conhecimentos. Mas, como juiz, não posse reduzir o problema a essa dimensão. Quase nunca se coloca a questão da inimputabilidade, ou sequer da imputabilidade diminuída, dos agentes dos crimes. Tal significa que eles podem, e devem, ser responsabilizados pelos seus atos. Se assim não fosse, não teria sentido qualquer condenação numa pena, nem a severidade das penas normalmente aplicadas. Há, pois, uma dimensão ética dos comportamentos em causa que não pode ser ignorada.

A respeito desta dimensão ética, uma questão me vem à mente, que pode parecer simplista, mas que me parece fundamental e é hoje quase sempre ignorada.

A prática destes crimes não pode ser desligada do generalizado desprezo da ética sexual. Numa sociedade em que parece reduzir-se as exigências da ética sexual à prevenção de doenças e ao respeito pelo consentimento de quem por vezes nem o nome se conhece (consentimento que nas crianças e adolescentes até poderá verificar-se sem que ele assuma relevância), não é estranho que se generalize a prática de abusos sexuais de crianças, adolescentes e adultos.

A ética sexual impõe o autodomínio, o domínio dos impulsos sexuais (por muitos fortes que estes se manifestem), domínio de que hoje pouco se fala, como se, por decorrência da ilimitada liberdade sexual, todos esses impulsos devessem ser satisfeitos. Esse domínio é reflexo do respeito pela dignidade humana, a do próprio e a dos outros. Representa o exercício da verdadeira liberdade. É porque esse domínio é desvalorizado que se praticam crimes sexuais de que são vítimas crianças, adolescentes e adultos. A prevenção desses crimes conforme à dignidade humana supõe esse domínio, não é uma questão hormonal que se resolva com a castração química.

Pedro Vaz Patto

30
Out21

CRISE DO GOVERNO DE ESQUERDA EM LISBOA


Oliveira

Com  devida vénia, transcrevemos o texto de A. Justo.

(A. G. Pires)

Uma Tempestade num Copo de Água

O governo de António Costa entrou em crise pelo facto de o Orçamento para 2022 ter sido reprovado no Parlamento; teve 117 deputados contra cinco abstenções e só conseguiu 108 deputados a favor.

A discussão pública, demasiado acesa - como se se tratasse de vida e de morte de um país - revela apenas um país dividido e irreconciliado consigo mesmo! É de temer uma solução um pouco desengonçada; esta encontra-se nas mãos do presidente e dos actores do regime.

A situação foi criada e cuidada pela esquerda e agora a crise foi consumada pela esquerda. Costa ao hostilizar a direita sabia que só poderia contar com os seus de casa!

António CD Justo

Pegadas do Tempo, https://antonio-justo.eu/?p=6816

30
Out21

DISCUSSÃO SOBRE AS 20 BOMBAS NUCLEARES DOS USA ESTACIONADAS NA ALEMANHA


Oliveira

Com  devida vénia, transcrevemos o texto de A. Justo.

(A. G. Pires)

Na Alemanha há uma discussão pública sobre as bombas atómicas dos USA estacionadas no território como medida de defesa.

A discussão tem-se dado sobretudo entre a CDU e a esquerda que, em parte, advoga a retirada de bombas nucleares da Renânia-Palatinado, Alemanha.

A CDU receia o efeito dominó que uma tal discussão pode causar na Bélgica e na Holanda que também possuem material nuclear no seu território

Isso poderia provocar na Europa uma corrida ao armamento nuclear.

Então a Polónia poderia solicitar aos USA o estacionamento de bombas atómicas no seu território, o que provocaria Moscovo.

Na Renânia-Palatinado encontram-se cerca de 20 bombas atómicas estacionadas.

António CD Justo

Pegadas do Tempo, https://antonio-justo.eu/?p=6812

30
Out21

V Fórum Europeu One of Us


Oliveira

Partilho informação enviada por email do Dr. António P. Torres

(A. G. Pires)

É já este Sábado, 30, o V Fórum Europeu One of Us, um congresso internacional, promovido pela federação europeia do mesmo nome e pela Federação Portuguesa pela Vida, que terá lugar no Auditório Cardeal Medeiros da Universidade Católica, em Lisboa (ainda se podem inscrever aqui ou, não havendo outro remédio, aparecer simplesmente). O programa é excelente, também pode ser seguido online (indicações no site da Federação), e seguir-se-lhe-á uma peregrinação a Fátima no Domingo, 31. Não consigo pensar em melhor programa este fim-de-semana (a inscrição é gratuita e o almoço custa 6 euros ex-bebidas) e uma ocasião de nos manifestarmos (através de uma sala cheia e de um Zoom concorrido) contra esta inacreditável tentativa da gerigonça de fazer passar a lei da eutanásia (de que ninguém conhece ainda o texto) já na próxima quinta-feira, 4 de Novembro.

A esta questão se refere o artigo Eutanásia, agora? Há lodo no cais! do José Luis Ramos Pinheiro, e podem ir-se seguindo as noticias sobre o assunto no site da Rádio Renascença.

Convocamos por isso a um motim civil que faça sentir ao parlamento a nossa indignação: escrever artigos e aos correios de leitores, manifestarmo-nos nas redes sociais e nas caixas de comentários, escrever aos grupos parlamentares, emitir comunicados e tomadas de posição por parte das nossas associações e divulgá-las às nossas redes e quanto aos que estamos em partidos, no interior destes, fazermos sentir esta revolta e preocupação.

Finalmente peço encarecidamente que tomem nota da data da próxima Caminhada pela Vida (junto o save the date): 22 de Outubro de 2022. E desde já comecemos a pensar em a realizar “não apenas” em 10 cidades mas sim na totalidade das 18 capitais de distrito (os interessados em as promover localmente devem dirigir-se ao José Maria Seabra Duque). Quanto ao que se passou no último Sábado (a Caminhada pela Vida) tudo o que se diga é pouco: uma mobilização extraordinária em 10 cidades, uma manifestação cheia de cor, alegria e entusiasmo, a prova de que existe um Povo com que o país pode contar para a afirmação e defesa da Vida e Dignidade humanas, da Família e da Liberdade. A Caminhada deste ano (2021) pode ser revista no respectivo Facebook e obrigado a todos pela participação!

Um abraço como sempre entusiasmado e determinado, do

Antonio Pinheiro Torres

Save the date Caminhada pela Vida 22-Out-2022.jpg

 

25
Out21

REZAR OS DIAS DE OUTONO


Oliveira

Partilho o texto da meditação de hoje, para a meditação e oração do terço, do Cardeal D. Tolentino, enviado pelo Ir. Manuel Silva.

(A. Oliveira)

Última hora: 
Enquanto nas livrarias de Portugal se pode descobrir o seu último livro de poesia "Introdução à pintura rupestre" (Assirio & Alvim), o Cardeal acaba de receber o Prémio de Literatura Espiritual e Poesia Religiosa Basilicata 2021  (Itália) pelo conjunto da sua obra.
(Ir.Manuel Silva)

 

Ensina-nos, Senhor, a agradecer os dias de outono, com o seu esplendor que parece ainda mais vibrante e mais frágil, com o seu idioma feito de coisas mínimas a que nem sempre damos atenção.

Ensina-nos, Senhor, a receber os dias que se fazem sempre mais breves como um chamamento a vivê-los bem, a interpretá-los como uma oportunidade que nos chega de Ti.

Ensina-nos, Senhor, a conservar dentro de nós aceso o sol quando temos de caminhar sob a chuva e a manter viva a limpidez de coração quando as camadas de névoa tornam o mundo cinzento e estranho como se fosse
plasmado no chumbo.

Ensina-nos, Senhor, nas jornadas que se tornam sempre mais frias a nos recordarmos dos que não têm com que se agasalhar e a desejarmos que o conforto não seja uma bolha onde só cabemos nós, mas possa ser sim uma construção inclusiva em que nos empenhamos.

Ensina-nos, Senhor, a sensibilidade à gramática da vida. Que olhemos tudo com gratidão: desde o assobio do vento às nuvens que voltam a povoar cada centímetro dos céus; desde a dança das folhas numa lenta despedida à intimidade redescoberta dos nossos abrigos.

Ensina-nos, Senhor, a crescer para Ti em cada estação, acolhendo com renovado deslumbre o crepitar fiel do amor sem fim com que nos amas.
P. Tolentino
25.10.2021

23
Out21

DO DIREITO TORTO DA UNIÃO EUROPEIA E DO CONTENCIOSO COM A POLÓNIA


Oliveira

Com  devida vénia, transcrevemos o texto de A. Justo.

(A. G. Pires)

O Governo da Polónia nega-se a ultrapassar as próprias Instituições

A União Europeia está em construção. Por isso são compreensíveis erros na sua edificação. O que não é compreensível é a arrogância como um constructo incompleto se arroga direitos de Estado sobre os Estados membros servindo-se do atuar de oligarcas de Estados membros legitimados, em parte, apenas por contratos à margem da discussão pública e da via democrática.

A disputa entre a UE e a Polónia sobre o Estado de direito da Polónia ameaça dividir a UE, como se observa na recente cimeira da UE.

O pano de fundo da atual disputa é uma decisão do Tribunal Constitucional polaco em Varsóvia que declara partes do direito da UE como incompatíveis com a Constituição polaca. Na cimeira, o primeiro-ministro polaco manteve-se firme e afirmou que certas instituições da UE, tais como a Comissão e o Tribunal de Justiça Europeu, usurparam poderes que não lhes tinham sido concedidos e "não era esse o acordo e, por conseguinte, nem o governo polaco nem o parlamento polaco atuarão sob pressão de chantagem nesta matéria".

Há países em que a independência dos parlamentos e governos não é colocada sob o ajuizar do cidadão e dos parlamentos porque o dinheiro ajuda os governos e substitui as disputas.

A UE está inquieta com a Polónia por esta não consentir, ao contrário do que fazem outros governos contra as próprias constituições (Estes governos não vinculam suficientemente a opinião pública nem o Parlamento em questões em que está em jogo a soberania nacional e em que a EU, de facto, interfere na soberania de países criando factos consumados sem a legitimação necessária). Os governos, em falta perante a própria população e as próprias instituições, estão todos eles interessados em que a Polónia seja castigada; tornar-se-ia muito incómoda uma discussão pública de factos consumados à margem de Estados e do cidadão se o proceder da Polónia viesse pôr na praça pública assuntos comprometedores!

Embora a reforma judicial polaca seja um empreendimento questionável, por outro lado, a Comissão Europeia, a fim de aplicar a chamada lei europeia, utiliza um tribunal (TJCE) que presume ter soberania sobre a constituição dos Estados nacionais ligados apenas por tratados na UE, e não por tribunais nacionais nem legitimados democraticamente e, portanto, sem obediência constitucional (Este é um assunto muito controverso entre os juristas!).

De facto, a lei europeia não é elaborada/legitimada através dos canais democráticos parlamentares. “O Parlamento da UE tem, na melhor das hipóteses, o direito de participar, mas não o direito de iniciar legislação, que é característico de um parlamento democraticamente legitimado” (Jens-Carsten Petersen). E, finalmente, permanece a questão de saber a que serviço e direito disciplinar os juízes do TJCE estão efectivamente sujeitos. No caso da Polónia, a UE está a agir de forma tecnocrata autónoma, apesar de necessitar de remodelação.

António CD Justo

Pegadas do Tempo, https://antonio-justo.eu/?p=6797

23
Out21

CRIAÇÃO DE UMA FORÇA DE REACÇÃO MILITAR RÁPIDA DA UNIÃO EUROPEIA


Oliveira

Com  devida vénia, transcrevemos o texto de A. Justo.

(A. G. Pires)

Portugal entre os primeiros na Iniciativa de Formação de um Exército da EU

Na Cimeira da EU desta semana, entre o assunto dos combustíveis e litígios com a Polónia, a Alemanha aproveitou para apresentar uma iniciativa de criação de uma tropa de intervenção europeia. 

De facto, "os recentes acontecimentos no Afeganistão demonstraram, mais uma vez, que a UE deve ser capaz de ... agir com firmeza e rapidez", diz o documento elaborado pela Alemanha, Holanda, Portugal, Finlândia e Eslovénia. Em termos concretos, o conceito prevê um maior desenvolvimento dos Agrupamentos Táticos da UE em forças poderosas de resposta armada a crises, para que podem ser destacadas a curto prazo.

A iniciativa alemã, também no sentido de, a longo prazo, se formar um Exército da União Europeia, limita-se, para já, a abordagens bi- ou multinacionais.  Isto porque as divergências políticas entre os membros da EU e à má coordenação europeia das forças militares não permitem ainda uma coordenação europeia conjunta das forças militares. Este é um impulso para a formação de uma força de intervenção coordenado agora pelos cinco países.

Agora, que os EUA se estão a retirar do seu papel de polícia mundial, a Europa sente-se obrigada a cuidar da sua própria segurança e estratégia geopolítica.

António CD Justo

Pegadas do Tempo, https://antonio-justo.eu/?p=6799

22
Out21

30.º DOMINGO do TEMPO COMUM - Ano B


Oliveira

Proposta de Homilia para o 30.º Domingo do Tempo Comum – ANO B - 2021

Fé e esperança para vida plena

Domingo, 24 de Outubro de 2021

     Irmãos, que nos diz hoje o Coração de Deus na Palavra que nos dirigiu?

  1. Caminho da fé e esperança: Deus liberta

     Primeira leitura 

      Irmãs e Irmãos, sentimo-nos pessoas de fé e esperança? Sim, Deus é fiel às suas promessas de salvação, motivo de alegria.  

     Escutamos Jeremias, a dizer: “Soltai brados de alegria…o Senhor salvou o seu povo”. Um anúncio cheio de esperança: O povo vai deixar o cativeiro, vai conquistar a liberdade, a sua terra. E compreendeu que tudo isto foi Deus que o realizou. Assim diz ainda o profeta, em nome de Deus; “Eu levá-los-ei às águas correntes, …Porque Eu sou um Pai para Israel” .Reconhecer Deus na vida é um sinal de fé e de esperança.

          Para nós, uma conclusão parece evidente: precisamos de esperança, precisamos de fé. Não estamos sozinhos neste caminho. Deus quer salvar a humanidade através da Igreja. Motivo para a nossa fé em Deus, e para a nossa esperança. O Senhor quer salvar a humanidade, com a sua Igreja, e coloca ao nosso dispor os meios que Jesus nos deixou: Ele mesmo na nossa vida.

  1. Caminho da fé e esperança: ir ter com Jesus

     Evangelho  

            O Evangelho narra uma cena de grande significado: Jesus ia a sair de Jericó, acompanhado por grande multidão. À beira do caminho estava um cego, a pedir esmola. Este soube, e começou a chamar: “Jesus, Filho de David, tem piedade de mim”. Jesus mostrou interesse pelo cego, e mandou-o chamar. Alguns disseram ao cego: “Coragem, levanta-te, que Ele chama-te”. Fé e esperança do cego e dos seus companheiros: “Ele chama-te”.

            O cego Bartimeu deixou cair o seu manto, deu um salto, e guiado pelos amigos correu para Jesus. Grande sinal de esperança. O cego pediu um favor: “Faz que eu veja”; e Jesus concedeu-lhe dois favores: curou-o da cegueira e reconheceu a fé dele, que lhe dá a salvação: “a tua fé te salvou”- disse-lhe Jesus - E o homem começou a seguir Jesus. 

            Caminhos de fé  e esperança. Deus atende-nos, e nós devemos seguir Jesus.

  1. Caminho da fé e esperança: Jesus, sacerdote eterno.

     Segunda leitura

     A Carta aos Hebreus apresenta-nos Jesus como Sumo-Sacerdote para sempre. O sacerdote tem por missão santificar o povo. Jesus é o supremo santificador, com a sua morte e ressurreição.

A nossa fé leva-nos a ter plena confiança em Jesus. Lembramos que a própria natureza nos conduz a Deus: “Um dia transmite ao outro esta mensagem, e a noite a dá a conhecer à outra noite” ( Sl 19). Parece que o salmista apresenta um dia a falar ao outro dia: Nós acreditamos no nosso Deus.

     O Papa Francisco diz-nos que a Fé não ilumina tudo, mas é lâmpada suficiente para caminhar (cf. Luz da Fé, n. 57). Não sabemos explicar tudo, como não vemos luz para entender o sofrimento. Mas temos luz suficiente para saber que Deus nos ama.

            Um facto da história do nosso tempo: Edith Stein era Judia. Quando teria uns 30 anos, visitou uma amiga, e ali encontrou casualmente “O livro da vida”, de Santa Teresa de Ávila. Leu-o numa noite, e descobriu: aqui está a verdade. Converteu-se e recebeu o Batismo em 1922. Tornou-se carmelita. Na última guerra, foi presa pelas forças alemãs, e levada para o campo de concentração, Auschwitz, conservando ali o seu hábito de carmelita. Morreu mártir, e foi declarada santa por João Paulo II em 1998. Uma jovem que encontrou a fé.

            Em Jesus está a resposta aos nossos desejos, a esperança para os nossos anseios, a força para os nossos problemas. Deus ama-nos. Tu sabes que Deus nos ama?

P. António Gonçalves, SDB

20
Out21

CAMINHADA PELA VIDA - ESTE SÁBADO 23 de OUTUBRO de 2021

+ FÓRUM ONE OF US+CROWDFUNDING URGENTE + PAPA/BISPOS + OUTRAS NOTÍCIAS


Oliveira

Caro Dr. António P. Torres

Deixe-me bater palmas. Aceite o meu obrigado pessoal e em nome da COPAAEC.

Plenamente entusiasmado com quanto nos transmitiu; plenamente convencido do muito que está propondo e fazendo. Motivação para realizar o que falta fazer - A CAMINHADA VAI SER UM SUCESSO.

Oxalá nada caia em saco-roto e se saiba aproveitar, seguir, fazer, testemunhar. E partilhar. AJUDAR – Dar, dando-se!

«Il faut oser d’être une présence dans le monde d’aujourd’hui»

Guilhermino Pires

__________________________

Caros amigos

No passado dia 9 de Outubro, pelas mãos do senhor D. Manuel Clemente, como podem ver aqui, a Federação Portuguesa pela Vida, recebeu o prémio “Dignitas Personae” da Associação dos Médicos Católicos. E no dia 13 de Outubro, na presença do Presidente da República, a Ajuda de Berço inaugurou a sua nova casa em Lisboa, como podem ver nesta noticia: A defesa da vida é uma missão que todos temos que abraçar – Sandra Anastácio.

Este Sábado, em 10 cidades do país, teremos a Caminhada pela Vida. No respectivo Facebook encontram mais noticias, tantas imagens e óptimos vídeos de convocatória. Temos muitas razões para sair à rua (tão bem recapituladas nos artigos: O Povo pela Vida vai caminhar [José Maria Seabra Duque] e A Caminhada pela Vida: Aborto, Eutanásia – Não! [Isilda Pegado]): o regresso do debate da eutanásia, os projectos de lei de alargamento de prazos no aborto (vale a pena ler o artigo IVG e a consciência diluída da Liliana Verde e recordar este Pope Francis’ 8 strongest statements against abortion), os ataques do poder à liberdade de educação e a imposição do pensamento único pela ideologia do género, etc. Quanto nos confortam nesta consciência e mobilização as mensagens de apoio do Arcebispo de Évora e do Patriarca de Lisboa!

Finalmente e no Sábado, 30 de Outubro (e depois na peregrinação a Fátima do dia seguinte) teremos, em Lisboa, o V Fórum Europeu One of Us para o Futuro da Europa. O programa é aliciante, a oportunidade de mobilização evidente, e uma ocasião de fraternidade e amizade, da qual sairemos certamente mais confirmados, alegres e fortes. Inscrevam-se!

Mas, como calculam, todas estas realizações custam bastante dinheiro. Que não temos, mas que confiamos, com generosidade, todos nos podemos ajudar a pagar. As duas modalidades possíveis são: uma transferência para a conta da Federação (IBAN PT50 0033 0000 4523 7432 1610 5) ou uma contribuição através do Crowdfunding do Fórum One of Us. O valor da Vida não tem preço, mas as actividades em favor daquela, tem um custo…

Queridos amigos: não me lembro de um Outubro como este…com tanta oportunidade de nos batermos, com tantas ocasiões de nos encontrarmos, com tantas possibilidades de tornarmos visível o sentimento e vontade dos nossos concidadãos sobre as ameaças em curso. Aproveitemo-lo!

Um abraço comovido e grato do

António Pinheiro Torres

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