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CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DE ANTIGOS/AS ALUNOS/AS DO ENSINO CATÓLICO

Espaço aberto a comunicações de antigos alunos do ensino católico em Portugal.

Espaço aberto a comunicações de antigos alunos do ensino católico em Portugal.

CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DE ANTIGOS/AS ALUNOS/AS DO ENSINO CATÓLICO

06
Out20

Uma entrevista ao Padre Ricardo Esteves


Oliveira

Entendeu a COPAAEC divulgar na íntegra a entrevista que segue.

A maneira de ser e estar ou o estilo aberto e ‘original’ de um padre ainda jovem, que muito pode contribuir para reforçar a vocação e se entender o sacerdócio como realização pessoal votada para o serviço da comunidade, sem preconceitos nem pietismos, mas com o sentido evangélico.

(AGPires)

Para ler a entrevista de Catarina Correia Rocha ao padre Ricardo Esteves, no site Notícias ao Minuto, clique aqui.

05
Out20

Cultura e Pastoral da Cultura - Actualidade

Novas sugestões de leitura


Oliveira

“Todos irmãos”:

A nova «encíclica social» do papa Francisco

Uma «encíclica social»: é com estas palavras que o papa define o documento “Todos irmãos”, que assinou este sábado, em Assis, no túmulo de S. Francisco, no qual acentua a nobreza de cada pessoa e reitera que «a inclusão ou exclusão da pessoa que sofre na margem da estrada define todos os projetos económicos, políticos, sociais e religiosos», o que implica a crítica à desregulação dos mercados económicos e financeiros, a apologia do perdão, a garantia da liberdade religiosa e, por fim, a exaltação da figura do Beato Charles de Foucauld.

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“Tantas vezes digo ao orvalho sou como tu”: Exposição alerta para justiça social e cuidado pela casa comum [Vídeo]

A Fundação Fé e Cooperação (FEC) e a Brotéria inauguraram esta quinta-feira, em Lisboa, a exposição “Tantas vezes digo ao orvalho sou como tu”, que pretende «traçar uma revisitação visual do texto “‘Laudato si’, sobre o cuidado da casa comum”, encíclica do papa Francisco publicada há cinco anos. «É muito importante para nós ter espaços de contemplação e reflexão. Nós somos uma organização que faz, que tem na sua génese uma identidade operativa, de concretização, e precisamos que a arte nos traga momentos de respiração, de paragem, e também de beleza, para inspirar, estimular, dar força», apontou a diretora executiva da FEC, Susana Refega.

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Encíclica “Todos irmãos”: Duas orações e oito frases marcantes de cada um dos oito capítulos

«Há narcisismos bairristas que não expressam um amor sadio pelo próprio povo e a sua cultura. Escondem um espírito fechado que, devido a uma certa insegurança e medo do outro, prefere criar muralhas defensivas para sua salvaguarda. Mas não é possível ser saudavelmente local sem uma sincera e cordial abertura ao universal, sem se deixar interpelar pelo que acontece noutras partes, sem se deixar enriquecer por outras culturas, nem se solidarizar com os dramas dos outros povos. Este «localismo» encerra-se obsessivamente numas poucas ideias, costumes e seguranças, revelando-se incapaz de admirar as múltiplas possibilidades e belezas que oferece o mundo inteiro, e carecendo de uma solidariedade autêntica e generosa.»

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“Mãe da Terra”: Espiritualidade e ecologia

Retirar, de forma permanente, plástico do ciclo de reciclagem, convertendo-o na imagem “Mãe da Terra”, inspirada em Nossa Senhora de Fátima, é o objetivo da empresa M.O.T.E. – Mother of the Earth. A “Mãe da Terra”, com 18 cm de altura e 6 cm de largura, é feita com 160 g. de plástico integralmente reciclado: «Acreditamos na ecologia integrada, segundo a qual não podemos olhar para as questões ecológicas sem refletirmos nos impactos que têm na humanidade». Cada imagem, resultado de «técnica inovadora de mistura do plástico», tem uma «aparência única», e a embalagem é 100% reciclável.

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(Transcrito do site da Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura)

02
Out20

SALÁRIO MÍNIMO - URSULA VON DER LEYEN EM PORTUGAL + GEOPOLÍTICA E PORTUGAL + CRÍTICA À NÃO CRÍTICA DA MEDIOCRIDADE


Oliveira

Atendendo à actualidade dos assuntos versados pelo jornalista António Justo (AAS), com a devida vénia, a COPAEC aqui deixa três peças para quem não teve oportunidade de as ler ainda.

(AGPires)

SALÁRIO MÍNIMO 

URSULA VON DER LEYEN em Portugal

Em Missão de Convicção

Ursula von der Leyen, a Presidente da União Europeia, médica, mãe de sete filhos, que para proteger as gravidezes não bebia álcool e ainda hoje não bebe álcool encontra-se de visita a Portugal (28 e 29.09.2020).

Defensora dos direitos humanos sempre se distinguiu por defender resolutamente os direitos das mulheres!

Quando foi em missão diplomática à Arábia Saudita em 2016, deu instruções para que as mulheres da sua delegação não usassem a abaya, uma vestimenta que cobre a cabeça e a roupa.

Empenha-se na defesa da dignidade do trabalho e na criação de um salário mínimo europeu!

Para o Conselho Europeu o ordenado mínimo dos portugueses ( 635 €) não garante um estilo de vida digno!

Segundo INVESTIPEDIA “se o salário mínimo em Portugal tivesse sido atualizado devidamente desde 1974, hoje em dia seria de 1268€”.

Semelhante problema acontece também com o aumento das reformas. Excedente de contribuição dos trabalhadores em vez de servirem para aumentarem adequadamente as reformas (especialmente, as abaixo do mínimo de sobrevivência) são usadas para equilibrar o orçamento do Estado e assim apresentar melhores dados para a EU.

O ordenado mínimo dos portugueses e reformas de miséria de uma boa parte dos reformados garantem o  estilo de vida à francesa  da nossa classe governante e de seus amigos beneficiados.

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo, https://antonio-justo.eu/?p=6102

GEOPOLÍTICA E PORTUGAL

União Europeia entre os USA e a Rússia

a serem empurrados pela China

“George Glass, embaixador dos EUA em Lisboa, em entrevista ao Expresso, publicada este sábado, admitiu consequências em matéria de segurança e Defesa para Portugal se o país escolher trabalhar com a China” (1).

O embaixador falou claro (sem diplomacia, tal como fez o seu homólogo na Alemanha) das forças e interesses económico-geopolíticos, isto é, daquilo que geralmente os políticos nacionais não gostam que se fale.

Portugal encontra-se na ressaca das ondas e em que os conflitos de interesses mais se manifestarão.

Incomoda, mas chama a atenção para as circunstâncias que nos movem e moverão: a realidade económica motivadora de guerras, da determinação de zonas de influência política e de agendas internacionais.

Não se trata aqui de pintar a realidade com as tintas de Belzebu ou do Diabo, porque essas discussões sentimentais só ajudam um e outro a levar o seu negócio à frente.

A guerra em Portugal tem acontecido no dia-a-dia entre a China e os USA (e em parte UE, dos países mais fortes) a nível económico.

A importância do porto de Sines é realmente "incrivelmente estratégica" para a distribuição do gás natural liquefeito americano, especialmente num momento em que Trump se insurge descaradamente contra o gasoduto North Stream 2 que liga a Rússia à Alemanha.

Um outro capítulo será a concretização e interesses geopolíticos ligados ao porto de Sines! Sines será também a entrada da rota comercial para a Europa.

Naturalmente que não é também inocente o uso da tecnologia chinesa na nossa rede 5G. Trata-se de reconhecer os poderes que têm as biscas e os trunfos mas contar também com desenvolvimentos futuros.

Enquanto os nossos fomentadores de opinião se fixam em questões de ideologias continuaremos a ser embalados entre as ilhas das sereias. Esta não é a altura de sermos uns contra os outros (uns blocos geográfico-económicos-políticos) contra os outros.Importante seria descobrir, na nossa pequenez real e de sonhos, a vantagem estratégica que viremos a ter numa ordem mundial bi ou tripolar!

Na discussão deste assunto não seria oportuno tratar-se aqui de se colocar do “lado certo” ou do “lado errado”, mas de compreender a complexidade do assunto para poder jogar com os dois! Cada potência faz a sua pressão, cada uma à sua maneira. Relevante seria termos a consciência da nossa importância estratégica e termos um conceito e um sonho para Portugal. Doutro modo poderia restar-nos tornar-nos num cavalo de troia dos interesses geopolíticos!

António da Cunha Duarte Justo
Nota em Pegadas do Tempo, https://antonio-justo.eu/?p=6092

CRÍTICA À NÃO CRÍTICA DA MEDIOCRIDADE

A SOCIEDADE PRECISA DE MEDÍOCRES

“A sociedade necessita de medíocres que não ponham em questão os princípios fundamentais e eles aí estão: dirigem os países, as grandes empresas, os ministérios, etc. Eu oiço-os falar e pasmo não haver praticamente um único líder que não seja pateta, um único discurso que não seja um rol de lugares comuns. Mas os que giram em torno deles não são melhores. Desconhecemos até os nossos grandes homens: quem leu Camões por exemplo? Quase ninguém. Quem sabe alguma coisa sobre Afonso de Albuquerque? Mas todos os dias há paleios cretinos acerca de futebol em quase todos os canais. Porque não é perigoso. Porque tranquiliza. Os programas de televisão são quase sempre miseráveis mas é vital que sejam miseráveis. E queremos que as nossas crianças se tornem adultos miseráveis também, o que para as pessoas em geral significa responsáveis. Reparem, por exemplo, em Churchill. Quando tudo estava normal, pacífico, calmo, não o queriam como governante. Nas situações extremas, quando era necessário um homem corajoso, lúcido, clarividente, imaginativo, iam a correr buscá-lo. Os homens excepcionais servem apenas para situações excepcionais, pois são os únicos capazes de as resolverem. Desaparece a situação excepcional e prescindimos deles. Gostamos dos idiotas porque não nos colocam em causa. Quanto às pessoas de alto nível a sociedade descobriu uma forma espantosa de as neutralizar: adoptou-as. Fez de Garrett e Camilo viscondes, como a Inglaterra adoptou Dickens. E pronto, ei-los na ordem, com alguns desvios que a gente perdoa porque são assim meio esquisitos, sabes como ele é, coitado, mas, apesar disso, tem qualidades. Temos medo do novo, do diferente, do que incomoda o sossego.
A criatividade foi sempre uma ameaça tremenda: e então entronizamos meios-artistas, meios-cientistas, meios-escritores. Claro que há aqueles malucos como Picasso ou Miró e necessitamos de os ter no Zoológico do nosso espírito embora entreguemos o nosso dinheiro a imbecis oportunistas a que chamamos gestores. E, claro, os gestores gastam mais do que gerem, com o seu português horrível e a sua habilidade de vendedores ambulantes: Porquê? Porque nos sossegam. Salazar sossegava. De Gaulle, goste-se dele ou não, inquietava. Eu faria um único teste aos políticos, aos administradores, a essa gentinha. Um teste ao seu sentido de humor. Apontem-me um que o tenha. Um só. Uma criatura sem humor é um ser horrível. Os judeus dizem: os homens falam, Deus ri. E, lendo o que as pessoas dizem, ri-se de certeza às gargalhadas. E daí não sei. Voltando à pergunta de Dumas – Porque é que há tantas crianças inteligentes e tantos adultos estúpidos? Não tenho a certeza de ser um problema de educação que mais não seja porque os educadores, coitados, não sabem distinguir entre ensino, aprendizagem e educação. A minha resposta a esta questão é outra. Há muitas crianças inteligentes e muitos adultos estúpidos, porque perdemos muitas crianças quando elas começaram a crescer. Por inveja, claro. Mas, sobretudo, por medo." António Lobo Antunes, In Diálogos Lusófonos
Imaginem que isto não tinha sido dito por quem foi dito!.. Infelizmente uma das consequências da globalização em direcção ao igualitarismo produz medíocres. Estes beneficiam o sistema e democraticamente legitimam-no tal como se legitimam a si mesmos; e isto porque a maioria (de inteligência penteada) é que determina não só o caminho mas até as "verdades" hodiernas!

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo, https://antonio-justo.eu/?p=6100

02
Out20

Cultura e Pastoral da Cultura - Actualidade

Sugestões de leitura de hoje


Oliveira

Prosseguindo com o nosso intuito de facultar aos leitores da COPAAEC algo mais de interesse, com a devida vénia transcrevemos do site do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura quanto segue.

(AGPires)

Leitura: “Capela Imaculada. As pinturas”

A contemplação subjetiva que perpassa as telas não consiste necessariamente numa tentativa de fazer da fé uma experiência pessoal, mas ajuda a que assimilemos, num plano muito pessoal, aqueles relatos, o que aumenta a sua complexidade. Ampliar as mãos que seguram a rede, Maria que olha os pés de Jesus crucificado, ou a mão de Maria que segura ternamente o Menino Jesus tem um significado que se torna claro na austeridade da forma-linguagem escolhida, e que facilmente encontra tradução nas experiências e sentimentos de cada um.

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António Hartwich Nunes

António Hartwich Nunes – ele próprio o escreveu – foi «poeta sem querer». É como se a poesia e a condição de poeta não tivessem sido um exercício da vontade, mas uma imposição da sensibilidade. A sua poesia convoca-nos para o reduto de uma intimidade sensível, uma lírica que ondeia entre a inspiração quinhentista – bucólica – e o verso ocasionalmente errático, displicente, indisciplinadamente moderno. Já perto do fim da sua vida, desterrado no Grande Sanatório do Caramulo, teve ainda forças para escrever: «Olha, Ónio,/ queres que te diga mais?/ Faz-te poeta do hoje e do ontem!/ Faz-te poeta do hoje!/ Faz-te poeta!/ Faz-te!»

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“Via Cruxis”, de Ilda David’: A Bíblia em texturas, brilhos e pedras de mil cores [Imagens+Vídeo]

A paróquia de S. Tomás de Aquino, Lisboa, acolhe este sábado a bênção da obra “Via Cruxis”, de Ilda David’, em celebração presidida por D. Américo Aguiar, um dos bispos auxiliares do patriarcado. «Utilizando a mesma técnica dos painéis do presbitério, Ilda David’ «coloca lado a lado pequenas tesselas de diferentes cores, que constroem as imagens alusivas às 14 estações com as personagens, os gestos e os objetos que conhecemos da via sacra e que são os elementos principais de cada painel». A artista gravou na pedra dezenas de episódios bíblicos, que revelam «uma leitura profunda e conhecedora do Antigo e do Novo Testamento».

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(Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura)

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