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CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DE ANTIGOS/AS ALUNOS/AS DO ENSINO CATÓLICO

Espaço aberto a comunicações de antigos alunos do ensino católico em Portugal.

Espaço aberto a comunicações de antigos alunos do ensino católico em Portugal.

CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DE ANTIGOS/AS ALUNOS/AS DO ENSINO CATÓLICO

03
Jul21

CAPITULAÇÃO DO OCIDENTE NO AFEGANISTÃO DEPOIS DE 20 ANOS DE PRESENÇA MILITAR


Oliveira

Com  devida vénia, transcrevemos o texto de A. Justo.

Os últimos 264 soldados alemães abandonaram o Afeganistão

Até 11 de setembro próximo os USA e seus aliados terão retirado todas as tropas do Afeganistão, 20 anos depois do teatro de operações iniciado contra a Al-Qaeda, no Hindu Kush, depois do atentado contra as Torres Gémeas, em Nova Iorque, em 11 setembro de 2001. A operação militar foi iniciada com o intento de impedir que o terrorismo islâmico fosse exportado para outros países. Entretanto o terrorismo islâmico encontra-se ainda com mais força em África. O Mali é já semelhante ao Afeganistão.

A missão alemã no Afeganistão terminou a 30 de junho.  Os últimos 264 membros da Bundeswehr regressaram e o governo tenciona fazer uma festa de recepção oficial mais tarde. Em maio, ainda havia 1.100 soldados alemães no Afeganistão. A Alemanha tem 59 mortos para lamentar. No total, estiveram 160.000 soldados alemães no espaço dos 20 anos de serviço no Afeganistão. A operação custou à Alemanha mais de 12 mil milhões de euros.

O governo federal também concede 2.400 vistos a trabalhadores humanitários afegãos e membros de família que eram colaboradores da Bundeswehr e agora ficariam em risco de vida perante os Talibãs. As mulheres afegãs em vão clamarão por justiça contra a opressão, agora sem obstáculos.

Os soldados alemães regressaram à Alemanha, quase pela calada da noite pois (juntamente com os aliados) perderam a guerra contra os radicais islâmicos (os belicosos acusarão o Ocidente de desertor e os talibãs proclamar-se-ão vencedores!).  “Ai dos vencidos” ensina a História!

Encerra-se assim, mais um erro-fracasso histórico do Ocidente. Depois do fracasso no Irão com a queda do Xá em 1979 e a consequente proclamação da república islâmica teocrática do aiatolá Ruhollah Khomeini, depois do fracasso no Iraque, na Líbia e na Síria é chegada a hora do fracasso do Ocidente no Afeganistão! Quem se mete com o Islão apanha e não bufa! Os “Golias” perderão contra “David” que se sente mandatado de Alah e do seu povo. A guerrilha ideológica e bélica são a estratégia que lhe dá sucesso!

Este erro-desastre passará à história como passaram os referidos sem que se apurem responsabilidades nem se tirem lições para o futuro. Facto é que o islamismo ganha em todas as frentes em relação ao Ocidente: de não menosprezar também a emigração muçulmana para a Europa! O poder considera-se autossuficiente, sem existir alguém que lhe peça contas. A história é a única testemunha de muita fraqueza e arrogância político-militar apoiada pela desinformação. Do povo não se fale nem se peça responsabilidade, a ele compete dizer okay, gosto, ou, quando muito, ignorar! 

O Povo afegão encontra-se agora praticamente nas mãos dos Talibãs que se aproveitarão da situação para intensificar a sua Missão de Conquista em África (Mali, etc.) Desde maio, os talibãs reconquistaram 90 dos 400 distritos do Afeganistão, noticiam os jornais alemães. Agora já controlam metade do país.

Quanto a Portugal, a retirada dos 162 soldados portugueses destacados no último contingente nacional, deu-se em maio. Durante os 20 anos de presença portuguesa no Afeganistão, no total estiveram cerca de 4500 militares nesse espaço de tempo, em diferentes contingentes nacionais.  Portugal teve dois mortos a lamentar.

A presença militar portuguesa no teatro de operações do Afeganistão representou “um desafio complexo, mobilizador de grande esforço militar, mas também financeiro, político e diplomático…” Naturalmente, como em tudo há também aspectos positivos a mencionar com a presença dos soldados da Nato. Para tal leia-se a nota (1) do site.

António CD Justo,  

Pegadas do Tempo, https://antonio-justo.eu/?p=6627

03
Jul21

DOMINGO DIA DE DESCANSO – INSTITUÍDO A 3.07.321 d. C.


Oliveira

Com  devida vénia, transcrevemos o texto de A. Justo.

O Domingo foi declarado por Constantino, Imperador Romano, a 3 de julho de 321, como dia feriado.

Com a declaração deste dia como dia feriado, o imperador não só respondeu a exigências cristãs, mas celebrou-se também a si mesmo porque ele mesmo tinha o cognome de “Sol invictus”. No tempo romano o primeiro dia da semana era invocado como o dia do deus sol (die solis).

Os governantes por vezes tentam influenciar a vida dos seus súbditos introduzindo dias feriados para se celebrarem a si mesmos ou os seus feitos! 

O Domingo, dia da celebração da ressurreição de Jesus, também convinha aos cristãos como dia Santo. O princípio do descanso sabático dos judeus foi assim transferido para o Domingo.

Em tempos da flexibilização da vida laboral, as empresas estão muitas vezes interessadas em quererem aproveitar-se do Domingo como dia de trabalho. Excepções são naturais como em hospitais, etc., mas generalizar o Domingo como dia de trabalho seria mau para a saúde e sinal de desrespeito da própria cultura. O Domingo deve ser mantido como dia de descanso.

Também a ciência chegou à conclusão de que, para certos trabalhos, é melhor trabalhar uma hora a mais durante a semana, mas poupar o dia de descanso.

A investigadora Christine Syrek da Universidade Bonn-Rhein-Sieg, nas suas investigações, resume: "Precisamos do contraste nas nossas actividades profissionais. Se estou sempre a ser desafiado mentalmente, é bom para mim comprometer-me fisicamente no meu tempo livre e vice-versa…, precisamos da distância mental do trabalho" (1).

Há línguas que usam a palavra “Domingo” (Dia do Senhor) para designar o primeiro dia da semana.  Há outras línguas que usam a palavra “dia do Sol”, para designar o primeiro dia da semana; este é, entre outros, o caso na língua alemã com a palavra Sonntag

António CD Justo

Pegadas do Tempo, https://antonio-justo.eu/?p=6622

03
Jul21

QUE EUROPA É ESTA?


Oliveira

Com  devida vénia, transcrevemos o texto do Dr. Pedro Vaz Patto.

Soubemos há dias que foi dado um passo decisivo para a beatificação de Robert Schuman, um dos “pais” da União Europeia evocado precisamente no local onde se situam hoje em Bruxelas as suas principais instalações. Foram reconhecidas as virtudes heroicas deste político que passa, assim, a ter o título de “venerável”.

Robert Schuman lutou por uma Europa fiel às raízes cristãs da sua cultura, alicerçada no respeito pela dignidade da pessoa humana e nos seus direitos fundamentais. Não reconheceria, certamente, essa Europa na recentemente aprovada Resolução do Parlamento Europeu sobre a «situação da saúde e direitos sexuais e reprodutivos na União Europeia» (baseada no relatório Matic), que por muitos é hoje apresentada como expressão dos “valores europeus”.

Essa Resolução declara o aborto a pedido como direito humano fundamental e a sua proibição como violência contra a mulher. Pugna (no considerando U e no ponto 34) pela eliminação de todos os obstáculos que, até nas legislações mais permissivas, dificultam o exercício desse pretenso direito: prazos, períodos de espera, aconselhamentos obrigatórios (considerados “preconceituosos” - a alusão poderá ser relativa ao sistema alemão).

A questão da legalização do aborto extravasa do âmbito das atribuições da União Europeia. é matéria que cabe aos Estados membros (como, além do mais, foi reafirmado no Tratado de adesão de Malta, país onde o aborto continua a ser proibido).

Por outro lado, o direito internacional não reconhece um direito ao aborto. Nas Conferências de Pequim (de 1994) e do Cairo (2014), também graças à intervenção da delegação da Santa Sé, foi rejeitada a inclusão do aborto entre os serviços de “saúde sexual e reprodutiva”. Nem o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, nem o Tribunal de Justiça da União Europeia alguma vez afirmaram esse pretenso direito ao aborto.

Os países da União Europeia que legalizaram o aborto (quase todos) nunca o elevaram a direito fundamental garantido pela Constituição.

O direito à vida é o primeiro dos direitos, pressuposto de todos os outros. A sua protecção é particularmente necessária quando estão em causa as vidas mais vulneráveis, como são as dos nascituros. O aborto atenta contra esse primeiro direito fundamental, não pode ser, ele próprio, configurado como um direito humano. Os direitos das mulheres não podem ser concebidos por oposição ao direito à vida dos nascituros. Exigem, sim, o apoio à maternidade, em especial nas situações de abandono e pobreza.

Mas o que mais desta Resolução mais tem suscitado indignação é a sua declaração de oposição ao exercício da objecção de consciência dos profissionais de saúde em relação à prática do aborto. Isto porque em quase todos os países da União Europeia (as excepções são Malta e a Polónia) vigoram já leis mais ou menos permissivas da prática do aborto. Mas todos eles (à excepção da Suécia) reconhecem o direito de objecção de consciência dos profissionais de saúde perante essa prática.  

A liberdade de consciência envolve o domínio mais íntimo e existencialmente relevante de qualquer pessoa. Pode dizer-se que a importância da sua protecção só é suplantada pela protecção do direito à vida.

A objecção de consciência, corolário da liberdade de consciência como direito fundamental, tem apoio na Convenção Europeia dos Direitos Humanos (no seu artigo 9.º) e na Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia (no seu artigo 10.º, n.º 2). Entre nós, está consagrada no artigo 41.º, n.º 6, da Constituição e no artigo 12.º da Lei da Liberdade Religiosa (Lei cujo vigésimo aniversário foi há pouco comemorado)

A Resolução (no considerando U e nos pontos 34 e 37) lamenta que “a chamada cláusula de consciência”, de profissionais de saúde individualmente e de instituições de saúde privadas, dificulte a prática do aborto. Embora admita a possibilidade de exercício da objecção de consciência (no ponto 35), afirma que esse exercício não pode sobrepor-se ao pretenso direito de acesso ao aborto.

No entanto, como vimos a liberdade de consciência tem, no direito internacional e nos direitos da generalidade dos países da União Europeia, uma força jurídica que não tem esse pretenso direito de acesso ao aborto.

 A forma algo displicente e pejorativa como a Resolução designa “a chamada cláusula de consciência” suscitou a indignação do eurodeputado francês François-Xavier Bellamy, que evocou a propósito símbolos marcantes do valor da liberdade de consciência na história e cultura europeias; a Antígona de Sófocles, o julgamento de Sócrates e a resistência aos totalitarismos nazi e comunista (ver www.famillechrétienne.fr, 24/6/2021).

Um outro aspeto criticável (nem todos o serão) desta Resolução é o da tentativa de imposição da ideologia do género que é levada até às últimas consequências. Como esta, que consta do seu considerando N: «em determinadas circunstâncias, os homens transgénero e as pessoas não binárias também podem engravidar, devendo, nesses casos, beneficiar de medidas em matéria de cuidados relacionados com a gravidez e o parto sem discriminação com base na sua identidade de género». Estamos perante um extremismo ideológico cego (como todos os extremismos ideológicos) diante da realidade objetiva e do mais elementar senso comum.

Para além destas objecções éticas e jurídicas (sendo certo que, de qualquer modo, ela tem relevo político, mas não força jurídica vinculativa), importa salientar um outro alcance nefasto que pode ter esta Resolução. Esse efeito será o de contribuir para afastar muitos cidadãos de um projecto de unidade europeia que identificam com valores ligados às raízes cristãs da cultura europeia (aquele projecto por que lutou Robert Schuman). Se, afinal, entre os pretensos “valores europeus” se inclui a legalização do aborto, a negação da liberdade de consciência e a imposição da ideologia do género, é de temer que muitos europeus deixem de se identificar com esses pretensos valores e, reflexamente, com o projecto de unidade europeia. Há que pensar nisso precisamente numa altura em que, com o lançamento da Convenção sobre o Futuro da Europa, se pretende aproximar os cidadãos europeus do projecto de unidade europeia, do qual muitos estão cada vez mais afastados.

Pedro Vaz Patto

03
Jul21

Cultura e Pastoral da Cultura - Actualidade

Novas sugestões de leitura


Oliveira

Dos ricos conteúdos do site do SNPC, respigamos, com a devida vénia o que segue:

Associação de Estudantes da Faculdade de Teologia apresenta novo número da revista “Fundamentum”

A mais recente edição da “Fundamentum”, revista da Associação de Estudantes da Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa (Lisboa), é dedicada à “santidade” e abre com um estudo bíblico assinado pelo Card. José Tolentino Mendonça. O número nove da publicação é apresentado hoje, 2 de julho, em sessão pela internet aberta a todos os interessados. «A santidade, há de explicar Jesus a Pedro, não é a impecabilidade, mas este movimento profundo de nos voltarmos para um outro, para o Todo-Outro, e deixarmo-nos atravessar por uma experiência de reconhecimento e misericórdia, como na penumbra da catedral o vitral se deixa atravessar pela luz», escreve o responsável pela biblioteca e arquivo apostólicos do Vaticano.

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Mais Cultura [Vídeo]

Cinema, arte urbana, circo contemporâneo, maratona de leitura, Mia Couto, José Mário Branco, António Lobo Antunes, Salgueiro Maia, prémios de imprensa e mais um passo para que o santuário do Bom Jesus seja classificado com património mundial: a Pastoral da Cultura a acompanhar a atualidade do património e da criação artística.

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As sete palavras de Ernest Hemingway sobre a crucificação de Jesus

O extraordinário, o sobrenatural, mostra-se nos detalhes, incongruentes e misteriosos. O mal de estômago do terceiro soldado, que entrevê um mal-estar mais profundo que a bebedeira e arranca ao homem um «Jesus Cristo!» entre a derisão e a invocação, a insistência do primeiro soldado sobre como o condenado foi corajoso. «Mostra-me alguém que não queira descer da cruz»: o segundo soldado, o mais cético, que define Jesus como um «falso alarme», espreme também o suco da história. Também neste pequeno portento da produção de Hemingway está presente o âmago da sua conceção filosófica: a ideia que a resistência na derrota exprime a dignidade humana a um nível mais alto em comparação com o esplendor da vitória.

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«Não pode nem deve haver oposição entre fé e ciência», sublinha papa

«Nunca como neste tempo se sente a necessidade de um relançamento da investigação científica para fazer frente aos desafios da sociedade contemporânea», apontou Francisco. São inegáveis a importância e necessidade da investigação, mas deve ter-se sempre presente que «nenhum saber científico deve caminhar isolado e sentir-se autossuficiente». Dirigindo-se a um grupo de cientistas reunido para um congresso organizado por uma diocese católica, o papa declarou: «Asseguro-vos, estou próximo de vós, e toda a Igreja está próxima de vós, com a oração e o encorajamento».

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Esconder dinheiro é sinal que algo está mal: Francisco pede economia inspirada nas bem-aventuranças [Vídeo]

A ocultação de dinheiro nos paraísos fiscais e a urgência de criar emprego foram alguns dos temas referidos pelo papa na mensagem enviada à Associação Cristã de Dirigentes de Empresas, revelada hoje, dia em que Francisco também pediu orações pela «amizade social», que recusa «populismos» e é capaz de estender sempre a mão. «Investir no bem comum, não esconder a “massa” [dinheiro] nos paraísos fiscais. Investir. O investimento é dar vida, é criar, é criativo. Saber investir, não esconder. Uma pessoa esconde quando não tem a consciência limpa ou quando está enraivecido», sublinha Francisco, antes de declarar: «Quando escondemos, é porque algo está a funcionar mal».

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As palavras curam

O escritor é um camponês, um arquiteto. Um escritor dá-se conta (e sofre com isso) quando as palavras perdem o seu espírito vital. Ao escrever, aplica-se para o restituir. Cada palavra é conjunto de relações. Quando se rompe um destes laços (por inabilidade, «descuido» - diria Raymond Carver – ou vontade de manipulação), a palavra perde o seu espírito. Pode tornar-se nociva, veneno. Pode ser contagiosa, desencadear «uma epidemia pestilenta» da linguagem (Italo Calvino). Por sorte, sabemos onde encontrar os anticorpos: na literatura. A literatura ensina a cuidar das palavras. Não só. As palavras, por seu lado, podem cuidar de nós. As palavras curam.

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De que servem tantas iniciativas na Igreja se damos tão pouca atenção a viver o que anunciamos?

Jesus serve-se dos seus discípulos: vai enviá-los dois a dois, para que, com a sua palavra e testemunho, saibam atrair os outros. Não envia militantes – como fazem os partidos políticos – nem propagandistas. Envia-os pobres e sem meios humanos, para que apareça claramente que a força vem de Deus, da sua Palavra, da sua mensagem. Para Jesus, o testemunho de vida é mais decisivo que o testemunho das palavras.

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01
Jul21

Cultura e Pastoral da Cultura - Actualidade

Outras sugestões de leitura


Oliveira

Transcrevemos, com a devida vénia, do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura:

Os dias do tempo : 30.6.2021 [Imagem+Áudio]

«Aos que procuram o Senhor não faltará riqueza alguma»: Palavras, imagens e música para dar sentido às horas desta quarta-feira.

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Todos os dias há milagres, mas não os vemos porque só procuramos o extraordinário

O excerto evangélico do próximo domingo interroga-nos sobretudo sobre a nossa atitude habitual e quotidiana: atitude que em profundidade não espera nada, e portanto não aguarda ninguém; e sobretudo, atitude que não consegue imaginar que do quotidiano, do outro que nos é familiar, daquele que conhecemos, possa brotar para nós uma palavra verdadeiramente de Deus. Não temos muita confiança no outro, em particular se o conhecemos de perto, mas estamos sempre prontos a acreditar no “extraordinário”, a quem quer que se imponha. Estamos de tal maneira pouco munidos de fé-confiança, que impedimos que aconteçam milagres, porque, mesmo que aconteçam, não os vemos, não os reconhecemos, e portanto permanecem como eventos insignificantes, sinais que não alcançam o seu fim.

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Se quisesse agradar às pessoas, não seria servidor de Cristo

Como são imperscrutáveis os caminhos do Senhor! Tocamo-lo com a mão a cada dia, mas sobretudo se repensarmos nos momentos em que o Senhor nos chamou. Nunca devemos esquecer o tempo e o modo como Deus entrou na nossa vida: manter fixado no coração e na mente esse encontro com a graça, quando Deus mudou a nossa existência. Quantas vezes, diante das grandes obras do Senhor, surge espontaneamente a pergunta: como é possível que Deus se sirva de um pecador, de uma pessoa frágil e fraca, para realizar a sua vontade? No entanto, não há nada de casual, porque tudo foi preparado no desígnio de Deus. Ele tece a nossa história, a história de cada um de nós, e se correspondermos com confiança ao seu plano de salvação, damo-nos conta disso.

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Dois apóstolos, quatro Evangelhos: Igreja pluralidade, diálogo, amor por quem pensa diferente

Dois apóstolos na base da Igreja-mãe dizem-nos que a Igreja é, na sua essência, aquilo que Deus é na sua essência: diálogo. Quatro Evangelhos, com o defeito típico dos números pares, dizem-nos que faltará sempre um quinto: o teu, que deves escrever necessariamente com a tua história com o Senhor. Dois apóstolos na base da Igreja-mãe dizem-nos que na Igreja pode haver pluralismo e também dissenso (Pedro e Paulo não estavam sempre propriamente de acordo…), mas que o importante é procurar verdadeiramente a glória de Deus, e não o aplauso do mundo. Quatro Evangelhos dizem-nos que ninguém poderá alguma vez permitir-se dizer «Jesus é assim, e nada mais há a acrescentar», porque aquilo que dele vejo tem de ser necessariamente completado por aquilo que tu dele viste e compreendeste.

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O vírus do juízo compulsivo

Anoitece. Durante um espetáculo cómico, dentro de um pequeno teatro de periferia, um projetor entra em curto-circuito. Uma faúlha pousa sobre um pano nos bastidores, que se incendia de imediato. Um ator, maquilhado e vestido de maneira burlesca, corre para a rua. Está desesperado, grita com toda a voz que tem. «Socorro, ajudem, o teatro está a arder!». Muitas pessoas aplaudem-no, pensando que é uma atuação de rua. «Bravo, é uma atuação extraordinária!» O teatro incendeia-se, com as pessoas lá dentro. Morrem todos. Esta cena de fantasia poderia hoje acontecer na realidade.

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Agradecimentos:

https://snpcultura.org

 

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