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CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DE ANTIGOS/AS ALUNOS/AS DO ENSINO CATÓLICO

Espaço aberto a comunicações de antigos alunos do ensino católico em Portugal.

Espaço aberto a comunicações de antigos alunos do ensino católico em Portugal.

CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DE ANTIGOS/AS ALUNOS/AS DO ENSINO CATÓLICO

08
Ago20

Cultura e Pastoral da Cultura - Actualidade

Sugestões de leitura de hoje


Oliveira

O perene paradoxo de perder para ganhar

Deus é amor, e o coração do paradoxo é que, ao perdermo-nos a nós mesmos nos outros, tornamo-nos em quem somos supostos sermos, imagens de Deus. Quem é que ainda não entreviu esta realidade? Um único ato de genuíno amor vale o mundo inteiro. Não há maior amor do que dar a sua vida por outra. Por outro lado, um ato de traição, desonestidade, violência ou ódio afasta-nos não só do mundo, mas de nós mesmos.

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Vai de férias? Vaticano tem sugestão

para o seu destino e pede aos bispos

para apoiarem turismo [Imagens]

«Pequenas aldeias, estradas e caminhos pouco conhecidos e menos frequentados; lugares mais escondidos a descobrir ou a redescobrir precisamente porque mais encantadores e incontaminados»; deixar-se surpreender; desacelerar; aprender novos estilos de vida; privilegiar a periferia. Este é o mapa para as férias que o Vaticano propõe, respeitando um «turismo sustentável e responsável» concretizado segundo «princípios de justiça social e económica, e no pleno respeito do ambiente e das culturas», favorecendo «a interação positiva entre a indústria turística, a comunidade local e os viajantes».

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Que futuro para uma teologia

exclusivamente eclesiástica?

Que estímulos pode receber uma teologia constituída unicamente entre os muros eclesiásticos? Uma teologia que não habita outros lugares do saber é inevitavelmente conduzida a não se aperceber do sopro de outras instâncias de pensamento. E será que o teólogo deve continuar a deslocar-se entre vários compromissos, ou deveria concentrar os seus esforços, além da docência, sobretudo no estudo e na investigação, ajudando assim a comunidade cristã a deixar-se provocar pelas instâncias da nossa cultura, definitivamente marcada por um pluralismo que impele os próprios crentes a viver na unidade da fé, mas não na uniformidade do pensamento?

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O Batismo nasce do próprio Jesus

«Em nome do papá e da mamã, do padrinho e da madrinha, dos avós, dos familiares, dos amigos, em nome da comunidade, nós te batizamos em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.» Esta é a fórmula – a quanto parece em circulação – que foi pronunciada, em substituição da litúrgica, na celebração do sacramento do Batismo. Se se trata de dar valor à participação ativa e comunitária do ato sacramental, as Notas do Ritual confirmam-na já explicitamente de maneira correta. Mas se o próprio ato é alterado, imprimindo a perceção de um sacramento sob comissão, que lhe impõe a marca de uma titularidade que precede a de Jesus e supera a da Igreja, então é outra religião.

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(Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura)

07
Ago20

Cultura e Pastoral da Cultura - Actualidade

Outras sugestões de leitura


Oliveira

«Fazer isto é como escrever uma oração»: Manuel Cargaleiro oferece painel de azulejos para capela [Imagens]

«Quis fazer esta riqueza para Deus», «como uma pessoa simples que faz o ramo mais bonito para Deus»: foi com estas palavras que o Mestre Manuel Cargaleiro apresentou, a 3 de agosto, o painel de azulejos instalado ao longo das laterais da capela da Misericórdia, na paróquia de S. Tomás de Aquino, em Lisboa. «Não sabia o que ia fazer, mas sabia que deveria ser três coisas: algo simples, algo meu e uma riqueza para Deus», declarou o pintor e ceramista português de 93 anos.

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Mosteiro que acolheu Cartuxos em Évora

recebe visitas guiadas

O mosteiro de Santa Maria Scala Coeli, em Évora, que até 2019 acolheu a única Cartuxa em Portugal, apresenta até setembro um programa de quinze visitas guiadas (as duas primeiras esgotaram a lotação), enquanto se aguarda pela chegada das religiosas do Instituto das Servidoras do Senhor e da Virgem de Matará.

A Fundação Eugénio de Almeida, proprietária do espaço, abre as portas do «eremitério que foi a casa cartusiana do Alentejo», oferecendo um itinerário orientado «para a descoberta dos rituais, dos hábitos e dos exercícios espirituais que pontuaram o quotidiano da vida dos monges que a habitaram»

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Paulo VI e a ideia de uma Igreja

que é voz de quem não tem voz

Foi de Paulo VI o apelo a edificar a «civilização do amor», pedindo, concretamente, à ONU o empenho pelo desarmamento e a cessação dos conflitos, dando lugar ao diálogo e às negociações. Como papa, continuou o concílio. Quis a reforma litúrgica com precisão e atenção pastoral. Quis uma Igreja pobre, ou seja – como ele mesmo escreveu –, livre de se apresentar à humanidade como mãe e mestra, mas principalmente como amiga e voz de quem não tem voz, sobretudo para os povos em vias de desenvolvimento, os ciganos, os trabalhadores, os explorados.

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«Hiroxima foi uma verdadeira catequese humana sobre a crueldade»: João Paulo II e Francisco sobre a «tragédia inesquecível»

«Recordar, caminhar juntos, proteger: são três imperativos morais que adquirem, precisamente aqui em Hiroxima, um significado ainda mais forte e universal e são capazes de abrir um caminho de paz. Consequentemente não podemos permitir que as atuais e as novas gerações percam a memória do que aconteceu, aquela memória que é garantia e estímulo para construir um futuro mais justo e fraterno; uma memória expansiva, capaz de despertar as consciências de todos os homens e mulheres, particularmente de quantos hoje desempenham um papel especial no destino das nações; uma memória viva, que ajude a dizer de geração em geração: nunca mais!»

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A barca da Igreja não foi feita

para a calmaria, mas para a tempestade

Logo a seguir aos pães que trasbordavam das mãos e dos cestos, no Evangelho do passado domingo, Jesus «obrigou os discípulos», que gostariam de ficar ali, na relva, a alegrar-se com o sucesso, a «embarcar e a ir adiante para a outra margem». Tem de os obrigar, não querem ir para o outro lado do mar, é terra pagã, há o risco de serem recusados, como já tinha acontecido. O verdadeiro lugar dos crentes não está nos resultados triunfais, mas numa barca no mar, mar aberto, onde mais cedo ou mais tarde, durante a navegação da vida, virão águas agitadas e vento contrário. Mas não serão deixados sós.

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Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura)

07
Ago20

Encontrar Deus no recolhimento, na pessoa de Jesus, diante do crucifixo


Oliveira

HOMILIA

XIX DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO A

     Irmãs e irmãos, um menino de 4 anos, foi com a mãe ao supermercado e perguntou: - “Que andam a fazer aqui tantas pessoas?” A mãe respondeu apenas: - “procuram as coisas que precisam ter em casa”. Esta cena leva-nos às leituras de hoje: Procurar Deus, mais do que as coisas.

  1. Encontrar Deus no recolhimento

Primeira leitura

     Neste domingo, vemos o profeta Elias a procurar Deus. Elias estava numa gruta, o Senhor falou-lhe dizendo: “sai da gruta”. Ele assim fez. Mas não descobriu Deus no vento, no terramoto, no fogo. Viu-o na brisa suave ou, diz ele, em “uma voz de silêncio ligeiro”. Cobriu o rosto como Moisés no monte Horeb, quando recebeu as tábuas da Lei. Teve uma visão divina de paz; de intimidade; encontrou Deus; ouviu-o; seguiu o seu caminho de profeta enviado.

     Como podemos nós encontrar Deus? Talvez as pessoas hoje precisem de ver Deus na intimidade, no recolhimento, na meditação, no silêncio; fora da turbulência da vida. Deus quer entrar em diálogo connosco; quer falar connosco; Deus anda a procurar falar connosco. Bate à porta (Ap 3,20). Mas essa porta abre-se por dentro, pelo coração; o coração de cada um de nós. Elias descobriu Deus na brisa suave, em “uma voz de silêncio ligeiro”.

    Medito: Nós, em cada dia, precisamos de descobrir o nosso Deus.

  1. Encontrar Deus na pessoa de Jesus

     Evangelho

     O Evangelho deste domingo leva-nos à experiência de Pedro num momento difícil. Os apóstolos andavam na faina da pesca: segurar o barco, manejar os remos, lançar as redes… mar é fonte de alimento. Mas é também perigo de morte: pensemos nos refugiados que pereceram no mediterrâneo.

     Voltando aos apóstolos na pesca: veio uma tempestade que os assustou. Jesus caminhou na praia e foi ter com os apóstolos. Acalmou-os dizendo: “Sou Eu, não tenhais medo”. E disse Jesus a Pedro: “vem ter comigo”. O apóstolo, atraído por Jesus, saiu do barco e caminhou sobre as águas, em direcção ao Mestre. Mas com a violência do vento, teve medo e começou a afundar-se, e gritou: “Senhor, salva-me”. Jesus estendeu-lhe a mão e disse-lhe: “Homem de pouca fé, por que duvidaste? Depois, já em terra, os apóstolos exprimiram a sua fé dizendo: “Tu és o Filho de Deus”.

     Irmãos, os apóstolos encontraram Deus na pessoa de Jesus. Cito uma frase muito bela, de Bento XVI: “Mas, o que [nos] trouxe Jesus, verdadeiramente…? A resposta é muito simples: Deus. Trouxe Deus… Agora conhecemos o seu rosto, Jesus trouxe Deus, e com Ele, a verdade sobre o nosso destino…”[1]  Nós, no mundo secularizado, precisamos desse caminho, Jesus Cristo. O nosso caminho de fé está em Jesus Cristo, salvador. Dizemos, como Pedro: Senhor, salva-me. Queremos encontrar Deus, pela fé em Jesus Cristo.

      O desejo de Jesus é estar connosco. S. Mateus deixou-nos estas últimas palavras de Jesus ressuscitado, aparecendo aos apóstolos: “Eu estarei convosco todos os dias”… (Mt 28, 20).

     Medito: Cada um de nós pode ouvir Jesus a dizer-lhe: “Não temas! Estou contigo”.   

  1. Encontrar Deus, diante do crucifixo

     Segunda leitura

     Irmãos, as pessoas precisam de se encontrar com Jesus Cristo. Só com Ele é possível a paz. O relativismo é uma miserável doutrina que o Papa lamenta na Encíclica “Laudto Si”. São Paulo, na Carta aos Romanos, declara que Cristo está “acima de todas as coisas”. E Paulo estaria disposto a tudo, para que os seus irmãos vivessem com Cristo.

     Medito: Diz o Papa Francisco: “Como é doce permanecer diante dum crucifixo ou de joelhos diante do Santíssimo Sacramento… para estar à frente dos seus olhos! Como nos faz bem deixar que Ele volte a tocar a nossa vida e nos envie para comunicar a sua vida nova!”[2].

P. António Gonçalves, SDB

[1] Jesus de Nazaré, 2ª parte, 2ª ed., p. 77.

[2] A Alegria do Evangelho, n. 264.

06
Ago20

TRANSFIGURAÇÃO DE JESUS

DAR ESPAÇO A UM COLÓQUIO MAIS PROFUNDO COM DEUS


Oliveira

«Senhor, é bom para nós estar aqui!  “Se queres faço aqui três tendas: uma para ti, uma para Moisés e uma para Elias…”»

Pedro abria o seu coração, falando. E Deus comunicava-Se a eles os três.

DAR ESPAÇO A UM COLÓQUIO MAIS PROFUNDO COM DEUS

O primeiro passo para um colóquio com Deus é fazer silêncio interiormente =>> Calar todas as vozes que podem abafar a Sua.

As nossas ideias, os anseios, as súplicas, as lamentações, até mesmo as boas intenções. Calar tudo!

Saber ouvir a Sua voz no mais profundo do nosso ser, na nossa consciência, nos sentimentos virtuosos que Ele faz nascer em nossos corações.

Dedicar momentos exclusivos de silêncio interior para estar na Sua presença.

Manter esse colóquio durante todo o dia: 

  • no trabalho, 
  • nas tarefas domésticas, 
  • na relação com as pessoas, 
  • nas circunstâncias inesperadas e imprevistas, 
  • nos momentos de decisão.

Saber escutar a sua voz e dialogar com Ele, de coração a coração, com a mente aberta para acolher todas as suas manifestações.

(Manuel Silva)

05
Ago20

Cultura e Pastoral da Cultura - Actualidade

Novas sugestões de leitura


Oliveira

A COPAAEC agradece quanto extracta da página da Pastoral da Cultura para possibilitar aos leitores do blog que não acederam a tão excelentes textos.

(A. G. Pires)

Cristianismo: Beleza sim,

luxo e vanglória não

Por vezes, a vaidade torna-se uma tentação também na Igreja, e por isso o Concílio Vaticano II recordou que «os ritos devem resplandecer pela sua nobre simplicidade», e as «vestes e os ornamentos sagrados pela nobre beleza». Há um estilo absolutamente decisivo na vida da Igreja, o estilo que deve significar sempre a glória de Deus na simplicidade e na beleza que não ofuscam, que não confundem os pobres e os necessitados.

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Universidade Católica

lança concurso de fotografia

baseado na “Laudato si’”

A encíclica “Laudato si’”, do papa Francisco, sobre o cuidado da casa comum, inspira o concurso de fotografia que a Universidade Católica, através da Escola das Artes, propõe até 6 de setembro. A frase «há um mistério a contemplar numa folha, numa vereda, no orvalho, no rosto do pobre», é a pedra angular do concurso, que se dirige a estudantes, colaboradores, professores e amigos da Católica, e que dará ao vencedor uma árvore para plantar.

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Cinema: “Fátima” chega a 13 de agosto [Vídeo]

Harvey Keitel, Sónia Braga, Joaquim de Almeida e Lúcia Moniz são alguns dos atores que integram o filme “Fátima”, coprodução norte-americana e portuguesa do cineasta italiano Marco Pontecorvo, que chega às salas de cinema em Portugal a 13 de agosto. «Naquele momento horrível – e nós também estamos a viver um momento horrível –, com a primeira guerra mundial a acontecer, com todas aquelas pessoas na pobreza, doença e tudo o mais, Lúcia conseguiu, com a sua força e as suas crenças, reunir 70 mil pessoas, ou algo como isso, para rezar pela paz», destaca o cineasta.

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John Hume, o rosto pacífico e moderado

do catolicismo da Irlanda do Norte

Longos foram os anos de discriminação ao longo dos quais foi impedido de trabalhar, por causa do seu catolicismo, e difícil foi também a luta interior para não recorrer à violência perante a profunda injustiça da privação de direitos civis submetida aos fiéis da Igreja de Roma. Foi esta dedicação plena à não-violência que tornou Hume, nas palavras proferidas hoje, dia em que faleceu, aos 83 anos, pelo ex-primeiro-ministro Tony Blair, um «verdadeiro visionário que se recusou a acreditar que o futuro tem de ser igual ao passado». O atual primeiro-ministro, Boris Johnson, definiu-o como «um gigante político», que perseguia os seus objetivos «apenas através de meios pacíficos e democráticos».

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Depois da Ucrânia, a Rússia:

Mil bebés esperam pelo afeto dos pais

Mil bebés nascidos de “barrigas de aluguer” a partir de fevereiro, quando começou a emergência devida ao coronavírus, aguardam em cidades russas a reabertura de fronteiras, que permitirá aos pais que recorreram à denominada gestação de substituição levá-los com eles. Uma mãe que deu à luz em maio afirmou que a ausência da família foi emocionalmente complicada, e, possivelmente, para evitar criar laços com a criança que, mais cedo ou mais tarde, teria de entregar, recusou cuidar dela, e por isso o bebé foi confiado aos cuidados de uma baby-sitter.

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(Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura)

02
Ago20

Cultura e Pastoral da Cultura - Actualidade

Sugestão de hoje.


Oliveira

A COPAAEC agradece quanto extracta da página da Pastoral da Cultura para possibilitar aos leitores do blog que não acederam a tão excelentes textos.

(A. G. Pires)

Frei Mateus Peres: Fé e cultura do gentil tecedor de mediações

«É uma pena se, para lá do círculo da família dominicana, ficar por assinalar a partida dessa notável figura que foi, no Portugal contemporâneo, frei Mateus Peres, O.P.»: é com estas palavras que o cardeal Tolentino Mendonça evoca hoje o religioso português falecido, aos 87 anos, na segunda-feira. «Muitos recordarão a figura de rei Mateus Peres por outras razões. A mim, confesso, o seu legado foi a gentileza. Ele mostrou-me o que significa ser sempre gentil; como se pode e deve defender um quinhão de alegria no meio das turbulências; o valor dessa pureza de coração que se traduz em hospitalidade incondicional à vida e em prática fraterna efetiva.»

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