Pelo que contêm de muito actual e oportuno, a COPAAEC propõe para leitura e reflexão mais alguns artigos do jornalista A. Cunha Justo. Oportunos e convenientes, apesar de tudo…
(A. G. Pires)
Por que existem Guerras se 98% da Humanidade é contra elas?
MANOBRAS DA NATO
A 27 de Janeiro a NATO iniciou a operação “Steadfast Defender” que envolve 90.000 soldados durante seis meses. As manobras são feitas nas barbas da Rússia para que ela não se esqueça com quem está metida!... Cada parte procura treinar e mostrar os seus músculos à velha maneira imperialista!
A Bundeswehr está a participar com 12.000 soldados (1) e Portugal participa com 37 soldados.
Em 2023 a Nato tinha realizado a operação “Air Defender” com 250 aeronaves e cerca de 10.000 soldados de 25 países.
Estes exercícios e campanhas nos media procuram adestrar a capacidade de guerra e torna-la aceitável na população dentro de poucos anos. Na Alemanha Pistorius e Baerbock já anunciaram: “A Alemanha deve estar novamente preparada para a guerra”. De novo a Alemanha metida no assunto apesar de tudo e apesar do contrato 2+4.
Os objetivos de se preparar a consciência pública para a aceitação da guerra já estão em plena marcha, pelo que não há muitos obstáculos à sua aceleração.
Pesquisas internacionais mostram que 98% das pessoas não querem a guerra. Mas a guerra acompanha os povos através dos séculos.
O povo e o bem-estar do povo não são uma medida direta dos governantes. O poder mantém as elites independentemente dos sistemas ao londo da História porque estas são o factor sustentável que dão consistência ao povo e os governantes sabem disso!
O pensamento imperial das superpotências compensa a miséria das pessoas na terra. O que vai valendo é que exigências individuais e o pensar democrático requerem um mínimo de prosperidade.
António CD Justo
Nota em Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=9133
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HISTERIAS CLIMÁTICAS
A Destruição climática através de Guerras e Manobras militares não fazem parte da Agenda
A emergência climática é um desafio significativo para a humanidade, como se depreende do amplo consenso científico!...
O climatologista Mike Hulme, professor da Universidade de Cambridge, na sua obra “As alterações climáticas não são tudo” chama a atenção para o abuso do “climatismo” e que o acentuar da emergência climática é uma “nobre mentira”. Ele reconhece a influência humana no clima, mas que não justifica o alarido político dos governantes porque não está convencido “de que a mitigação das alterações climáticas seja o parâmetro mais importante contra o qual todas as medidas políticas devem ser medidas” ...
De facto, o exagero ou unilateralidade na apresentação de problemas cruciais pode levar a histerias de grupos e a sentimentos de pânico, medo e retraimento. Fomenta também a depressão, a fixação e a dependência de uma opinião publicada com tanta veemência que chega a criar má consciência individual.... também a utilização absorvente em todos os meios de comunicação social, na arte e recreio revela abuso transtornante...
As narrativas actuais parecem querer remover do público a alegria e a vontade de viver!...
Não parece ser crucial a destruição climática através de guerras e de manobras militares, de que não se fala?....
Questões crucias como guerra, pobreza, desigualdade, acesso à saúde, educação e justiça social parecem passar desapercebidos à consciência social devido a tanta insistência pública com o clima, temas do movimento woke, etc....
Antonio CD Justo
Texto completo e nota em Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=9117
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A IDEOLOGIA DO GÉNERO ELIMINA A DIFERENÇA E A HUMANIDADE
... O Papa dirigiu algumas palavras aos presentes da conferência para sublinhar a importância do encontro entre homens e mulheres, “porque hoje – diz ele – o perigo mais feio é a ideologia de género, que anula as diferenças”.
«Pedi estudos sobre esta feia ideologia do nosso tempo, que elimina diferenças e igualiza tudo; eliminar diferenças é eliminar a humanidade...
De facto, o problema surge quando associações de lésbicas, gays, inter e transgéneros pretendem igualar tudo de maneira a querer transformar a excepção em regra...
Não há maior diferença do que a que constitui cada pessoa humana no género humano e não há maior programa antidiscriminação do que a dignidade humana inviolável e o amor ao próximo com o consequente respeito por cada pessoa na sua maneira de ser como é. O perigo da defraudação da educação sexual pelo Estado é cada vez mais notório ao ser acompanhada por agendas anti família. O discurso público encontra-se tão condicionado e envenenado que até pessoas com grande idoneidade e saber evitam de se expressar sobre determinados assuntos do politicamente correcto para não serem discriminadas ou envolvidas em assuntos em que domina o preconceito.
António CD Justo
Texto completo e nota em Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=9119