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CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DE ANTIGOS/AS ALUNOS/AS DO ENSINO CATÓLICO

Espaço aberto a comunicações de antigos alunos do ensino católico em Portugal.

Espaço aberto a comunicações de antigos alunos do ensino católico em Portugal.

CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DE ANTIGOS/AS ALUNOS/AS DO ENSINO CATÓLICO

19
Jul20

FACTOS CONTRA A LIBERDADE RELIGIOSA E CONTRA A CRISTANDADE


Oliveira

Da autoria de António Cunha Justo, Antigo Aluno dos Salesianos de D. Bosco, transcrevemos  para os leitores do Blog da COPAAEC quanto segue:

A nova tirania de minorias e ideologias está a substituir a das maiorias do passado

Os atentados às Igrejas e a objectos do culto não estão a acontecer por acaso!

Agora chegou a vez da catedral de Nantes ser incendiada. O fogo foi colocado em três lugares. Será feita uma investigação e uma vez passadas as labaredas das primeiras impressões, receia-se que despareça tudo no fumo da irresponsabilidade (1).

Nos últimos dias igrejas têm sido incendiadas nos USA e têm sido destruídas as estátuas de santos.

Em São Francisco a igreja da missão católica mais antiga dos Estados Unidos (São Gabriel), foi devastada e incendiada.

Em Boston na Igreja de São Pedro, a Estátua da Virgem Maria foi incendiada e vandalizada.

O símbolo dos cristãos orientais da era bizantina, Hagia Sophia, é apagado e transformado em mesquita pelo governo turco.

Em Espanha e em Malta, os governos socialista e comunista criam leis para fecharem escolas católicas. Não respeitam a liberdade de educação nem os direitos humanos dos pais e das crianças, nem a Liberdade Religiosa (2).

A tirania ideológica pública encontra-se cada vez mais exacerbada uma vez que é apoiada por agendas e ONGs internacionais.

O novo fascismo marxista quer extinguir a cultura e a religião cristã da História e da vida do ocidente. Em contrapartida fomenta o islão como parceiro aliado.

As novas minorias totalitárias de protesto com o seu radicalismo vão criando no povo um clima intolerante e de guerra que legitimará os mais absurdos crimes.

O pensar politicamente correto implementado pelo marxismo (infiltrado em órgãos do Estado, em organizações mundiais e em universidades) consegue criar no público uma atitude de aceitação ou indiferença perante a perseguição à cristandade (como se fosse coisa natural). 

Na sequência do pensar politicamente correto, os meios de comunicação social europeus também não estão interessados em informar sobre as perseguições que acontecem em África e na Ásia nem sobre o grupo mais perseguido no mundo que é o cristão.

Victor Hugo, em “Os Miseráveis” diz: “Se a alma for deixada na escuridão, os pecados serão cometidos. O culpado não é aquele que comete o pecado, mas aquele que causa a escuridão”.

António da Cunha Duarte Justo

Notas em “Pegadas do Tempo”, https://antonio-justo.eu/?p=6001  

O QUE ME OCORRE NO DIA DA TOMADA DA BASTILHA

LIBERDADE
Liberdade e verdade, como Jesus dizia, são princípios de libertação! Não podemos esquecer, porém, que o sonho e a luta são a pá e a picareta da liberdade.

Temos a liberdade da procura da verdade, o problema é encontra-la ou dizê-la.

Cada espaço tem o seu tempo como o pensamento tem a sua voz ou opinião.

Espaço e tempo é aquilo que nos condiciona! Talvez no fim fique só a relação! E esta é livre porque é só acontecer.

António da Cunha Duarte Justo
Aforismos em Pegadas do Tempo e em poesiajusto.blogspot.pt

A CAMINHO COM O OUTRO (PRÓXIMO)

Coloco aqui uma citação formidável de Drewermann que acho profunda em cada frase e corresponde ao ideal e a muitos momentos da nossa vida:

"O que Jesus tinha em mente (tinha em vista, no sentido) era que não precisamos de conhecer o caminho do outro e objectivamente não o sabemos (conhecemos). A única coisa que devemos fazer é acompanhar a outra pessoa até onde ela quer ir a fim de chegar a casa. Nas horas em que escurece e quando tem medo, quando já não vê e se sente só, precisa de nós a seu lado. Não porque sabemos melhor o que é bom para ela, mas porque, juntos, vemos melhor com quatro olhos do que ela vê sozinha com olhos confusos de medo... Precisamos de nos tornar mais sensíveis, mais poéticos - levados por mais compaixão, pela vastidão do coração, e precisamos de nos afastar... do medo que temos de nós próprios".

Eugen Drewermann (psicoterapeuta e teólogo), Traduzido por António da Cunha Duarte Justo

17
Jul20

Porque a vida não pode parar


Oliveira

Da Newsletter de VER, com a devida vénia, respigamos para os leitores do Blog da COPAAEC.

A. G. Pires

Para ler no original pode aceder aqui.

“As mudanças a que temos vindo a assistir em resposta à Covid-19 provam que é possível redefinir os nossos fundamentos económicos e sociais”

Quem o defende é Klaus Schwab no livro lançado esta semana e que propõe um grande “reset” como resposta à pandemia. Para o fundador e presidente do Fórum Económico Mundial, o legado da Covid-19 não poderá ser apenas trágico, mas representar uma oportunidade para se reflectir, reimaginar e redefinir o mundo em que vivemos de forma a criarmos um futuro mais saudável, equitativo e próspero. E este é o tema em destaque esta semana. As demais sugestões de leitura incluem um estudo feito pela Microsoft sobre os efeitos, quatro meses passados, do trabalho remoto, a visão da directora de RH da Unicre sobre a importância crescente da comunicação interna e a Opinião do biólogo Nuno Oliveira sobre a construção de uma nova ‘Economia de Base Natural” para ajudar a restaurar a nossa sociedade em perigo.

16
Jul20

A paciência de Deus connosco


Oliveira

Sugestão de Homilia para o XVI DOMINGO  do Tempo Comum – Ano A

Irmãs e irmãos, saúdo novamente cada um de vocês e desejo que estejam bem. Após estas leituras, perguntamos: o que nos diz o Senhor? Que imagem dele mesmo nos transmitiu? Como é o seu agir?

  1. A Paciência de Deus com misericórdia

Primeira leitura

“Vós, Senhor, julgais com bondade e governais-nos com muita indulgência”. Ouvimos esta frase do livro da Sabedoria. Ela dá-nos a imagem de Deus com bondade e indulgência. Esta página é a reflexão de um homem sábio, que olhou para Deus, meditou, e viu Deus como alguém que sabe esperar, que mostra paciência, os seus braços estão abertos para nos acolher com amor. O sábio diz: Vós, Senhor, julgais com bondade e com muita indulgência. E conclui: “Não há Deus além de vós”.

O livro da Sabedoria é um escrito judaico que teve origem em Alexandria, centro importante de cultura grega.  O escrito procura reforçar a fé e alimentar a esperança.

Olhando nós para a humanidade, perguntamos: por que há falta de bondade e de indulgência, e há tantas agressões e terrorismo? Uma pergunta sem resposta, que pode ter alguma luz na  má liberdade dos homens. Será possível transformar os mísseis em instrumentos de lavoura? As lágrimas em alegria de festa? Os campos de refugiados em casas para todos? E que o sol brilhe no rosto das crianças?  

 As leituras dizem-nos que Deus é paciente; Deus não tem gosto em castigar; Deus espera pela nossa conversão; o rosto de Deus é libertador. E nós, criados à sua imagem, também devemos ser libertadores, e criar condições de convivência humana sem lutas.

 Medito:  Deus, cheio de misericórdia, e nós devemos ser assim.

  1. A paciência de Deus para bons e maus

Evangelho

Jesus falou-nos com a parábola do trigo e do joio. O dono do campo é Deus, que espalha a boa semente; o campo é o mundo; o semeador do joio no meio do trigo é o maligno. “Vamos arrancar o joio?” – perguntam os trabalhadores -.  Nós fazemos isso nos campos, arrancamos as ervas más, e nos campos dá certo. Deus não faz isso com as pessoas; não retira os maus; espera a sua conversão. Dá sol e chuva para todos.

Mateus, que é o único evangelista a contar esta parábola do trigo e do joio, não é jornalista: é um bom pastor. Quis ensinar-nos: Deus é paciente e cheio de misericórdia. Não quebra a louça. Medito: saber esperar.

  1. A Paciência nas famílias

Irmãos, quantos matrimónios poderiam resultar bem, se tivessem a paciência de Deus! Não para ficarem sempre a suportar erros e injustiças ou violências domésticas, não; viver sem amor não é possível. Mas é possível aguardar que a paciência produza a paz e a comunhão; que o diálogo abra caminho para o amor. A família é uma instituição santa, nascida do coração de Deus. O Papa Francisco refletiu muito sobre isto, e deu-nos o seu pensamento no livro: “Amoris Laetitia”, “A Alegria do Amor”.

Deus a tua no íntimo do coração de todos nós, com sentido libertador. A sua ação libertadora revela-se na sua paciência: não arranca o joio.   

Nós recordamos esta expressão: “Homens, sede homens”. É de Paulo VI, que esteve em Fátima no dia 13 de maio de 1967 a celebrar os cinquenta anos das aparições de Nossa Senhora aos pastorinhos Lúcia, Francisco e Jacinta. Mas o homem só é homem nos caminhos de Deus; e na vida em concórdia, no perdão, no diálogo, na conversão, para que não domine na sociedade a fera, mas o verdadeiro homem, com o retrato de Deus bondoso e indulgente no seu caminho.  

A mensagem deste domingo: Deus paciente, chama-nos à compreensão e à misericórdia. Medito:  Nunca a violência doméstica.

Pe. António G. (SDB)

 

16
Jul20

Cultura e Pastoral da Cultura - Actualidade

Outras sugestões de leitura


Oliveira

Os conteúdos que com a devida vénia, a COPAAEC aqui em parte reproduz, podem ser integralmente lidos no site do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, o que sinceramente se recomenda.

A. G. Pires

Os Avós são um tesouro

São os primeiros a chegar à maternidade e reconhecem de imediato qualquer parecença familiar. Seguram com confiança a fragilidade de um recém-nascido e adormecem birras de sono como mais ninguém. São avós. Andam de mãos dadas pelos passeios. Ficam quietos à beira-mar, enquanto as ondas molham pés pequeninos. Compram aquele gelado, limpam os joelhos feridos em brincadeiras de rua, dão o banho ao final do dia, à espera dos pais que hão de chegar. São avós. O Dia dos Avós é uma oportunidade para dar graças, abraçar e celebrar a presença dos Avós no passado e no presente, ir às próprias raízes e descobrir neles a ternura e o amor de Deus.

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S. Boaventura: Uma fé amiga da inteligência

Fascinado pelo testemunho de fervor e de radicalidade evangélica dos Frades Menores, que tinham chegado a Paris em 1219, João bateu à porta do Convento franciscano daquela cidade, e pediu para ser acolhido na grande família dos discípulos de São Francisco. Boaventura é um teólogo eminente, que merece ser posto ao lado de outro grandíssimo pensador, seu contemporâneo, São Tomás de Aquino. Ambos perscrutaram os mistérios da Revelação, valorizando os recursos da razão humana, naquele diálogo fecundo entre fé e razão que caracteriza a Idade Média cristã. Hoje é o "seu" dia.

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Leitura do dia: Quem faz a História, os poderosos ou os pequenos, a arrogância ou a mansidão?

Muitas das grandes personalidades de ontem são hoje não mais que imagens granuladas cujos nomes esquecemos. Já os santos, heróis e profetas são lembrados: Gandhi, Luther King, Mandela, Dorothy Day, Óscar Romero, ou um homem chamado George Floyd, cuja morte projetou luz sobre seis mil vítimas de linchamentos que aguardavam reconhecimento. A nossa participação na História depende de quem consideramos que comanda e do que acreditamos que é real e verdadeiro.

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Santa Sofia e a tristeza de Francisco: Razões para a dor profunda do papa

«Muito desolado.» O papa Francisco levanta os olhos do papel à janela que dá para a praça de S. Pedro. Mas o seu olhar vai além, para levante, até Constantinopla, orla do Mediterrâneo, até Santa Sofia, a igreja-mesquita-museu que o novo sultão Recep Tayyip Erdogan decidiu fazer voltar atrás no tempo, varrendo, pelo trâmite da sentença do tribunal supremo, o ato com que, em 1934, Kemal Ataturk, pai da Turquia laica e republicana, tinha convertido Santa Sofia de mesquita em museu. Um só adjetivo e nenhuma outra consideração. A dor do papa é o grito por uma ferida que se reabre.

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Mais Cultura : 15.7.2020 [Vídeo]

Maria Beatriz, exposição de fotografia “Lisboa ainda – Olhares sobre a cidade em quarentena”, “Há luz no parque”, em Serralves, Citemor - Festival de artes performativas, ateliês para artistas do Porto com rendas acessíveis, cem anos do nascimento de Fellini, apelo do mundo da Cultura a mais investimento, restauro de claustro no Museu do Caramulo, Grande Prémio de Romance e Novela da APE, aguarelas de Pedro de Sousa Araújo.

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15
Jul20

Cultura e Pastoral da Cultura - Actualidade

Mais algumas sugestões de leitura


Oliveira

«Aqui respira-se espiritualidade e humanidade. Aqui a nossa vida é elevada»: Igreja do Divino Salvador [Imagens]

«A igreja do Divino Salvador surge da rocha e no seu elevar-se traz Deus à habitação. Esta igreja ilumina a cidade, sentimos o despojamento, a subtileza da luz, sentimos que existe uma ordem… Há um segredo para entrar nesta igreja: entrar, abrir-se à Luz e deixar a frescura do silêncio entrar no íntimo do nosso ser. O despojamento e a essencialidade encontram aqui espaço, cada elemento arquitetónico ganha aqui ressonância espiritual.»

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Vaticano lança propostas para o pós-Covid-19 em livro assinado por cientistas

As carências dos sistemas de saúde, o peso das desigualdades em termos de rendimento e de acesso à educação e outras garantias, a progressiva redução da biodiversidade, a importância das tecnologias são desenvolvidos pelos peritos, maioritariamente leigos. Entre os autores estão especialistas e investigadores nos domínios da física, bioquímica, direito, economia, bioética, inteligência artificial, biomedicina, diálogo intercultural, filosofia, teologia, segurança, reanimação e terapia intensiva e psicanálise e psicoterapia.

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A imaginação do acreditar [Imagens]

Arte e religião são duas irmãs inseparáveis, com relação difícil, embora perene. Penso que a dificuldade da relação entre elas se deve fundamentalmente a um problema de lin-guagem. Linguagem essa que muitas vezes estruturamos em conformidade com definições e preconceitos, em devorador esforço por limitar e dominar. Mas há campos que não se dei-xam limitar nem dominar, pois são eternamente livres, como o é a arte, que «foge diante dos imperativos, como dia diante da noite» (Kandinsky).

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A lei da vida

(pensar a quarentena mundial, 3)

É essa a lição mais humilde da arte: mostrar que a vida nos é dada — que a vida vem a nós, que a vida é essa vinda, uma vinda interminável até ao último suspiro. É a razão pela qual a arte é uma questão — não receemos a palavra — de inspiração. A inspiração é o nosso primeiro ato, e esse ato é um dos mais passivos dos nossos atos: faz-se em nós sem a nossa vontade. Com a arte, estamos sempre no começo da vida, sempre inspirados por algo ou por alguém: sempre fora de nós.

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Leitura: “Em que crê quem não crê?”

«Que razões dá do seu agir quem pretende afirmar e professar princípios morais, que podem, inclusive, exigir o sacrifício da vida, mas não reconhece um Deus pessoal? Ou ainda: como posso chegar, prescindindo do apelo a um Absoluto, a dizer que certas ações não as posso realizar de maneira nenhuma, a nenhum preço, e que outras devem realizar-se, custe o que custar?» Estas são duas das muitas questões que o cardeal Carlo Maria Martini (1927-2012) coloca ao escritor e filósofo Umberto Eco (1932-2016) na correspondência trocada entre ambos, desde março de 1995 a março de 1996, na revista italiana “Liberal”, que é publicada este mês em Portugal pela editora Gradiva, com o título “Em quem crê quem não crê - Um diálogo sobre a ética".

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“O meu tempo na prisão”, pelo cardeal George Pell

«Há muita bondade nas prisões. Por vezes, estou certo, as prisões podem ser o inferno na Terra. Tive a sorte de ter sido mantido seguro e bem tratado. Fiquei impressionado com o profissionalismo dos guardas, a fé dos reclusos e a existência de um sentido moral, mesmo nos lugares mais sombrios. Fiquei treze meses em confinamento solitário, dez na prisão de Melbourne e três na prisão de Barwon. Fui condenado em dezembro de 2018 por crimes sexuais contra crianças, apesar da minha inocência, e apesar da incoerência do caso que o procurador da Coroa tinha contra mim. Por fim (em abril deste ano), o Supremo Tribunal da Austrália anulou as minhas condenações numa decisão unânime. Até então, comecei a cumprir a minha sentença de seis anos.»

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Leitura do dia: Quando Cristo passa à nossa porta e perdemos a oportunidade

Os Evangelhos, como a história, a arte e a ciência, dizem-nos para sermos corajosos e criativos quando chega a hora de navegar de sistemas falidos para novas formas de pensamento, de maneira a enfrentar os desafios. Jesus tem sempre Boas Novas, parábolas e o exemplo do seu amor e perdão para nos mostrar como seguir em frente quando o medo e o fatalismo paralisam a esperança ou propõem soluções extremas para o árduo trabalho árduo inerente à mudança real.

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14
Jul20

Cultura e Pastoral da Cultura - Actualidade

Novas sugestões de leitura


Oliveira

Igreja: No mundo e na história, em diálogo, ao serviço da humanidade

Sim, a Igreja nasce dialógica, é, por sua natureza, capaz de um diálogo plural com as diferentes culturas e gentes da terra a que é enviada. Não é por acaso que a Igreja tenha desde logo sabido dialogar com o mundo, sobretudo com o mundo a ela hostil do Império Romano. Também nos três primeiros séculos os cristãos dialogaram com os cidadãos do Império, com a cultura filosófica pagã, com os diferentes povos do Mediterrâneo. Mas temos de confessar, com humildade, que, a partir do século IV, por vezes este comportamento foi desmentido pelos próprios cristãos, e a Igreja sem sempre foi lugar de diálogo.

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«Uma porta larga»: Igreja finalista de prémio de arquitetura sacra projecta atitude dos católicos no mundo

«Uma Porta Aberta»: o conceito arquitectónico da igreja do Divino Salvador, em Freamunde, assinado pelo gabinete Vítor Leal Barros, finalista de prémio de arquitectura sacra Fratre Sole, rasga amplas frestas para a natureza, convida a fazer comunidade, e simboliza o desejo de uma Igreja aberta ao mundo. «Uma porta larga, onde todos podem entrar, uma porta transparente. Aliás, a parede do fundo é em vidro, numa metáfora de que não se trata de uma igreja fechada, cinzenta, mas uma igreja que não só convida a entrar, como olha o mundo de dentro para fora e é capaz de sair, tal como o papa nos tem sugerido», declarou hoje o pároco, P. Manuel Luís Brito.

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É tempo de vida autêntica, de passar do umbral para o centro da História

Experimentando, por vezes, a estranheza não só para connosco próprios, mas também para com os outros, a nossa mente está muitas vezes noutro lado, e, por isso, nem sempre estamos dispostos a abrir o coração, para acolher ao ir ao encontro do outro/a; aliás, muitas vezes entrincheiramo-nos dentro de uma defesa exasperada que anula o sentido de pertença a uma pessoa, a um grupo, a uma comunidade. E tudo isto para nos defendermos de quê? Não podemos permitirmo-nos permanecer como espectadores no limiar da História. Chegados a este ponto, podemos perguntar-nos se esta experiência da pandemia nos está a ajudar no crescimento pessoal.

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Leitura do dia: O mundo muda, Deus permanece

Jesus sabia que a sua mensagem de justiça e amor seria disruptiva para pessoas cujo privilégio era mantido às custas de outras pessoas. A sua visão de uma sociedade mais igualitária ameaçava aqueles que usavam a força para controlar a sociedade e extraíam riqueza da terra mediante o trabalho de outras pessoas, incluindo escravos e estrangeiros residentes. Sob a mensagem de amor e relacionamento justo de Jesus, havia uma revolução implícita do coração, que exigia a transformação social.

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Quando quem é “fraco” se faz “forte”: Retratos de uma peregrinação a Compostela

Álvaro Calvente, de 15 anos, que se define como um jovem com «capacidades que nem imaginas», sonha encontrar-se com o papa Francisco e vê na Eucaristia a «maior das celebrações», passando muitas horas do dia a repetir para si próprio as palavras da missa. Ele e o pai, com um amigo de família, andaram cerca de 20 km por dia para chegar a Santiago de Compostela. «[A peregrinação] também nos ajudou a compreender que uma pessoa que é “fraca” aos olhos do mundo, pode ajudar, dar esperança e mostrar o amor de Deus por todos», destacou, com a voz entrecortada pela emoção, o pai.

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12
Jul20

Pastoral da Cultura - Actualidade

(Sugestões de leitura)


Oliveira

O semeador de parábolas

Para nós, hoje, a grande bênção das parábolas não é apenas meditar em cada uma e buscar significado pessoal, mas imitar Jesus ao encontrar parábolas nas nossas próprias vidas. Já o podemos fazer, pois de cada vez que descrevemos a nossa experiência com uma metáfora, recorrendo a "como", ou comparando-a a determinado processo natural, estamos a revelar significado através da narrativa. Um “nascer do sol após uma noite longa e difícil”, uma “chuva após um longo período de seca”, ajudam-nos a descrever e a explicar as nossas vidas, e, ao fazê-lo, estamos a mergulhar em ideias mais profundas sobre os momentos ensinadores da vida e as verdades transcendentes.

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«A Igreja só foi verdadeiramente escutada e aceite quando se voltou para a cultura»: Em memória do P. José Júlio Pinheiro

Foi um dos pioneiros da Pastoral da Cultura em Portugal, ao participar, a partir de 2006, nos primeiros encontros nacionais de Referentes organizados pela então denominada Comissão Episcopal da Cultura, em representação da diocese da Guarda: o P. José Júlio Esteves Pinheiro faleceu esta sexta-feira, 10 de julho. «Todos sabemos que amar a cultura é prestar culto, pois a palavra cultura vem de culto, culto aos homens e a Deus. Por outro lado, todos sabemos que a Igreja só foi verdadeiramente escutada e aceite quando se voltou para a cultura.»

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“Coisas horríveis que os actores negros ouvem quando trabalham em Portugal”

“Coisas horríveis que os actores negros ouvem quando trabalham em Portugal” é o título da série de imagens que Ciomara Morais, actriz, produtora, argumentista e realizadora, publicou no Instagram, que a revista Ipsilon, do jornal Público, amplia em reportagem publicada a 10 de julho, na qual dá voz a doze actores negros, que falam sobre a sua relação com o mercado do audiovisual em Portugal. «Se vamos aos hospitais, há médicos negros a fazer bancos. Eu posso fazer de médico». «Um negro não tem capacidade para fazer teatro ou cinema. Tem capacidade para estar nas obras, para ser "almeida" ou jogar futebol. Coisas pensantes não servem para o negro? Em pleno século XXI, são coisas que nos incomodam.»

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Conselho Mundial das Igrejas pede ao presidente turco para reverter decisão sobre antiga basílica de Santa Sofia

O Conselho Mundial das Igrejas pediu hoje ao presidente da Turquia, Recep Erdogan, que, em nome do «entendimento mútuo, respeito, diálogo e cooperação», e de modo «a evitar o cultivo de antigas animosidades e divisões», «reconsidere e reverta» a decisão de transformar em mesquita o museu de Santa Sofia, antiga basílica cristã em Istambul. A decisão de converter um local tão emblemático «vai, inevitavelmente, criar incertezas, suspeição e desconfiança», minando os esforços de «juntar à mesma mesa de diálogo e cooperação pessoas de diferentes fés», escreve o secretário-geral interino do organismo em missiva dirigida a Erdogan.

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12
Jul20

O ISLAMISTA ERDOGAN TRANSFORMA A BASÍLICA HAGIA SOPHIA EM MESQUITA

A belíssima BASÍLICA bizantina de SANTA SOFIA


Oliveira

Islamismo afirma-se contra o Secularismo e contra a Diversidade

António Justo, jornalista, AAS

Agora que o islão ganha foros de cidadania em toda a Europa, o presidente turco Erdogan aproveita para dar mais um passo no apagamento do maior símbolo da civilização ocidental na Turquia; para isso secunda o sonho dos islamistas declarando o antigo espaço sagrado cristão como templo islâmico. Este facto confirma a lei geral dos sempre novos poderosos que ao longo da História, para afirmarem o seu poder, apagam a memória positiva do passado.

O Papa Francisco desabafa dizendo “Penso na Santa Sofia e fico muito triste”. De facto, os seus esforços inter-religiosos pela boa convivência e pela paz não dão fruto no meio islâmico. A Unesco vai repensar o status de Patrimônio Mundial da Basílica agora convertida em Mesquita.

A igreja Santa Sofia, o maior templo da Igreja Oriental, foi inaugurada pelo imperador Justiniano no ano 537 e é o edifício mais importante do período bizantino e o ponto turístico mais belo de Istambul (Constantinopla); nela eram coroados os imperadores do império bizantino; foi tomada pelos invasores muçulmanos em 1453 e transformada em mesquita de 1453 a 1934; em 1934 foi transformada em museu por Kemal "Attaturk", fundador da república turca, que com a sua revolução secularista queria separar a política da religião. Agora concretiza-se o objetivo do islão original (união política e religiosa) para o qual a união religiosa política constitui o melhor meio para se estabelecerem hegemonias. 

O ministro de cultura da Grécia classificou a decisão de Erdogan como uma «franca provocação ao mundo civilizado». A forte reacção grega é compreensível dada a agravante de os gregos e os arménios terem sido vítimas do genocídio turco com a ajuda curda e o beneplácito alemão. (Entre 1915 e1917, de acordo com diferentes estimativas, 300.000 a 1.500.000 cristãos arménios foram assassinados no Império Otomano. Na Turquia os cristãos têm sido perseguidos e são discriminados; hoje representam apenas 0,2% da população turca.

Para fundamentalistas sempre é melhor ver a igreja ser um lugar de oração do que de cultura museal!

A UE, a Rússia e os EUA consideraram a decisão “lamentável”. A Igreja Ortodoxa Russa mostra-se “horrorizada”. O Metropolita do Patriarcado de Moscovo falou na televisão estatal russa de “um golpe contra a Ortodoxia” e acrescentou: "Para todos os cristãos ortodoxos do mundo, a Hagia Sophia é um símbolo importante, tal como a de São Pedro é para os católicos em Roma".

Embora a Turquia faça parte dos membros fundadores da Aliança das Civilizações “com o compromisso de promover o diálogo inter-religioso e a tolerância, o secularismo, a separação do Estado e da religião” ela encontra-se a caminho da plena islamização. A descristianização da Turquia é acompanhada pela sua muçulmanização.

Uma esquerda, que apoia a defesa dos interesses muçulmanos na Europa, deveria ser mais moderada, atendendo a não reconhecerem a separação entre Estado e religião, porque o fascismo religioso em momentos de crise não é melhor que o fascismo de Mussolini, ou outros como Estaline, Hitler ou Mao.

O que muitos secularistas e anticristãos filosoficamente desconhecem é que as aquisições humanistas e democratas da nossa sociedade desaparecerão da civilização ocidental com o enfraquecimento do cristianismo. Desconhecem que ao fazê-lo serram no galho em que se encontram. Imagine-se o que significará nos Estados seculares se as crenças religiosas passarem a formar partidos políticos dentro de um Estado! Entretanto todas as pessoas de boa vontade deveriam fazer tudo por tudo para que as religiões se tratem como irmãs na sociedade. As elites ocidentais ao apostarem apenas na economia como meio de se afirmarem e de contentar o povo atraiçoam, a longo prazo, a estabilidade das sociedades.

António da Cunha Duarte Justo

______________________

SERÁ GLOBALIZAÇÃO NORTE CONTRA SUL?

Registo aqui uma chamada de atenção do actual filósofo Edgar Morin que resume em poucas palavras o processo em que nos encontramos envolvidos: “A globalização é a hegemonia dos valores do norte sobre o sul, é a continuação, por meios económicos, da colonização, que era política. O sul deve resguardar o que conseguir —como os modos de viver— como resistência à hiperforça da técnica, do lucro, do sucesso, e deve conservar a noção de poesia na vida, essa é a missão do sul.”

O Estado português tem seguido o ritmo da música de Bruxelas. Vai sendo tempo de se preservarem também os biótopos humanos e culturais para não sermos levados na enxurrada das ideologias em torno da globalização. Não chega seguir só os Zés Pereiras, o melhor, seria fazer-se um arraial em que todos cantam uma rapsódia de diferentes ritmos e músicas sem que cada um perca a sua expressão.

A diversidade fomenta a possibilidade de escolha e o progresso!

António da Cunha Duarte Justo

11
Jul20

Cultura e Pastoral da Cultura - mais sugestões de leitura


Oliveira

Para compreender o papa Francisco, esqueça Roma, e aponte para Lampedusa

O que elevou Lampedusa a estatuto icónico não foi apenas o drama humano, mas o facto de um elétrico novo papa a escolheu para a sua primeira viagem fora de Roma, a 8 de julho de 2013. A visita foi de apenas quatro horas e meia, mas raramente um mero meio-dia na vida de um papado foi tão repleto de simbolismo e substância. Desde então, Francisco referenciou Lampedusa múltiplas vezes, de tal maneira que se tornou uma espécie de tropo para toda a sua agenda social e evangélica.

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Ensaio sobre uma apresentação quase proferida - A invasão do Eterno!

A expressão crente cristã será evento de cultura, na sua verdadeira aceção da palavra, de cultivo, cuidado ou de culto cultivado, se for capaz, com toda a modéstia, de inteligentemente desenvolver uma teologia literária, a partir dos seus grandes criativos contemporâneos. Tudo passa por um reaprender a ver o invisível do visível, a ver novamente as coisas, com outro repouso e outra atenção, que o tempo do hiperdigital massificado não deixa nem permite porque obstaculiza o desejo a sair de si mesmo, a sair das evidências pragmáticas. Ora não crer em nada é não ver nada. O que significa crer? De que modos vemos aquilo que vemos, como vemos o esplendor da graça ou o caos do mal? Que caos é esse que habita a graça e a graça que habita o caos?

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Leitura do dia: Deus nunca disse a ninguém para ser estúpido

Jesus falou da sua «hora», o momento em que o seu ministério o levaria ao confronto direto com os seus inimigos. Mas até essa hora chegar, Ele continuou em movimento para concluir a sua obra, até que o Espírito o conduzisse para o ápice da sua vida, com a sua morte como profeta em Jerusalém. Ele planeou deliberadamente o seu projeto, e não correu riscos até à hora certa. Há uma frase que pode parecer dura para jovens idealistas, mas é a sabedoria dos ativistas veteranos: «Deus nunca disse a ninguém para ser estúpido».

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Papa nomeia Mario Draghi, ex-presidente do Banco Central Europeu, membro da Academia Pontifícia das Ciências Sociais

O papa Francisco nomeou hoje o anterior presidente do Banco Central Europeu, o italiano Mario Draghi, membro ordinário da Academia Pontifícia das Ciências Sociais. O Vaticano destaca que Draghi, recebido, com a família, pelo papa Francisco a 19 de outubro de 2013, é autor de numerosas publicações, com contributos que vão da macroeconomia à economia internacional e à política monetária.

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Santo Sudário: O que diz a ciência recente?

Para os crentes, o Sudário, ou seja, o lençol que, segundo a tradição, envolveu o corpo de Jesus após a deposição da cruz, é antes de tudo um ícone, isto é, uma referência espiritual, a ler com os olhos da fé. Mas, o que diz a arqueologia? Tentar responder significa escancarar um mundo de perguntas. Sim, porque a autenticidade (mas só o termo é já problemático) do Sudário é uma questão continuamente debatida, que vê ilustres especialistas alinhados em frentes opostas: há quem considere que se trata de um documento compatível com a época de Cristo, e quem sustente que se trata de uma manufatura medieval.

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