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CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DE ANTIGOS/AS ALUNOS/AS DO ENSINO CATÓLICO

Espaço aberto a comunicações de antigos alunos do ensino católico em Portugal.

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CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DE ANTIGOS/AS ALUNOS/AS DO ENSINO CATÓLICO

14
Jan23

2.º DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO A


Oliveira

Sugestão da homilia para o segundo Domingo do Tempo Comum - ANO A - 2023 

Jesus Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo

Domingo, 15 de Janeiro de 2023

      Irmãs e irmãos, este domingo mostra-nos o rosto de Jesus que nos dá uma vida nova.

  1. Jesus, Cordeiro de Deus, tira o pecado do mundo

     Evangelho

     “Eis o coreiro de Deus, que tira o pecado do mundo”. Estas palavras de João Baptista referem-se a Jesus como Messias Salvador, pois só Ele pode tirar o pecado do mundo.  

       O mesmo profeta dá-nos mais este testemunho: “Eu vi o Espírito Santo descer do Céu como uma pomba, e permanecer sobre Ele (Jesus)…. Eu vi e dou testemunho de que ele é o Filho de Deus”. Reconhecer Jesus, Filho de Deus, é o coração da nossa fé. Nele está a salvação

     Na Palavra deste domingo temos outra reflexão importante: Jesus, o Messias, apresenta-se como o Cordeiro Pascal que morre para tirar o pecado do mundo.  É o cordeiro da Nova Páscoa, o qual, com a sua morte, inaugura a libertação do povo de Deus e cria uma vida nova.

     Pode ser que esta breve reflexão pareça pouco compreensível. Mas o sentido doutrinal é de grande significado: Jesus, com a sua morte na cruz, entrega-se a Deus como um cordeiro imolado oferecido a Deus Pai.

     A este propósito, eu gostaria de citar parte de um belo poema de um escritor português: Imaginemos um menino a olhar para Jesus pregado no madeiro e a perguntar: - Minha mãe, quem é Aquele pregado naquela Cruz? – “Aquele, filho, é Jesus, é a santa imagem dele… E veio ensinar à gente que todos somos irmãos, e devemos dar as mãos, uns aos outros irmãmente” (João de Deus).

     Isto leva-nos a meditar: Jesus, com o seu Sacrifício na Cruz, morrendo como cordeiro pascal, rasgou o documento da nossa condenação (Colos. 2,14).         

  1. Deus chamou e chama-nos a sermos luz

     Primeira leitura.

     O profeta Isaías ouviu de Deus estas palavras: “Tu és meu servo, Israel, …Vou fazer de ti a luz das nações, para que a minha salvação chegue até aos confins da terra”. Quem é este servo Israel, apresentado como luz das nações? É Israel, o povo escolhido por Deus para ser a Luz das nações. Deus revela-se ao mundo através da história desse povo, com os profetas, com os milagres, vemos que Deus lhe falou, o protegeu, que Deus é Salvador.

     E Deus também quer revelar-se através da Igreja, da história de cada um de nós. A vocação vem de Deus. Para quê? Ele quer servir-se de nós para levar a salvação até aos confins da terra. Deus chama cada um de nós a ser luz de Deus no mundo. Para que o mundo seja mais humano, mais justo, seja salvo por Deus: vou fazer de ti a luz das nações, para que a minha salvação chegue aos confins de terra.    

  1. Deus chama à santidade

     Segunda leitura

     “Chamados à santidade”. Lemos hoje a introdução e a dedicatória da Carta de Paulo aos Coríntios. Diz-nos que se sentiu chamado por Deus, e escreveu assim: “Paulo, por vontade de Deus escolhido para Apóstolo de Cristo Jesus… aos que foram chamados à santidade. E Paulo respondeu bem a Deus que o chamou.

Perante isto, pensemos: essa voz é-nos dirigida a cada um: “que fomos chamados à santidade”. E a colaborar em Igreja.

     Também Francisco de Assis escutou: “Francisco, vai e reconstrói a minha Igreja”. Esse pobre de Assis ouviu, aceitou, começou a pegar em tijolos… Mas Deus voltou a chamar: “Não, Francisco… Deves reconstruir a minha Igreja feita não de pedras, mas de pessoas”. E com o seu exemplo nasceu uma renovação da humanidade. Francisco contribuiu para Jesus tirar o pecado do mundo. É a nossa missão, com a graça de Deus.

Pe. António Gonçalves, SDB

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