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CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DE ANTIGOS/AS ALUNOS/AS DO ENSINO CATÓLICO

Espaço aberto a comunicações de antigos alunos do ensino católico em Portugal.

Espaço aberto a comunicações de antigos alunos do ensino católico em Portugal.

CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DE ANTIGOS/AS ALUNOS/AS DO ENSINO CATÓLICO

29
Mai21

SUGESTÃO QUEIXA RELATIVA A OMISSÕES NO CARTÃO DE CIDADÃO


Oliveira

Com  devida vénia, transcrevemos o texto de A. Justo.

O cidadão e seus interesses só constam quando ele levanta a sua voz junto das autoridades que o representam ou que se encontram a seu serviço!

Como me foi sugerido por um comentador do meu texto, agradecia que, a maior parte de pessoas possível, enviasse sugestão/queixa às entidades cujo e-mail abaixo refiro. Já enviei às mencionadas autoridades a sugestão queixa. Para que as autoridades sintam que não se trata de uma questão individual seria importante lhes dirijam o texto que em baixo coloco ou um por vós composto!

Entidades e E-mails:  Provedor da Justiça:  provedor@provedor-jus.pt Os diferentes partidos parlamentares  podem ser contactados por e-mail em https://www.parlamento.pt/Paginas/contactos.aspx ; Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos E-mail: geral@cada.pt ;   Comissão Nacional de Proteção de Dados : geral@cnpd.pt

Dado tratar-se de uma falha do Estado português também poderia ser feita exposição ao provedor da Justiça europeu:

https://www.ombudsman.europa.eu/pt/contacts 

 

Exemplo de texto (para simplificação bastaria colocar no e-mail o vosso nome em vez do meu).

Assunto: Sugestão Queixa

Ex.mos/as Senhores/as

Solicito a sua atenção para tomar iniciativa no sentido de reparar as insuficiências (omissões dos poderes públicos) no Cartão de Cidadão conforme abaixo exposto.

Com os melhores cumprimentos

António da Cunha Duarte Justo

Cartão de Cidadão n°. 0196708

 

CARTÃO DE CIDADÃO PORTUGUÊS COM INSUFICIÊNCIA NOS DADOS

Evitar os Meandros da Burocracia e um Estado farejador

O Cartão de Cidadão (Identidade) português não é suficiente para identificação da pessoa em muitas instituições.

Há instituições como, Bancos, Correios, fornecedores de serviços, que, na União Europeia e fora dela, não reconhecem a identificação registada no nosso cartão do cidadão. Não chega ser reconhecido como cidadão do país ou da União europeia.

Ao contrário do que é comum em cartões do cidadão (bilhetes de identidade de outros países da União Europeia), as entidades portuguesas não mencionam, no documento, a residência nem o lugar de nascimento da pessoa a identificar! Essa falha provoca a exigência de outros documentos para se identificar, o que requer maior esforço burocrático e custos adicionais. Em vez disso regista o nome dos pais.

Por outro lado, o Cartão do Cidadão não respeita as diretrizes da Constituição portuguesa nem os direitos humanos de privacidade de dados pessoais dos tempos modernos! O número de identificação fiscal, o n° da segurança social e o número de utente de saúde não deveriam figurar no Cartão de Identidade (os registos destes três dados, no mesmo cartão, são inadmissíveis noutros países da EU em que o cidadão exige das autoridades maior atenção à protrecção e ao tráfego de dados).  

Isto dá-se devido ao abuso da política e ao facto de, na opinião pública, a apresentação dos dados NIF e SS juntamente com o número de identidade no cartão não incomodar o cidadão; noutros países os políticos não se atrevem a fazê-lo porque teriam o cidadão à pega.

Também, no tempo de Salazar, o nosso bilhete de identidade mostrava as nossas impressões digitais, o que noutros países europeus só era exigido para prisioneiros! Em Portugal as organizações civis independentes não estatais, defensoras dos direitos do cidadão, ainda têm pouquíssima expressão.

Numa época em que o globalismo ameaça acabar com a privacidade, o Estado deveria respeitar e proteger os seus cidadãos especialmente no que se trata de referência a dados de acesso sobre saúde (1) e identificação fiscal!

A referência da localidade, de residência e do local de nascimento no Cartão do Cidadão evitaria que portadores do Cartão de Cidadão tivessem de tirar também o passaporte (até para países da União Europeia) sempre que se exija identificação mais exata e concreta (2).

De notar que a falha referida obriga muitíssimos portugueses a terem de tirar o passaporte e a suportarem o exagerado custo de 50 euros.

António CD Justo

Notas e comentários em Pegadas do Tempo, https://antonio-justo.eu/?p=6514

  • (1) O número de acesso a dados sobre a saúde não deveria andar ligado a dados de identificação do cidadão. Imagine-se que, num futuro, o patronato tivesse acesso a esses dados; muita gente não seria empregue atendendo ao seu currículo sanitário! Também a menção do número de contribuinte no bilhete de identidade do cidadão favorece um Estado farejador.
  • (2) Já passei por elas quando confiava no meu Cartão de Cidadão para me identificar. Uma vez tentei abrir conta num banco internacional e foi-me negado abrir conta porque os dados do Cartão de Cidadão não ofereciam credibilidade suficiente. Uma outra vez fui pedir uma máquina de aluguer a uma empresa e foi-me negada, pelo facto de o Cartão não registar a residência.
29
Mai21

REFLEXÃO SOBRE A FESTA DA SANTÍSSIMA TRINDADE


Oliveira

Com  devida vénia, transcrevemos o texto de A. Justo.

A cristandade, a seguir à celebração do Pentecostes, comemora a festa da santíssima Trindade.

"Deus uno e trino"; é a fórmula curta que resume a ideia central da teologia cristã: Deus Pai, o Criador de toda a realidade, o Espírito Santo, a energia divina que age em cada ser humano e na natureza e o Filho de Deus, Jesus Cristo no encontro com a pessoa e com a humanidade (1).

Deus, na santíssima Trindade, revela-se como um Deus da relação e em relação. Deus vai-se revelando a cada um e na história dos seus povos e os povos, nesta revelação e descoberta, vão-se descobrindo e definindo a si mesmos.

Deus ganha rosto em Jesus Cristo (2) …

A visão da Trindade na sua pluralidade (comunidade) impede-nos de sermos tentados a tornar a "experiência de Deus" individual como absoluta. Deus não se deixa definir no intelecto nem no sentimento!  Deus permanece sempre o mistério acima da nossa imaginação, o mistério que em nós e fora de nós chama a desenvolvermo-nos (a nível individual e de comunidade) e a orientarmo-nos à maneira do que fazem os vegetais e as florestas que crescem e medram por se sentirem chamados pelo sol.

Em termos de Fé, Jesus não se deixa reduzir a uma imagem de uma figura histórica; ele torna-se no rosto de cada pessoa que o encontra; com ele somos irmãos e filhos do mesmo pai.

António CD Justo

Notas em Pegadas do Tempo, https://antonio-justo.eu/?p=6526

  1. O paleontólogo, antropólogo e filósofo Teilhard de Chardin fala também do Cristo cósmico.  “Ele viu a criação divina, o cosmos, como um processo evolutivo, no decurso do qual matéria e espírito se confrontariam desde o início como dois estados da única "matéria do mundo" numa relação recíproca, a fim de finalmente alcançarem a identidade no ponto ómega, no qual a matéria no homem se torna consciente de si mesma.”
  2. Animais e plantas – Deus também está nos animais: https://www.triplov.com/letras/Antonio-Justo/2009/Animais-e-plantas.htm ; Pentecostes: https://abemdanacao.blogs.sapo.pt/pentecostes-e-o-tempo-alto-da-1640805 Tempo privilegiado: https://lifestyle.sapo.pt/astral/espiritualidade/artigos/espiritualidade-religiosa-e-secular
29
Mai21

A ALEMANHA RECONHECE GENOCÍDIO NA NAMÍBIA


Oliveira

Com  devida vénia, transcrevemos o texto de A. Justo.

Compensação moral: 1,1 mil milhões de euros

Passado mais de 100 anos, após os crimes cometidos pelo poder colonial alemão no que é hoje a Namíbia, o governo alemão reconheceu as atrocidades cometidas contra os povos Herero e Nama, segundo noticiaram os jornais na Alemanha.

A Alemanha apoiará o país com 1,1 mil milhões de euros, durante os próximos 30 anos. As negociações com a Namíbia duraram seis anos.

O Império Alemão foi a potência colonial na região que é hoje a Namíbia de 1884 a 1915 e reprimiu brutalmente as revoltas.

Os historiadores acreditam que foram mortos cerca de 65.000 dos 80.000 Hereros e 10.000 dos 20.000 Nama (HNA 29.05.2021).

A compensação de 1,1 mil milhões de euros, corresponde a uma obrigação político-moral, mas não tem consequências legais ao abrigo do direito internacional (porque a convenção da ONU sobre a punição de genocídios não é aplicada retroativamente).

O Presidente Federal viajará à Namíbia e pedirá oficialmente perdão perante o Parlamento.

António CD Justo

Pegadas do Tempo, https://antonio-justo.eu/?p=6528

 

28
Mai21

Solenidade da Santíssima Trindade


Oliveira

Proposta de Homilia para a Solenidade da Santíssima Trindade – ANO B - 2021

Domingo, 30 de Maio de 2021

Deus próximo de nós

Irmãos, conhecemos como é Deus? Ele é apenas o Senhor do Céu e da terra?  Procuremos ver como Deus se manifestou, neste dia da Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo”.  É o centro da vida cristã.

  1. Deus de relação connosco

Primeira leitura

Podemos ver Deus na história do Antigo Testamento. Moisés revela-nos Deus não distante, e próximo de nós. Assim falou este patriarca: “Que povo escutou como tu a voz de Deus a falar do meio do fogo”?  Deus falou e o povo escutou, é sinal de que é amigo, está perto de nós.

Mostrou também que Deus escolheu esse povo: “Qual foi o Deus que escolheu para si uma nação… como fez por vós?”.  Assim mostrou Deus o seu amor pelo povo que escolheu.

Outra experiência importante: Deus é único. Assim falou Moisés: “Considera hoje e medita em teu coração que o Senhor é o único Deus, e não há outro”.

Deus tem relação connosco, está próximo, está atento aos nossos problemas. Deus amor.

  1. Deus acolhe-nos como seus filhos

Segunda leitura

Na Carta aos Romanos, diz-nos São Paulo: «Recebestes o Espírito de adoção filial, pelo qual exclamamos: “Abá, Pai”». Somos filhos, e herdeiros, acrescenta São Paulo. Herdeiros de qual herança? “Com Cristo seremos glorificados”. Deus não desiste de nos acompanhar e de oferecer à humanidade a vida plena.

  1. Deus, Santíssima Trindade

Evangelho

São Mateus relata-nos o encontro de Jesus ressuscitado com os Onze, na Galileia. Aí deu-lhes orientações, e revelou a Santíssima Trindade:  “Ide e ensinai todas as nações, baptizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. E neste mandato, está implícito que o discípulo aceita o convite para se vincular à comunhão com Deus, Santíssima Trindade. Os discípulos são enviados a anunciar este mistério do amor de Deus, Pai, Filho e Espírito Santo.

     Foi Jesus que nos deu o conhecimento da Santíssima Trindade. Conhecemos o rosto de Cristo através dos Evangelhos e do Novo Testamento. Jesus, Filho de Deus, Salvador, Libertador.

     Temos uma informação fora da Bíblia, que é uma suposta Carta do governador da Judeia, Publio Lentulus, ao imperador Tibério Cezar, de Roma. Umas linhas dessa carta: Jesus “Tem a sua cabeleira… que desce até aos ombros, tinge-se de um louro claro e brilhante…A sua barba da mesma cor da cabeleira, e encaracolada, não longa, é também repartida ao meio. Os seus olhos têm um brilho de raio de sol; [Ele] até nos rigores é afável e benévolo. A sua Mãe é a mais bela mulher das mulheres que já se viu neste país… Dizem os hebreus que [Ele] nunca desgostou ninguém, antes se esforça por fazer toda a gente venturosa”. Um retrato de Jesus nesta carta.

     Jesus acolheu os pobres, curou os doentes, perdoou aos pecadores, deu a vida por nós e ficou connosco na Eucaristia e de outros modos. Jesus revelou-nos a Santíssima Trindade, que é amor.

     Um menino perguntou à mãe: Como é Deus? A mãe não respondeu com palavras; pegou no menino ao colo, abraçou-o com amor. O menino respondeu: Já sei como é Deus[1].   

          A fé constitui uma resposta do homem à revelação de Deus em Jesus Cristo. É uma participação na vida de Deus e uma experiência de vida divina em nós”[2].

P. António Gonçalves, SDB

[1] Bruno Ferrero, numa conferência.

[2] Tadeusz Dajczer, Meditações sobre a fé, São Paulo, 1995, p. 13.

28
Mai21

Cultura e Pastoral da Cultura - Actualidade

Novas sugestões de leitura


Oliveira

Transcrevemos, com a devida vénia, do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura:

Número 70072 [Vídeo+Imagens]

Lidia Maksymowicz apresentou-se ao papa Francisco mostrando-lhe o braço marcado com o número 70072. «Tinha três anos, e mal entrei no “lager” de Birkenau, um dos campos de Auschwitz, arrancaram-me do abraço da minha mãe para me transformar numa cobaia do “doutor” Mengele». Lidia, antes de tudo, sorri enquanto desaperta o pulso da camisa para enrolar a manga e mostrar aquela marca a Francisco. E o papa, profundamente comovido, beijou o braço da mulher, precisamente onde a carne traz impressa a tentativa de lhe eliminar, com o nome, a identidade. O gesto de Francisco foi também uma marca, radicalmente oposta, na audiência geral de hoje.

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Porque é que Deus não me dá o que lhe peço? É Ele que nos converte, não o contrário, lembra Francisco

«Há uma contestação radical à oração, que deriva de uma observação que todos fazemos: nós rezamos, pedimos, mas por vezes as nossas orações parecem ficar por escutar: o que pedimos – para nós ou para os outros – não se realiza – temos esta experiência muitas vezes. Se Deus é Pai, porque não nos escuta? Ele que nos assegurou dar coisas boas aos filhos que lhe pedem, porque não responde aos nossos pedidos? É fácil escrever num estandarte «Deus está connosco»; muitos estão ansiosos por assegurar que Deus esteja com eles, mas poucos se preocupam em verificar se eles estão efetivamente com Deus.»

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Dominicanos elogiados pelo papa por presença na cultura e estímulo ao encontro entre fé e razão

«O apostolado intelectual» dos Dominicanos, as suas «escolas e institutos de ensino superior, o cultivo das ciências sagradas e a sua presença no mundo da cultura estimularam o encontro entre a fé e a razão», sublinhou o papa em carta enviada ao superior da Ordem, por ocasião do oitavo centenário da morte do seu fundador, S. Domingos de Gusmão, na qual também destaca a sua simplicidade e intuições renovadoras que a Igreja pode hoje retomar.

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TikTok e evangelização: Oportunidades, riscos e desafios do novo continente digital

Além da Ásia e da América, o TikTok foi escolhido também por alguns padres nos países de antiga evangelização. Em França, por exemplo, o P. Matthieu Jasseron responde às perguntas dos jovens utilizadores, muitas vezes afastados da Igreja. Perguntas sobre a fé – como rezar, como ser batizado, o que é o Paraíso – mas também questões eclesiais, sobre temáticas como o sacerdócio feminino ou o celibato. Um dos primeiros padres franceses a chegar ao continente TikTok foi Vincent Cardot, graças aos jovens da sua paróquia. Ao usar a rede social, o sacerdote teve a impressão de descobrir um novo mundo, onde a fé está totalmente ausente. «A substância não era realmente edificante, mas disse a mim próprio que se não estivermos lá para estarmos próximos destes jovens, outros ocuparão esse lugar, e não necessariamente por bons motivos.»

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Pandemia: Gratidão, esperança e o feliz discernimento da Igreja

A Igreja, nas suas sedes “oficiais”, não teve dúvidas em afirmar não só a liceidade das vacinas (não é mal vacinar-se), mas também o carácter ético da escolha da vacina (é um bem vacinar-se) para contribuir assim para a saúde e o bem comum de toda a coletividade: uma maneira de cuidar uns dos outros. Não só durante o processo de vacinação, mas durante o período que o antecedeu. Em Portugal, «país que continua fortemente marcado pelas festividades católicas, quando os picos do alarme se chamavam Natal ou Páscoa, nunca houve da parte dos responsáveis católicos portugueses um incentivo que não fosse ao cumprimento das regras e à adaptação do culto às contingências da crise sanitária», escreveu-se em editorial no "Público".

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O hábito perfeito: Estilistas Dolce e Gabbana imaginam S. Francisco a partir da sua veste

No início dos anos noventa, de regresso de umas férias em Istambul, trouxemos alguns tecidos, todos diferentes. Havia brocados dourados, passamanarias, estampados florais, tules, simples garças de algodão, restos matizados. Cerca de trinta anos depois, quase inconscientemente, regressou a nós a necessidade de explorar aquela técnica, o “patchwork”, que nos parece o símbolo perfeito do estar bem juntos num momento tão complicado como aquele que estamos a viver. Recolocar em conjunto as peças, voltar a dar vida àquilo que foi abandonado, e fazê-lo com amor. É este o primeiro pensamento que nos vem à mente ao ver os remendos da veste de S. Francisco.

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Agradecimentos:

Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais
Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura
Secretariado Nacional para os Bens Culturais da Igreja
Secretariado Nacional das Comunicações Sociais

 

26
Mai21

Cultura e Pastoral da Cultura - Actualidade

Mais sugestões de leitura


Oliveira

Transcrevemos, com a devida vénia, do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura:

De uma Igreja clerical a uma Igreja sinodal

A sinodalidade é antes de tudo uma prática, um estilo de Igreja, um modo de ser dos cristãos que se apoia em algumas atitudes a desenvolver: a escuta, a humildade, a confiança, a liberdade, a fé e a oração, o diálogo e o encontro, a participação ativa e a busca da comunhão para a missão. Ela supõe e produz uma Igreja humana e insculturada, uma Igreja plenamente imersa no mundo e em diálogo com a cultura contemporânea, uma Igreja frágil e humilde que se reconhece simultaneamente santa e pecadora, que vive da misericórdia que ela própria anuncia, uma Igreja corajosa e criativa que assume riscos e não tem medo de experimentar novos caminhos, inclusive acidentados.

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Que a Terra volte à «beleza original»: Francisco quer mais Igreja na ecologia e abraça mobilidade elétrica

O papa manifestou hoje «esperança» de que o planeta possa regressar «à sua beleza original e a criação volte a resplandecer segundo o projeto de Deus», vinte e quatro horas depois de ter conhecido um novo automóvel elétrico e poucos dias após receber a promessa de um papamóvel movido com a mesma energia. O desejo de Francisco foi proferido na mensagem em vídeo por ocasião do lançamento da Plataforma de Ação “Laudato si’”, que marca o início de um itinerário que, ao longo dos próximos sete anos, pretende envolver todas as comunidades que formam a Igreja católica, para que se tornem «totalmente sustentáveis, no espírito da ecologia integral». «Das mãos de Deus recebemos um jardim, aos nossos filhos não podemos deixar um deserto.»

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No aniversário da morte de George Floyd: Católicos têm de dizer e fazer mais

«Uma vez nascidos, se não somos tratados com a mesma dignidade que queremos para aqueles que não nasceram, então não estamos a fazer o que precisamos de fazer, e a Igreja tem de ser uma líder nisso. É a nossa responsabilidade moral. A vida humana tem valor ilimitado aos olhos de Deus, da conceção à morte natural. O exterior é talvez o mais fácil, é por isso que nos agarramos a isso, e é muito fácil virar as costas e olhar para a polícia. Muito bem, que se faça isso, não estou a defender que não há mudanças a ser feitas. Mas penso que, a longo prazo, para resolver o problema temos de olhar para dentro.»

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O professor de Religião que deu música ao vocalista da banda vencedora do festival Eurovisão

«Aquele coro nasceu propositadamente para jovens como ele, porque compreendi que uma só hora de Religião não me permitia instaurar um diálogo mais amplo com as últimas gerações, como, pelo contrário, consegui abrir com a arte – as visitas às basílicas de Roma, com o próprio Damiano sempre presente –, com a música e também com as redes sociais. A propósito: não demonizemos sempre o Facebook, o Instagram ou o Twitter, porque, queira-se ou não, se queremos encontrar hoje os nossos filhos temos de ir lá, a essas plataformas. E eu, à exceção do TikTok, estou presente em todas, para falar e compreender melhor as necessidades dos jovens.»

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Bob Dylan aos 80: As mil moradas de um errante que nunca esteve em casa, escreve jornal do Vaticano

Ter uma casa onde voltar, mas não uma casa onde chegar, é inquietante, terrível, e ao mesmo tempo necessário, porque um artista «deve estar atento a nunca chegar a um lugar onde acredita ter chegado», porque a falsa segurança que alcança far-lhe-ia esquecer o dever de «estar constantemente num estado de transformação». Na sua longa odisseia, Dylan encontrou muitas casas. Nunca as habitou longamente, mas o suficiente para lhes conhecer todos os cantos. São as cidades, as ruas e os nós de uma geografia imaginária que, porém, uma vez traçadas as linhas que os unem, criam uma América tão real quanto aquela que se percorre a pé.

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Papa encontrou-se com pessoas sem-abrigo e refugiados após exibição de “Francisco”

Cerca de 100 pessoas, entre sem-abrigo e refugiados, foram convidadas a assistir à projeção do documentário “Francisco”, que decorreu na noite desta segunda-feira, no Vaticano, encontrando-se depois com o papa. A exibição foi organizada pelo realizador do filme, Evgeny Afineevsky, e pela Fundação Laudato si’, que também distribuiu a cada pessoa um pacote com alimentos.

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Agradecimentos:

Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais
Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura
Secretariado Nacional para os Bens Culturais da Igreja
Secretariado Nacional das Comunicações Sociais

25
Mai21

ONDE ESTÁ O TEU TESOURO?


Oliveira

Com a devida vénia, transcrevemos do portal ‘«No barco de Cristo» este interessante artigo do nosso amigo D. Pedro Vaz Patto, presidente da C. N. Justiça e Paz.

(A. G. Pires)

Notícias recentes davam conta de que em Portugal o número de registos de nascimentos tinha atingido o nível mais baixo de sempre. O mesmo sucedeu em Itália., onde os nascimentos são hoje menos de metade do que eram há cinquenta anos. A preocupação pela persistência deste “Inverno demográfico” levou aí à realização, dos “Estados Gerais da Natalidade” pela plataforma de associações católicas “Fórum das Associações Familiares”, A esse encontro, no passado dia 12 de maio, dirigiu o Papa Francisco um discurso sobre esta temática que merece toda a atenção e que diz respeito, sobretudo, ao continente europeu. Esse discurso alerta para a possibilidade de a Europa passar a ser denominada “Velho Continente” já não «pela sua gloriosa história», mas pela idade avançada da maioria dos seus habitantes.

Num tempo em que tanto se fala de sustentabilidade (económica, tecnológica, ambiental), neste discurso o Papa fala da importância de «sustentabilidade intergeracional». Uma sustentabilidade a que deve ser dada extrema importância num tempo em que também tanto se fala de “reconstrução”. A propósito, Francisco evoca a reconstrução que a Europa experimentou no pós-guerra, acompanhada de um notável crescimento demográfico, que refletiu a «capacidade de infundir confiança e esperança às novas gerações». É essa esperança «que faz renascer um povo». Porque «se as famílias não estão no centro no presente, não haverá futuro, mas se as famílias recomeçarem, tudo há de recomeçar». 

O Papa Francisco está bem consciente das dificuldades que comporta hoje a decisão de ter filhos: os empregos precários, os horários desadequados à vida familiar, as dificuldades da habitação. Salienta a necessidade de uma política de apoio à família que atenda, mais do que «ao consenso imediato», ao «bem comum de longo prazo». Apela também à responsabilidade dos empresários. Afirma: «São indispensáveis uma política, uma economia, uma informação e uma cultura que promovam a natalidade».

Mas o Papa não se fica por aí. Vai à raiz mais profunda da questão. O que nem sempre sucede quando se encara o problema da crise demográfica. Porque para superar essa crise, não basta a mais generosa das políticas de apoio à natalidade.

Neste discurso, o Papa Francisco liga a natalidade ao primado do dom, um primado de que, precisamente, as sociedades mais abastadas se têm esquecido. A vida é o primeiro dom que recebemos e que somos chamados a transmitir. «Ajudemo-nos a reencontrar a coragem de dar» - exorta o Papa com veemência.

Sobre esta coragem de dar e de escolher a vida, Francisco indica uma frase do Evangelho como ajuda para orientar as escolhas de crentes e não crentes: «Onde está o teu tesouro, aí estará o teu coração» (Mt 6,21). «Onde está o nosso tesouro, o tesouro das nossas sociedades? Nos filhos ou nas finanças? O que é que nos atrai, a família ou a faturação? Deve haver a coragem de escolher o que está em primeiro lugar, porque é a isso que nos ligará o coração.»   

E sobre esta coragem, acrescenta: «A coragem de escolher a vida é criativa, porque não acumula ou multiplica aquilo que já existe, mas abre-se à novidade, que não conhece um antes e um depois na história.»

Só esta coragem pode, na verdade, transformar em “primavera” aquele frio e escuro “Inverno demográfico” que vive a Europa nestes tempos.

Pedro Vaz Patto

25
Mai21

OLHAI OS LÍRIOS, COMO CRESCEM


Oliveira

Partilho o texto da meditação de ontem para a oração do terço do C. Tolentino, enviado pelo Ir. Manuel Silva.

(A. Oliveira)

«Não vos preocupeis com a vida» (Lc 12,22), é o que nos dizes, Jesus.

E isso parece-nos a coisa mais paradoxal que possamos ouvir, porque não nos libertamos nunca das preocupações, que se tornam, quase sem nos darmos conta, o grande motivo da nossa existência.

Tu insistes: «Não vos preocupeis.»

A dada altura parece que a única coisa que sabemos fazer bem é preocuparmo-nos. Deixámos de saber criar, entretecer, projectar. Deixámos de sorrir sem mais, de estar gratuitamente com os outros, de passear sem porquê ou de rezar sem tempo. Sentimos apenas o peso cru da vida, a responsabilidade nervosa por cada coisa, deitando contas, buscando seguranças.

Mas tu, Jesus, explicas-nos: «A vida é mais que o alimento, e o corpo mais que o vestuário» (Lc 12,23). Se não sentirmos isso como uma verdade que apaixona, que salva, então esgotamos a vitalidade do dom numa luta inútil. É quando percebemos
que a vida é mais, que deixamos de viver tão obcecados com o mínimo, tão prisioneiros dos pormenores ridículos que nos escravizam.

Ensina-nos, Senhor, que a espiritualidade não é, de facto, mais uma preocupação entre outras. A espiritualidade verdadeira é a que se experimenta no abandono à Tua vontade, e só aí.
Cardeal José Tolentino de Mendonça
24.05.21

24
Mai21

REFLEXÃO PENTECOSTAL


Oliveira

Embora já passada a FESTA DE PENTECOSTES, a presente reflexão proposta por António Justo

Não perde a actualidade.

Os outros temas vêm a propósito…

(A.G. Pires)

Pentecostes – O Espírito da Compreensão

Pentecostes é a festa do nascimento da Igreja! A palavra Pentecostes vem do grego antigo e significa o quinquagésimo dia (depois da Páscoa).

Nesse dia, os seguidores de Jesus reunidos sentiram o Espírito Santo vir sobre si sob a forma de vento e de fogo, como refere Lucas no seu evangelho.

O vento é a vida que se expressa no ar que respiramos e o fogo traz a luz e o calor que nos sustenta.

Através de sinais e rituais, a consciência humana vai-se mantendo e desenvolvendo na História humana, não nos deixando desintegrar e desaparecer como meros indivíduos (meros elementos) porque não só somos indivíduos, mas também pessoas.

O amor que tudo une (Espírito Santo) é tão perfeito que surge da relação entre Pai e Filho como pessoa!  Tudo é relação a florir na pessoa. A relação, o amor, o Paráclito, é a relação que tudo une e conjuga no homem novo e tudo sustenta.

A fórmula da realidade expressa-se na Trindade e especialmente em Jesus Cristo que une Espírito e matéria, a divindade à natureza humana, em cada ser. 

Para os cristãos a Trindade, Jesus, Maria são os protótipos da vida plena! Independentemente do seu caracter religioso (mistério da Trindade), o princípio trinitário   poderia tornar-se na fórmula da vida de cada pessoa independentemente do seu caracter religioso ou secular.

Pentecostes implica em si o milagre da compreensão. O espírito que sopra é criador de comunidade e permite uma atitude unificadora mesmo entre posições diferentes; ele proporciona uma atitude de ouvir uns aos outros e de tentar compreender. O Espírito divino liga as pessoas umas às outras e estas a Deus; apesar de todas as divisões o Amor mantém o mundo unido na consciência de que cada é um ser em relação.

O Pentecostes testemunha que o milagre da compreensão é possível apesar de existirem diferentes pontos de vista, diferentes focos, diferentes tradições e diferentes obediências religiosas e políticas.

Ontem como hoje o mesmo Espírito pode possibilitar que cada pessoa de boa vontade oiça e inclua os outros (os estranhos) como irmãos discípulos a falar a sua língua materna.

Se olhamos o mundo, a nós mesmos e os outros, notaremos muitas fendas e divisões, mas em todos repousa o mesmo espírito.

Um só espírito nos une a todos.

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo , https://antonio-justo.eu/?p=6511

 

A PANDEMIA QUE O SOL ENCOBRE!

Às vezes vem-me vontade de gritar de desgosto e de desespero; magoa-me a solidão mascarada a caminhar pelas nossas ruas tornadas anónimas.

Hoje, ao fazer a minha caminhada na floresta que envolve a cidade, vi muita gente que caminhava sozinha, vi crianças tristes, adolescentes desiludidos, pais exaustos, pessoas deprimidas; vi tudo a acenar a sua angústia nas tenras folhas das árvores que se inclinavam para o chão em mim.

No meio de tanta vida penalizada que jazia no chão, descortinei um raio de sol numa criança que, nos seus quatro anitos, abraçava, o tronco de uma árvore já caída!

No meio de tanta desolação, queria gritar para as árvores, para o mundo, mas não estava lá ninguém; no meio da floresta só vislumbrei um que ouvia o meu gritar; esse alguém era Deus (1).

Depois de gritar a minha raiva, o meu desespero e a minha tristeza com Deus, notei que no horizonte o sol sorria para todos e a todos (mascarados e desmascarados) como que a dizer: Tu estás procurando o outro (a contraparte, o semelhante) em Deus e Deus está procurando o outro (a contraparte, o semelhante) em ti!

António da Cunha Duarte Justo

Nota em Pegadas do Tempo, https://antonio-justo.eu/?p=6504

  • (1) Aquele que se encontra radiante em cada pessoa sem máscara e se encontra triste em cada pessoa mascarada!… Eu procuro o outro em Deus e Deus procura o outro em mim!

O RITMO DE TRABALHO E O ATAQUE CARDÍACO

Perigo a partir de 55 horas semanais

De acordo com um estudo da organização mundial de saúde, demasiado trabalho é perigoso para a vida.

A partir de 55 horas de trabalho por semana, existe uma relação causal com ataques cardíacos e AVC. O excesso de trabalho revela-se como o principal factor de risco de doenças profissionais.

 LIMITE DE VELOCIDADE PARA 30 KM/H

A Organização Mundial de Saúde (OMS) apela para que se estabeleça um limite de velocidade de 30 km/h para cidades e aldeias.

Argumenta que a velocidade de 30 km/h. garante um elevado nível de segurança para todos os utentes da estrada, bem como um melhor ar.

Esta medida pretenderia  ainda servir de protecção contra o ruído.

António CD Justo

Pegadas do Tempo, https://antonio-justo.eu/?p=6508

22
Mai21

Cultura e Pastoral da Cultura - Actualidade

Novas sugestões de leitura


Oliveira

Transcrevemos, com a devida vénia, do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura:

Giacometti-Lindbergh: Fulgurações invisíveis do corpo sensível [Imagens]

Este breve ensaio surge no contexto da extraordinária exposição “Capturar o Invisível”, esculturas de Alberto Giacometti e fotografias de Peter Lindbergh, em exibição no Museu da Misericórdia do Porto, de 15/04 até 24/09 de 2021, cuja estreia itinerante aconteceu no Institut Giacometti (Paris), em 2019. Trata-se certamente, pela qualidade com que foi preparada, de um evento que marcará a vida cultural e artística nacional, num espaço onde o silêncio das pedras revela a força das obras aí expostas. Quer se trate de escultura ou de fotografia, ou de outra gramática artística ou do pensamento, a pergunta nodal poderia ser esta: «Como atingir a partir da matéria, o ponto de imaterialidade e de transcendência? Como representar o invisível?».

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Conselho Pontifício da Cultura faz 39 anos e presidente recebe a mais prestigiada condecoração de Itália

«Uma das figuras mais prestigiadas no panorama cultural italiano internacional», «um ponto de referência cultural imprescindível e de absoluta excelência», «um precioso elo de conjunção entre a sociedade civil italiana e os âmbitos pontifícios e eclesiásticos» que permitiu «favorecer o diálogo e promover o estudo e o progresso das ciências humanas». Estas foram algumas das motivações pronunciadas pelo embaixador italiano junto da Santa Sé, nesta quinta-feira, para justificar a atribuição da Grande Cruz da Ordem da Estrela de Itália, a mais prestigiada da República, ao presidente do Conselho Pontifício da Cultura, cardeal Gianfranco Ravasi.

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Papa agradece a Deus cessar-fogo na Terra Santa e diz que dívidas económica e ecológica «são questões de justiça»

«Agradeço a Deus pela decisão de cessar os recontros armados e desejo que se percorram os caminhos do diálogo e da paz», declarou hoje o papa, ao receber, no Vaticano, um conjunto de novos embaixadores junto da Santa Sé, ocasião também aproveitada para denunciar a dívida económica e ecológica de muitos países. «Estes problemas não são simplesmente políticos ou económicos; são questões de justiça, uma justiça que não pode continuar a ser ignorada ou adiada. Trata-se, com efeito, de um dever moral intergeracional, porque a seriedade com que respondemos a essas questões determina o mundo que deixamos aos nossos filhos.»

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Religião e cultura pop é tema de revista copublicada pela Universidade Católica Portuguesa

 

«A interação entre a cultura pop e o religioso ocorre numa complexa relação que vai desde a tensão à hibridização (…). Os âmbitos de tangência, fusão ou conflituosidade entre estas duas esferas – o pop e o religioso – emergem seja pela absorção de linguagens e de referenciais iconográficos religiosos por parte da cultura pop, seja pela inscrição das comunidades religiosas nos dispositivos de uma cultura mediática.» “Religião e cultura pop” é o tema da mais recente edição da revista “Rever – Revista de Estudos da Religião”, publicação quadrimestral resultante da parceria entre o programa de pós-graduação em Ciência da Religião da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e o Instituto de Estudos de Religião da Universidade Católica Portuguesa.

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Agradecimentos:

https://www.snpcultura.org

 

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