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CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DE ANTIGOS/AS ALUNOS/AS DO ENSINO CATÓLICO

Espaço aberto a comunicações de antigos alunos do ensino católico em Portugal.

Espaço aberto a comunicações de antigos alunos do ensino católico em Portugal.

CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DE ANTIGOS/AS ALUNOS/AS DO ENSINO CATÓLICO

17
Mar21

Cultura e Pastoral da Cultura - Actualidade

Novas sugestões de leitura


Oliveira

Transcrevemos, com a devida vénia, do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura:

Pré-publicação: Via-sacra redigida por Tomáš Halík, “Encontro com Jesus no caminho da cruz”

«Jesus carregou a cruz desde o pátio de Pilatos até ao Calvário. Este itinerário é apenas uma parte de todo o caminho da sua vida. Uma vida que continua na História da sua Igreja, da Humanidade, e na história de cada um de nós. Nas nossas vidas e na nossa história, sempre e de novo, encontramos Jesus que carrega a cruz. Muitas vezes passamos junto dele e muitas vezes não o reconhecemos. Ele vem ao nosso encontro como fez com os seus discípulos após a sua Ressurreição. Mudou. Porém, mostra-nos as suas feridas. Encontramo-lo naqueles que carregam as cruzes pesadas da perseguição, dos vários géneros de pobreza. Encontramo-lo nas feridas da queles que nós próprios ferimos, encontramo-lo também nas nossas feridas.» Leia um excerto.

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José: Retrato essencial do pai legal de Jesus

Se na povoação de Nazaré na Galileia tivesse havido uma conservatória civil, no registo de um dos anos colocados ao início da era atual ter-se-ia transcrito como residente um certo José, filho de Jacob ou de Eli (paternidade discutida, de acordo com os dois testemunhos discordantes dos Evangelhos de Mateus e de Lucas), casado com uma Maria, com um filho de nome Jesus, e de profissão “naggara’”, que na língua local, o aramaico, podia significar “artesão”, “carpinteiro” ou “marceneiro”, em grego (o inglês de então) “téktôn. São estes os dados pessoais que podemos recolher dos Evangelhos em relação à personagem que o evangelista Mateus apresenta como ator principal do nascimento e da infância de Jesus.

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Nova secretária da Comissão Bíblica Pontifícia diz que presença feminina abre horizontes na Igreja

«Qual é a contribuição específica que as mulheres podem dar ao estudar a Palavra de Deus?» «A sua competência, os seus interesses e a sua perspetiva. Pense-se, por exemplo, no estudo das figuras bíblicas femininas, das suas narrativas, no uso de metáforas femininas, na hermenêutica feminista e em muitos outros aspetos. Há quarenta anos, quando as mulheres biblistas eram quase invisíveis, estas temáticas e aproximações à Escritura não eram contempladas nos ambientes bíblicos. Hoje, pelo contrário, são muito apreciadas por todos, homens e mulheres, e as publicações são cada vez mais numerosas.»

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Religião e ciência: Duplo olhar, a mesma seriedade

A diferença de domínios significa que a ciência e a religião colocam questões diferentes sobre a realidade: no primeiro caso como acontecem as coisas; no segundo se há significado, objetivo e valor no que acontece – questões que a ciência tende a excluir do seu discurso. Ciência e religião, portanto, completam-se mutuamente, mais do que serem rivais sobre o mesmo terreno. Para uma compreensão plena precisamos de ambos os modos de intuição. Agrada-me dizer que a minha visão do mundo tem “dois olhos”: através da perspetiva da ciência e da religião. Uma visão binocular que me torna capaz de olhar para além daquilo que veria apenas com um olho.

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Papa confia à cultura palácio anexo à «mãe e cabeça» de todas as igrejas do mundo

«A Igreja, ao longo dos séculos, trabalhou sempre para promover o fruto do génio e da maestria dos artistas, muitas vezes testemunhas de experiências de fé e como instrumentos para prestar honra a Deus», refere o início da carta endereçada pelo papa ao seu vigário para a diocese de Roma. A ação da Igreja, prossegue a missiva revelada hoje pela Sala de Imprensa da Santa Sé, justifica-se «não só pelo amor à arte, mas também para salvaguardar o património cultural perante desafios e perigos que o teriam privado da sua função e do seu valor».

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Da Quaresma ao Tempo Pascal

Mais de duas centenas de artigos, novos e antigos, com texto e multimédia, para alimentar a espiritualidade da Quarta-feira de Cinzas ao Domingo de Pentecostes.

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Agradecimentos a:

https://snpcultura.org

 

13
Mar21

Cultura e Pastoral da Cultura - Actualidade

Novas sugestões de leitura


Oliveira

Transcrevemos, com a devida vénia, do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura:

Cinco leituras de Quaresma ao revisitar “Des hommes et des dieux” [Imagens]

Percorremos por estes dias a Quaresma, tempo renovado de encontro connosco, com os outros e com Deus. Este ano vivemos inquietações e exigências diárias invulgares – oportunidade diferente, talvez, para viver este tempo de outro modo. O filme “Des hommes et des dieux” é um óptimo companheiro de caminhada quaresmal, de onde nasce uma fonte de temas paralelos à narrativa principal que nos podem ajudar a reflectir durante estas semanas. Procurei aqui captar algumas dessas impressões, especialmente as que podem ser mais propícias a revisitarmos as nossas paisagens interiores.

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De uma mulher para Francisco, nos oito anos do teu pontificado

Querido papa Francisco, recordo que o ano passado nos recomendaste pessoalmente para sermos corajosos como Maria Madalena, mesmo quando nos dirigimos ao papa. Por isso permito-me dizer-te, como todo o respeito, a confiança e o afeto, que, como mulher, sinto que algo nos é devido. Lutas contra o machismo e o clericalismo, mas penso que não se fez o suficiente para aproveitar a riqueza das mulheres que constituem grande parte do povo de Deus.

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Ser humano e negar humanidade

Somos humanos quando nos batemos contra o comércio das armas, contra os mercados da máfia – a partir dos da droga e da prostituição –, contra o comércio de órgãos. Somos humanos quando lutamos contra toda a forma de exploração, contra a fome no mundo, contra a pobreza e por uma sociedade em que cada pessoa possa viver em plena dignidade. Somos desumanos, pelo contrário, quando fingimos que este problema não é crucial.

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Visita de «sua Fraternidade» Francisco ao Iraque realça importância da «palavra» e do «simbolismo corajoso»

A visita de Francisco ao Iraque afirma, «acima de tudo, que o simbolismo corajoso pode por vezes ultrapassar os limites que o poder lhe impõe e ser ele o motor das transformações que qualquer país precisa para se reencontrar», considera Bernardo Pires de Lima. O especialista em política internacional destaca na edição de hoje do “Diário de Notícias” as «muitas» imagens «icónicas» da viagem do papa. «Num cenário devastado, o papa conseguiu transformar, por momentos, um ciclo de tragédias numa mensagem de reconstrução, não apenas urbanística, mas social, política e até civilizacional.»

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Da Quaresma ao Tempo Pascal

Mais de duas centenas de artigos, novos e antigos, com texto e multimédia, para alimentar a espiritualidade da Quarta-feira de Cinzas ao Domingo de Pentecostes.

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Jornais e revistas

Imprensa de dioceses, congregações e organismos da Igreja católica.

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13
Mar21

Deus é misericórdia e esperança para nos salvar


Oliveira

Proposta de Homilia para o 4.º Domingo da Quaresma – ANO B

14 de Março de 2021

  1. Deus manifesta-nos a sua misericórdia

Primeira leitura

     Irmãs e irmãos, o Antigo Testamento mostra-nos a História da salvação, em que sobressai Deus com a sua misericórdia. Vem sempre ao nosso encontro. Deus não desiste de querer salvar-nos, mesmo quando somos pecadores, seguindo por caminhos escuros.   

    Dá-nos esta certeza o livro das Crónicas neste domingo. O autor faz uma leitura teológica da História: conta como o povo, por causa das suas transgressões e idolatrias, foi deportado para a Babilónia. Ali passou muitos anos, chorando pela sua cidade, pelo seu Templo, pela sua Pátria. Não lhe apetecia cantar. 

     Mas como Deus não desiste em querer salvar-nos, suscitou um homem pagão, Ciro, para libertar o seu povo, como lemos: “Assim fala Ciro, rei da Pérsia: “… Quem de entre vós fizer parte do seu povo ponha-se a caminho e que Deus esteja com ele”. Nós sabemos: o homem não pode prescindir de Deus. Com Ele, temos sempre um caminho de esperança. 

  1. Deus Chama-nos à vida eterna

Segunda leitura

     Na Carta aos Efésios, Paulo diz-nos algo de maravilhoso. “Nós estávamos mortos por causa dos nossos pecados, e Deus salvou-nos pela Graça”. Restituiu-nos à vida, com Cristo”. Paulo chega a dizer: “Deus restituiu-nos à vida, com Cristo, …e com Ele nos ressuscitou”. O caminho da  vida é Jesus Cristo, e o caminho para Jesus Cristo é a Igreja.

  1. Deus chama-nos à vida com Cristo

Evangelho

     No evangelho, vemos o encontro de Nicodemos com Jesus. O bom fariseu Nicodemos procurava o sentido da vida. Foi ter com Jesus de noite. E aprendeu que é preciso renascer. Ele percebeu o que Jesus lhe disse: É preciso nascer de novo. E  “Deus amou tanto o mundo que entregou o seu Filho Unigénito, para que todo o … que acredita n’Ele, não pereça, mas tenha a vida eterna”. Julgo que Nicodemos saiu muito animado. E mais tarde, quando Jesus morreu na cruz, Nicodemos foi com cem libras de mirra e aloés para derramar no corpo de Jesus. 

     Gostava de concluir com um facto citado pelo padre Cantalamessa, no seu livro: “O rosto da Misericórdia”. Diz assim: «Conheci uma mulher, uma intelectual que se dizia ateia. Um dia recebeu infelizmente uma daquelas notícias que a deixam quase morta: a sua filha de dezasseis anos tem um tumor nos ossos… Operaram-na…  Ela sofre… A mãe, sabendo-a piedosa e religiosa, pensando agradar-lhe, diz-lhe: “Queres que te leia uma página do evangelho?” – “Sim, mãe!” – “O quê?” – “Lê-me a Paixão”. E esta mãe, que nunca tinha lido um evangelho, vai … comprar um ao capelão; senta-se ao lado da filha e começa a ler-lha. Passados uns momentos, a filha adormece, mas a mãe continua, na penumbra, a ler em silêncio até final. “A filha ainda dormia” …, A leitura da Paixão de Cristo tinha-lhe mudado a vida para sempre» (P. 97)  Assim termina a história, que é uma reflexão.

     Caminhos de Deus. Nicodemos encontrou em Jesus a luz para renascer. Uma reflexão para a nossa Quaresma, a caminho da vida nova da Páscoa.

P. António G. (SDB)

10
Mar21

REZAR O CANSAÇO


Oliveira

Partilho o texto da meditação de ontem para a oração do terço do C. Tolentino, enviado pelo Ir. Manuel Silva.

(A. Oliveira)

Por vezes, Senhor, caímos na tentação de pensar que o cansaço é razão suficiente para nos afastarmos de Ti. E em vez de Te oferecermos o nosso cansaço, ficamos sempre mais amarrados a ele, sentindo-nos com isso incapazes de procurar o Teu olhar.
Por vezes, Senhor, da viagem e do esforço de cada dia parece que só nos restam ao final uma montanha de fadiga e as nossas mãos vazias. E em vez de as colocarmos assim como são, descarnadas, inúteis e vazias diante de Ti, ainda as escondemos como se nem mãos tivéssemos.
Por vezes, Senhor, das mil palavras que dissemos numa jornada achamos que todas se gastaram. A verdade é que nos envergonhamos das nossas palavras pobres, desta linguagem cujos equívocos e manias conhecemos, do nosso precário dizer que não
se sustém. E então fugimos de Ti, em vez de rezar a nossa mudez, estes olhos suplicantes que tanto recordam os de um cão, esta conversa entrecortada e incerta que Tu nunca enjeitarias.
Por vezes, Senhor, ficamos à espera do melhor momento para Te abrir o coração e não vemos que nenhum momento é melhor que este que estamos a viver.
C. José Tolentino de Mendonça
9.03.2021

10
Mar21

Cultura e Pastoral da Cultura - Actualidade

Novas sugestões de leitura


Oliveira

Transcrevemos, com a devida vénia, do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura:

De joelhos para desarmar o ódio [Imagens+Vídeo]

Fazem escudo com o seu corpo. Por vezes com lágrimas, por vezes com os braços abertos em sinal de paz, ou dirigidos para o alto, em oração. Não são pessoas sem mácula e sem medo. São pessoas conscientes de que Deus realiza os seus desígnios «através e apesar da nossa fraqueza», como diz o papa Francisco na carta apostólica “Patris corde”, Consagradas, sacerdotes e alguns bispos de Myanmar nestas horas desceram às ruas, em várias cidades do país, com o único propósito de salvar jovens vidas, enquanto o exército birmanês executa uma vaga de repressão cada vez mais forte.

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Só resta um homem corajoso no mundo,

o papa Francisco?

Num mundo de «cobardes, não restará só um homem corajoso, e esse homem corajoso não é o papa Francisco?», questionou hoje José Manuel Fernandes, cofundador do jornal digital “Observador”, na crónica diária durante a qual sugeriu a leitura da “Oração aos filhos de Abraão” proferida pelo papa Francisco no final do encontro inter-religioso que decorreu, sábado, na planície de Ur. «Estamos a falar de um homem que tem 84 anos, e que em vez de ficar no conforto do Vaticano, foi numa altura destas para uma das zonas mais perigosas do mundo», sublinhou o editor.

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Alan Kurdi «é um símbolo» de «humanidade» e de «civilizações que morrem», declara o papa

Alan Kurdi, que em setembro de 2015 foi encontrado, aos três anos, sem vida numa praia da Turquia, é «um símbolo» que «vai além de uma criança morta na migração, um símbolo de civilizações que morrem, que não podem sobreviver, um símbolo de humanidade», declarou o papa, depois de, no domingo, ter conversado com o pai do menino sírio, aquando da visita a Qaraqosh. Em entrevista aos jornalistas a bordo do avião que o trouxe de regresso a Roma, após a visita de quatro dias ao Iraque, Francisco afirmou que «o mundo ainda não tomou consciência de que a migração é um direito humano».

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Continuamos a perpetrar um cisma entre o sacramento do altar e o sacramento do irmão

Durante a Quaresma emerge de maneira quase natural esta tendência a fazer propósitos de conversão nos quais corremos o perigo de colocar no centro a nós próprios, através de uma lista de objetivos ou desafios espirituais que aparentemente nos fazem sentir fortes e dignos. Na realidade, de nada servem todas as práticas ascéticas tradicionais – o jejum, a oração, a penitência, a esmola – se não nos abrem a porta da humildade de quem sabe que é pecador, pobre, inconstante, frágil e por isso sumamente grato pelo facto de tudo o que possui é dom e graça recebidos por pura misericórdia do Céu.

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Vida ganha, felicidade reencontrada: Por vezes basta uma palavra, uma carícia, uma ajuda

Encontrámos a Anastácia. Sentia-se, e estava, realmente sozinha. Sozinha com o seu segredo, com o seu drama; com a esperança, talvez, de encontrar uma mão amiga. Os problemas estavam lá todos, pesados como um penedo. Inútil jogar às escondidas, deixada a si própria, naquelas condições, a Anastácia nunca teria conseguido. Chegámo-nos à frente. Estaríamos lá para o que fosse preciso. Na segunda-feira de manhã sou despertado por uma mensagem: «Padre, não me abandones». «E quem te abandona, João?», respondo, recordando-lhe, sem fingimento, que não será abandonado porque também eu preciso dele.

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Cardeal Tolentino: «Ninguém como ele nos traz o sagrado para tão próximo de nós»

O testemunho de amigos, o texto de Alexandra Tavares-Teles e a ilustração de Mafalda Neves compõem o perfil que a revista “Notícias Magazine” (Jornal de Notícias) oferece na edição deste sábado do cardeal José Tolentino Mendonça, por ocasião da distinção recentemente recebida pela Universidade de Coimbra. Entre as opiniões recolhidas, a de três mulheres, do mundo da escrita e da política: «Um homem de gente», «de mulheres e de homens», um caminhante «que a todos incluiu, em convívio, com os pés no chão».

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Fado, samba, Cristo-Rei: Fé e cultura assinalam 90 anos do Cristo Redentor

Múltiplas expressões artísticas vão marcar as comemorações dos 90 anos de uma das imagens icónicas do Rio de Janeiro, o Cristo Redentor, que decorrem de 9 a 17 de outubro no recinto do sambódromo, tendo como eixo os objetivos do desenvolvimento sustentável. Uma das iniciativas em agenda é a realização do Dia de Portugal, durante o qual será realizada uma noite de fado «com grandes nomes», em «parceria entre o Consulado Geral de Portugal e o Santuário de Cristo Rei, localizado em Almada, que, em 2009, firmou a Geminação com o Santuário Cristo Redentor, com o objetivo de partilhar experiências e incentivar a espiritualidade».

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Da Quaresma ao Tempo Pascal

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05
Mar21

Cultura e Pastoral da Cultura - Actualidade

Novas sugestões de leitura


Oliveira

Do sitio da Secretaria Nacional da Pastoral da Cultura, transcrevemos com devida vénia.

Papa Francisco chegou ao Iraque:

O acolhimento festivo em Bagdade [Vídeo]

A 33.ª viagem apostólica do papa, sob o moto “Sois todos irmãos”, começou esta manhã. O voo com o Francisco chegou às 14h00 a Bagdade (11h00 em Lisboa). À chegada ao aeroporto, o papa foi recebido pelo primeiro-ministro da República do Iraque. Duas crianças em traje tradicional entregaram um ramo de flores a Francisco, tendo-se seguido a apresentação das delegações, a passagem pela guarda de honra e o encontro privado com o primeiro-ministro, ainda no aeroporto.

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Diversidade cultural é um recurso,

não um obstáculo, sublinha papa, que lembra «barbárie» contra yazidis

O papa frisou hoje, em Bagdade, que «a diversidade religiosa, cultural e étnica» constitui «um recurso precioso de que lançar mão, e não um obstáculo a ser eliminado», e declarou que está no Iraque «como penitente que pede perdão ao Céu e aos irmãos por tanta destruição e crueldade». A Igreja católica deseja ser amiga de todos e, através do diálogo, colaborar de forma construtiva com as outras religiões, para a causa da paz. A presença muito antiga dos cristãos nesta terra e o seu contributo para a vida do país constituem um rico legado que pretende continuar a servir a todos», assinalou.

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A visita do papa Francisco ao Iraque

vista por um muçulmano

«Para quem está habituado a observar as coisas seguindo os limites de um horizonte racional, esta viagem ao Oriente do papa Francisco não faz sentido. O Iraque é um território ainda ameaçado por resíduos da guerrilha do Daesh-Isis, a pandemia atingiu a saúde do povo daquela região e também a do núncio em Bagdade. A segurança internacional e a saúde desaconselham a visita ao Iraque. Em vez disso, o papa Francisco supera esta interpretação restrita da realidade, supera os obstáculos para realizar uma ação do mais alto significado e amplitude, e realiza a intenção do seu santo predecessor João Paulo II.»

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A Igreja é um tapete que Deus tece com fios

de mil cores tingidos de sangue:

Papa aos católicos no Iraque

«As diversas Igrejas presentes no Iraque, cada uma com o seu secular património histórico, litúrgico e espiritual, são como muitos fios individuais coloridos que, entretecidos conjuntamente, compõe, um único e belíssimo tapete, que não só atesta a nossa fraternidade, mas reenvia para a sua fonte. Porque o próprio Deus é o artista que idealizou este tapete, que o tece com paciência e o remenda com cuidado, querendo-nos sempre entre nós bem entretecidos, como seus filhos e filhas», sublinhou o papa. O testemunho de fé, pago não raras vezes com a vida, esteve presente no local do encontro, onde há dez anos um atentado terrorista vitimou vários fiéis, «cuja causa de beatificação está em curso».

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Arte e espiritualidade: Papa vai abençoar imagem vandalizada pelo Estado Islâmico e recebe pintura

A estátua, proveniente da povoação cristã de Karamles, não tem mãos, decepadas pelos terroristas, e, antes, ficou sem a cabeça, que foi recuperada e reunida ao corpo, revela um testemunho recolhido pela agência de notícias católica italiana SIR. Francisco vai receber uma pintura assinada por um artista iraquiano expatriado, que retrata o papa de pé, de mãos juntas, entre a basílica de S. Pedro e o zigurate, símbolo de Ur, pátria de Abraão, pai de três fés, judaísmo, cristianismo e islão.

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Outras sugestões em:

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04
Mar21

Deus e a Lei – O Templo – A Cruz


Oliveira

Proposta de Homilia para o 3.º Domingo da Quaresma – ANO B

7 de Março de 2021

     Irmãs e Irmãos, desejo que estejam bem. Podemos ver o desejo de Deus em conduzir a humanidade para o bem, dando-nos a sua Palavra.

    1 . Deus e a sua Lei

Primeira leitura

     Nós sabemos que Deus entregou a Moisés no Monte Sinai os Dez Mandamentos. Que são os dez mandamentos? As leis para a humanidade ser feliz. E durante a caminhada pelo deserto, Moisés foi repetindo essa vontade de Deus para o seu povo se manter na fé. Assim vemos o que Moisés recordou ao povo, em nome de Deus: ”Eu sou o Senhor teu Deus… Lembra-te do dia de sábado, para o santificares”. Moisés apresenta-se como o guia, o pastor do seu povo.

     As leis destinam-se a orientar os passos na sua caminhada. Indicam as duas dimensões da vida: as nossas relações com Deus e as nossas relações com os irmãos. Numa visão mais ampla: são Leis para manter viva a Aliança de Deus com o Povo. Deus procura o nosso bem, sendo o nosso bom Pastor.  

  1. Deus e o Templo, lugar de culto

Evangelho

     Na leitura do Evangelho o nosso olhar volta-se para o Templo. O Templo destinava-se ao culto,  para adorar a Deus, reconhecer os seus dons, aceitar que Ele é o Senhor da nossa vida. Entramos no Templo para adorar, louvar, pedir, agradecer, comunicar com Deus.        

     Jesus reparou que em Jerusalém muitas pessoas estavam a fazer comércio nessa área. O Templo estava transformado num lugar de negócio, embora os animais se destinassem aos sacrifícios. Jesus deparou-se com uma cena contrária ao culto de Deus. A perturbação seria grande. Na época da Páscoa dos judeus a população da cidade aumentava mais que o dobro (de 55.000 habitantes para 125.000). Os judeus sacrificavam na cidade milhares de cordeiros. Compreende-se o problema comercial, em que o Templo se viu envolvido.

     Contra essa profanação do Templo levantou Jesus as suas mãos, pois o zelo que tinha pela pureza do culto levou-o a esta cena que parece estranha: Jesus a expulsar os vendedores.         

     Templo do nosso coração

      Também podemos olhar para nós mesmos, para a nossa vida; Jesus chegou a dizer que podemos adorar a Deus em toda a parte (Jo. 4, 23-24), e cada um de nós é templo de Deus (Jo. 14, 23). Podemos olhar para o Templo que deve ser o nosso coração, e perguntar: Como é o nosso culto ao Deus vivo? “Hoje, para nós, cristãos, o nosso relacionamento com Deus, passa pela relação com Jesus Cristo”. É por meio dele que devemos prestar culto ao Pai. Então, perguntamos: o que devo expulsar do templo do meu coração? O meu coração está purificado, liberto de coisas, para eu adorar a Deus?

  1.  Deus e a Cruz    

     Segunda leitura

     O Apóstolo Paulo, na primeira Carta aos Coríntios, explica uma verdade conhecida por nós: a salvação, a felicidade não está no poder, na riqueza, mas sim na lógica da Cruz. Na Cruz temos a vitória de Jesus sobre o mal e a morte. Para nós, a Cruz é vitória de Cristo, amor, salvação. “Pregamos Cristo crucificado”, diz hoje São Paulo. A nossa vida, a nossa cruz está no serviço simples aos irmãos e na fidelidade à Igreja.

P. António G. (SDB)

03
Mar21

REZAR A PRIMAVERA INTERIOR


Oliveira

Partilho a oração do Cardeal Tolentino de Mendonça de ontem 2 de Março.

(A. Oliveira)

Ensina-me, Senhor, a fazer desta quaresma uma primavera. É fundamental que o degelo aconteça não apenas na natureza, mas nas nossas vidas. Que os dias se ampliem, mas não apenas na sua extensão externa. Que o calor avance não simplesmente como uma questão da meteorologia, mas como expressão da nossa humanidade recentrada, transfigurada em Ti.
Ensina-me, Senhor, a lição das coisas simples em meu redor. A lição das flores bravias, que não colocam condições para o seu florescer, nem escolhem os terrenos que nós pensaríamos mais apropriados: onde elas estão acendem simplesmente o seu pequeno sol, seja à beira das estradas secundárias ou num qualquer baldio que tem todo o ar de ser inútil. Enquanto para nós é tão fácil perder o melhor da vida por falta de comparência!
Ensina-me, Senhor, a lição das árvores, pois nos mostram quanto o renascimento começa por dentro. De facto, o renascimento principia por ser uma questão da seiva e não mero assunto de folhagem. As àrvores testemunham que as grandes revitalizações nos pedem uma confiança paciente, nos desafiam a aprender a linguagem do silêncio e a crer naquele dom que vem de Deus e que já está em nós, mesmo se por muito tempo permanece invisível aos olhos.
C. J. Tolentino de Mendonça
2.03.2021

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